Gojo Satoru
"Olhe para o meu garotinho, ele se parece comigo, que destruidor de corações você será quando ficar mais velho!" Ele elogia seu filho de dois anos, Kenji Gojo.
"Toru, pare de tentar transformar nosso filho em uma vagabunda." Satoru se vira para você com um suspiro alto, olhos arregalados, e isso faz seu garotinho rir.
"Como você pôde dizer essas palavras na frente dele? Não dê ouvidos à mamãe. Papai nunca foi um brincalhão. Nunca!" Kenji não tem ideia do que está acontecendo, ele apenas ri do drama do pai.
"Oh, irmão, espero que ele não se transforme em uma rainha do drama como você. E sim, você era um brincalhão antes de eu ficar com você. Lembra quando você beijou minha amiga e, tipo, dez minutos depois, tentou me beijar?" Satoru era uma ameaça na faculdade. Toda vez que você menciona aquela lembrança específica da faculdade, ele sempre diz-
"Ugh, culpe o Suguru! Foi ele quem me fez tomar shots quando eu não gostava de beber." Aí está. Essa foi a desculpa para trair você e seu melhor amigo naquela época.
"Guarde para alguém que acredite em você. Kenji, não seja como o papai quando crescer, ok?" Seu marido sabe que você está brincando, mas ele não consegue evitar choramingar e sentir que você está sendo contra ele.
"Otay mamãe! Papai é hooeeee. Hoe hoe hoe. Feliz Natal!" Seu pobre garotinho acha que está dizendo o barulho que o Papai Noel faz em vez de um termo depreciativo e é hilário.
Claro que você o encoraja, "Papai é o quê?"
"Hoe!" Kenji grita com um sorriso no rosto. Satoru franze a testa perdendo sua brincadeira.
"E-eu acho que minha família me odeia... ninguém me ama." Ele suspira alto para vender para vocês, mas vocês não compram. Ele se senta no canto fingindo chorar. "Boo hoo..." Kenji cambaleia até seu pai dando tapinhas em sua cabeça.
"Não chore, papai, você não é uma vadia. Você, papai." Satoru finge um suspiro alto quando ouve seu filho confortá-lo, pensando que Satoru está realmente chorando.
"Sério?!" Ele pergunta ao garotinho parado ao lado dele.
"É, papai é legal!!" Satoru ri, pega seu garotinho e o joga no ar. A pequena criança de cabelos brancos grita de alegria quando seu pai o pega, e você não pode negar que todos os problemas que você e Satoru tiveram em seu relacionamento valeram a pena ver isso.
Geto Suguru
"E então, o monstro comeu as gêmeas que não foram dormir na hora de dormir-"
"Ooooookay. Acho que já chega de histórias de hora de dormir do papai." Você diz levando suas meninas para a cama, Hana parece assustada, mas os olhos de Kana estão brilhando de curiosidade.
"Awww, mamãe, estava ficando bom!" Kana choraminga, você sabe que ela quer ouvir qualquer outra coisa que Suguru invente na hora, mas ele assustou Hana, que parece querer chorar.
"Eu sei, querida, mas acho que Hana não gostou muito dessa história." As meninas têm seis anos e estão cheias de energia o tempo todo.
"Vamos, querida, deixe-me contar o resto para Kana." Suguru combina com o tom da filha, sabendo que você vai desistir.
"Tudo bem, tudo bem, mas você precisa se desculpar com Hana, olhe para ela." Seu marido olha para sua filha gêmea mais nova e se sente meio mal por assustá-la daquele jeito. Suguru gosta de contar histórias assustadoras e mitos para suas garotas, assim como seu pai fez com ele. Ele sempre achou que elas eram super legais.
"Oh, Hana, menina doce. Papai, desculpe. Eu não queria te assustar daquele jeito. Que tal eu contar uma história diferente para você e sua irmã?" Hana parece um pouco desconfiada, assim como você, mas Suguru lhe concede um sorriso. Ele sabe que você confia nele, então você lhe dá um olhar severo antes de beijar sua testa.