- Sabe, de repente me bateu um medo... – Ele sorriu para Bill.
- Eu que o diga. – Murmurei analisando-os.
- Como assim? – Bill surpreendeu-se por eu falar.
- Não sei, já que vocês parecem mais MIB: os homens de preto. – Debochei.
- Porque? – Tom sorriu sacana. – Preferia que eu viesse te buscar no aeroporto vestido de gogo boy?
- Não precisa, você já é ridículo naturalmente. – Sorri.
- Você não me conhece, meia sombra. – Empurrou a placa com meu nome nos meus braços.
- Na verdade Bi, é porque nós somos meio que famosos... – Meio que famosos? Ninguém é "meio que famosos". – Então tentamos não chamar muita atenção.
- Com esse cocô de passarinho no lugar do seu cabelo? – Debochei. – Ah, claro. A última coisa que você espera é chamar atenção.
Notei uma garota um pouco mais atrás deles, analisando-os. Cada pedaço do corpo, assim como Tom fazia comigo. Acho que queria até pegar um fio do meu cabelo para fazer teste de DNA e descobrir qual shampoo eu uso.
- Acho que a sua tática genial pra não chamar atenção não deu muito certo. – Ironizei, apontando a garota com o olhar.
- Droga. – Murmurou Tom. - Vamos sair daqui, agora. – Bill assentiu com a cabeça.
Enquanto Tom carregava minhas malas e reclamava, Bill me guiava até o carro. Ao chegarmos Fui abrindo a porta e entrando.
- Ô madame! Eu não estou aqui pra carregar suas malas. – Reclamou Tom e eu o ignorei, fechando a porta do carro. Bill apenas ria.
- Eu te ajudo Tommy. – Debochou Bill sorrindo. Como ele conseguia sorrir a toda hora? Aquilo não dava câimbras?
Caminhei em direção à porta da enorme casa. Tinha seguranças por toda parte. Sim, ele eram "meio que famosos". Estiquei a mão em direção a porta, para abri-la, mas fui abordada por um cara de trancinhas.
- Sabia que a curiosidade matou o gato, meia sombra? – Tom disse empurrando minha mão e abrindo a porta.
- Que pena que o gato tem sete vidas. – Sorri.
Ele me olhou com desprezo, soltou um forte suspiro e entrou. E nossa, que casa! Uma estrutura incrível, uma arquitetura invejável e móveis... O que posso dizer? Eles eram "meio que famosos".
Segui pela sala repleta de quadros pendurados, mas esses quadros eram prêmios. Para falar a verdade, CD's. Olhei mais atentamente. Tokio Hotel. Tinha a foto do mais alto, Bill, que mais parecia uma menina. Tom, com suas roupas gordas, e dois outros garotos.
- Gostou? – Bill sorriu tocando meu ombro e admirando a parede, assim como eu.
- Tem certeza que você é "meio que famoso"? – Perguntei desviando-me da mão dele, que continuava postada em meu ombro.
- Ah, bom... Somos bem famosos. – Ele admitiu inutilmente.
- Nossa, isso mudou minha vida. – Grunhi subindo as escadas.
- Onde pensa que vai, meio metro? – Tom me repreendeu com uma lata de cerveja, enquanto eu subia as escadas.
- Para o quarto? – Murmurei.
- Na verdade Bi... – Bill começou como tentasse se desculpar. – Saber que você iria ficar um tempo conosco foi bem inesperado.
- Isso foi um elogio? – Murmurei para mim mesma.
- Então, você vai ter que ficar com um de nós. – Tom terminou o que Bill começara.
- E o que isso quer dizer?
- Que você vai dormir com um de nós, burra. – Tom grunhiu.
- Cara, sério – Me enfezei. – Meus pais estão sendo cremados nesse momento, dá um tempo, certo?
- Acho melhor você dormir comigo, Bi. – Disse Bill sério. Talvez a primeira vez que eu o vira serio por todo o curto tempo em que ficamos juntos.
- Minha preferência também é essa. – Lancei um último olhar para Tom e subi as escadas seguida de Bill.
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Como (não) se apaixonar por Tom Kaulitz
Fanfic"- O que é, pirralha? - Murmurou dando um estalo com a boca. - Tom! - O mais alto reclamou. - Deve ser ela. - Ela? - O que se dizia Tom surpreendeu-se. - Pensei que fosse mais bonita." "- Você é muito metida para alguém que acabou de chegar aqui...