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Dizer que você ficou surpresa quando seu namorado, Satoru, chegou em casa com uma criança era pouco. Você só conseguia olhar, boquiaberta, enquanto ouvia seu namorado tagarelando sem parar com um sorriso no rosto e apresentando o menino de 8 anos que estava na sua frente.
Nos primeiros meses, foi difícil fazer a pequena Megumi se abrir para vocês dois. Ele era bem fechado. O que não te surpreendeu. Ele estava morando com dois adolescentes. Mas ainda assim, levou bastante tempo. Agora, ele faz comentários ruins para qualquer idiotice que Satoru faz e diz, e você só consegue rir de volta, ganhando um beicinho do cara alto.
Você e Satoru estavam na cama, prontos para dormir a qualquer momento. Você estava aninhada contra o peito dele enquanto o braço dele cobria seu corpo firmemente, esfregando pequenos círculos em suas costas suavemente. Vocês dois estavam lentamente caindo no sono quando uma batida repentina na porta do seu quarto interrompeu. Você se sentou na cama, murmurando um suave "entre" antes de ver o pequeno corpo de Megumi aparecer lentamente na escuridão.
Com isso, Satoru também se sentou na cama. Olhando para Megumi com uma inclinação de cabeça.
A preocupação estava estampada em seu rosto, suas sobrancelhas franzidas enquanto você olhava para o garotinho tremendo a alguns metros de distância. "O que há de errado, Megs?"
Ele tentou falar, sua voz tremendo.
"Pesadelo?" Você perguntou, um olhar suave e conhecedor estampado em seu rosto. A pequena Megumi assentiu, abraçando seu cachorro de pelúcia perto do peito com força. Satoru deu um tapinha na mão no local entre vocês dois, a outra mão passando pelo cabelo cansado. "Venha aqui, amigo."
O pequeno Gumi estava relutante no início, ele sentiu que estava exagerando. No entanto, bastou um sorriso suave seu e ele estava se arrastando em direção à cama. Ele subiu, acomodando-se confortavelmente entre você e Satoru.
Você colocou o cobertor fofo sobre seu pequeno corpo e passou os dedos pelos cabelos negros, cantarolando suavemente enquanto sua respiração diminuía e ele adormecia. Satoru só conseguia assistir com afeição girando em seu estômago.
Ele se sentiu tão... sortudo. Tão completo.
Alguns minutos se passaram e você também adormeceu. Satoru sorriu suavemente, colocando o braço sobre as duas figuras, segurando vocês dois perto enquanto o sono o consumia.
