Black And Riddle's

Isso não pode ser verdade

Poin't of view - Ethan Riddle.

Havia me perdido de Sn e de meus irmãos, e a angústia se ponderava de mim a cada passo que eu dava. A única coisa que eu conseguia fazer era torcer para que eles estivessem bem, seguros em algum lugar do castelo. A situação estava tensa, e a incerteza me deixava inquieta. Porra, aquela garota realmente mexia comigo de uma forma que eu nunca havia imaginado. Era como se sua presença tivesse deixado uma marca indelével em minha mente e coração.

Enquanto caminhava pelos corredores sombrios do castelo, cada eco dos meus passos parecia amplificar a solidão que me envolvia. A luz fraca das tochas nas paredes dançava, criando sombras que pareciam se mover como se estivessem vivas, espreitando-me em cada esquina. O ar estava pesado com a tensão do momento, e eu sentia uma pontada no peito que não conseguia ignorar. Nunca havia sentido uma dor como aquela antes; não era uma dor física, mas sim uma dor emocional, profunda e angustiante.

Era como se uma parte de mim estivesse faltando, um vazio que não conseguia preencher. Lembrei-me dos momentos compartilhados com Sn, Mattheo e até mesmo com Tom, das risadas, das batalhas travadas, as brigas, os momentos quentes cada mínimo detalhe ali presente. A sensação de perda me consumia, como se estivesse caminhando em direção ao desconhecido sem saber se encontraria o que procurava. O castelo parecia um labirinto interminável, suas paredes frias refletindo meu desespero.

Cada sala que passei parecia carregada de memórias — algumas boas, outras dolorosas.
Eu me perguntava se Sn estaria com Mattheo ou Tom, ela estava tão fraca, eu duvido que ela confessaria, mas ela estava a ponto de cair, se alguém a atacasse ela jamais resistiria.

A busca pela saída tornou-se mais do que uma simples necessidade física; era uma busca por segurança emocional e conexão. Eu precisava reencontrar Sn, Tom e Mattheo para sentir que tudo ainda fazia sentido, que nada de ruim havia acontecido, que no fim tudo iria ficar bem.

Segui caminhando, tentando manter a esperança viva dentro de mim. A cada passo dado, eu repetia mentalmente os nomes deles como uma oração — Sn, Tom, Mattheo — na esperança de que isso me levaria até eles. A dor no peito persistia, mas eu sabia que não poderia desistir; precisava encontrar a saída desse labirinto infernal.

Estava determinado, iria os encontrar, iríamos vencer essa guerra, eu tinha essa certeza.

Passo pelo portão do castelo e vejo Sn vindo até mim em passos largos, ela sorriu e me abraçou.

Você quase me matou de susto - Murmuro em seu ouvido. - Cadê Tom e Mattheo?

Com meu pai e Remus, achei que tinha perdido você - Ela acariciava meu rosto.

Precisamos ir, Voldemort deve estar em algum lugar, Harry iria lidar com ele. - Aperto a garota levemente antes de começarmos a andar.

Estávamos andando pelos corredores até que sinto a mão de Sn se desprender da minha.

Sn? - me viro mas não vejo a garota - puta que pariu!

Olho para trás preocupado.

Sn! - Grito e vejo ela voltando com uma garotinha nos braços.

Não podia a deixar aqui - Digo e percebo alguém atrás dela.

Sn sai daí - Grito pegando a varinha mas tudo foi tão rápido que só me lembro de uma luz verde invadir meus olhos e ver Sn sorrir para mim antes de cair no chão. Isso não podia ser verdade.