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A ÚLTIMA COISA QUE Jason chamaria a si mesmo era de um mau perdedor. Se houvesse um vencedor, tinha que haver um perdedor, e se ele perdesse, ele simplesmente viveria com isso e seguiria em frente.
No entanto, essa perda parecia mexer com seus nervos da pior maneira.
Ele estava carente e desesperado.
Carente e desesperado para arranhar ou atacar algo, mas em vez disso ele decidiu passar seu tempo sob a água dos chuveiros do vestiário.
O banheiro era de um tom de azul, as paredes eram claras em contraste com os azulejos de tom oceano profundo dos chuveiros, quase se opondo ao temperamento leve que ele ainda tinha.
A água cobria sua pele, pintando sobre seus hematomas e cicatrizes que adornavam seu corpo. Isso o acalmava quase, mas não poderia distraí-lo do aborrecimento que sentia por sua perda patética.
Ele poderia ter vencido, ele sabia que poderia ter vencido e ainda assim deixou essa chance passar. Batendo o punho contra a parede, ele ainda ansiava por uma chance de se limpar dessa angústia intoxicante e venenosa de seu corpo.
Ele ansiava por você.
No entanto, coincidentemente, a única coisa que ele mais ansiava entrou no vestiário silenciosamente, tentando evitar alimentar sua frustração.
"Jason?" Você gritou, cruzando os braços enquanto se inclinava contra os armários, seus olhos suavemente olhando para seu corpo nu. Você poderia facilmente dizer que ele estava tenso, pela maneira como seu corpo se curvava em decepção, seus músculos tensos sob sua pele.
"Venha aqui", ele acenou, apoiando as costas contra os azulejos do chuveiro enquanto olhava para sua postura frenética.
Você levantou as sobrancelhas para o tom instrutivo, mas ansioso, entendendo lentamente que ele não queria simplesmente falar com você, mas queria se livrar de sua turbulência te fodendo sem sentido. Indo até os chuveiros, você se despiu, entrando na seção do vestiário que parecia uma sauna. As mãos dele foram até sua cintura enquanto ele te girava, empurrando suas costas contra a parede fria.
"Porra, eu preciso de você", ele murmurou, apoiando a cabeça em seu ombro enquanto seus dedos corriam suavemente pelos fios encharcados de seu cabelo. Você podia sentir seu pau semi-endurecido pressionando contra seu torso, um pequeno gemido saindo de seus lábios enquanto sua outra mão envolvia seu eixo latejante, seu polegar correndo sobre sua ponta vazando. Girando você em suas mãos, ele sentiu você tremer sob seu toque enquanto sua frente pressionava contra a parede.
"Deus, eu estou tão bravo pra caralho", ele murmurou baixinho, pressionando um beijo em seu pescoço enquanto seu pau deslizava para dentro de você, suas paredes pegajosas apertando em volta de seu comprimento.
"Porra ──", você gemeu, fechando seus olhos semicerrados enquanto suas mãos agarravam firmemente sua cintura, estabelecendo um ritmo constante para si mesmo enquanto sua ponta roçava seu ponto mais sensível. "Você merecia vencer, baby", você o confortou, sua fala ofegante. Uma de suas mãos rastejou para acariciar seu seio, o som de carne colidindo abafado no chuveiro.
"Deveria ter sido você", você soluçou, gemidos caindo suavemente de seus lábios enquanto ele batia em você, sua figura tensa desamarrava seu temperamento enquanto ele te fodia, seus quadris encontrando os dele enquanto você se apertava em torno dele em desespero.
Os dedos dele pressionaram a carne carnuda do seu estômago enquanto ele forçava sua circunferência dentro da sua boceta repetidamente, sua boceta vibrando ao redor do pau dele, seu audível molhado e escorregadio misturado com seus suspiros e xingamentos.
"Sim, deveria ter sido", ele resmungou, colocando a cabeça na curva do seu pescoço antes de pressionar um beijo em seu ombro, seus movimentos se tornando descontrolados enquanto ele soltava gemidos abafados. "Deveria ter sido eu lá em cima."
O prazer dolorido tomou conta de você, a ponto de a ideia de alguém entrar e pegar vocês dois ter saído da sua mente. Suas costas arquearam em seu peito enquanto ele entrava e saía de você, forçando sua mente a um estado de embriaguez.
"Você parecia tão bem", você sussurrou, engasgando com seus gemidos. "Eu precisava tanto de você", você acrescentou, confessando que sua mente tinha sido consumida por pensamentos obscenos durante toda a luta.
"Notei que você estava me encarando com aqueles seus olhos", Jason cantarolou, perseguindo os seus e sua liberação enquanto ele a embalava em seus braços, empurrando contra você com mais força.
Logo, você se dobrou embaixo dele enquanto soltava um pequeno grito, jorrando sobre seu pau agora amolecido enquanto ele a enchia com sua carga. Ele soltou uma pequena risada quando sentiu você tremer, finalmente mostrando sua falta de raiva.
"Vamos para casa", você estremeceu, inclinando-se para o toque dele enquanto se banhava na água ainda pingando e morna do chuveiro, e tudo o que ele fez foi assentir.
