A paixonite

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Nos dias e semanas que se seguiram ao primeiro beijo, Dogday e Catnap se aproximaram de uma maneira que jamais imaginariam. As visitas se tornaram mais frequentes, e a vida cotidiana começou a girar em torno de uma nova rotina confortável: o café da manhã juntos, filmes no sofá, jantares improvisados e longas conversas que varavam a madrugada. A cada pequeno gesto, o vínculo entre eles se fortalecia.

Havia algo nos olhos de Catnap que fazia o coração de Dogday acelerar sempre que ele o olhava, uma espécie de segurança que o tranquilizava, mesmo nos momentos mais silenciosos. Aos poucos, ele começou a se sentir mais à vontade, e as barreiras que sempre mantivera ao redor de si começaram a cair, uma a uma.

Uma noite, Dogday foi surpreendido ao voltar para casa e encontrar Catnap esperando por ele com um sorriso travesso e uma mesa cuidadosamente arrumada para o jantar.

— É uma ocasião especial? — perguntou Dogday, rindo enquanto observava o esforço óbvio que Catnap tinha colocado na preparação.

Catnap deu de ombros, tentando parecer casual.

— Pensei que seria bom ter uma noite só nossa, longe de tudo. — Ele estendeu uma taça de vinho a Dogday, e os dois brindaram, trocando um olhar carregado de significados.

Naquela noite, conversaram sobre tudo e sobre nada, rindo e Dogday se viu contando coisas que nunca havia revelado a ninguém. Quando as horas se estenderam, Catnap o puxou para mais perto, e eles se perderam em um abraço apertado, uma proximidade que aquecia o coração de ambos.

Os dias continuaram assim, com Catnap e Dogday se tornando quase inseparáveis. Em uma tarde chuvosa, enquanto observavam a tempestade pela janela, Dogday virou-se para Catnap, com uma expressão contemplativa.

— Nunca achei que ficaria tão preso a alguém — ele confessou, com um leve sorriso. — É... estranho, mas bom.

Catnap o puxou para mais perto, brincando com os cabelos de Dogday enquanto o encarava com carinho.

— Então, se acostume. Não vou a lugar algum — murmurou Catnap, sua voz suave, mas determinada.

Eles passaram a compartilhar tudo, até as pequenas manias e rotinas diárias que agora se tornavam parte de algo maior. Aos poucos, o relacionamento entre eles deixou de ser apenas uma conexão passageira, transformando-se em algo que ambos sentiam ser duradouro.

Em outra noite, enquanto dormiam juntos, Dogday acordou e, por um instante, observou Catnap ao seu lado, com a respiração tranquila e o rosto sereno. Ele não pôde deixar de sorrir, imaginando o futuro que poderiam construir.

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O capítulo foi menor, já que eu parei de postar diariamente para ajustar o roteiro da história, criando um final que dê gancho para um segundo livro.

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⏰ Última atualização: Oct 30 ⏰

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Entre o Silêncio e o Caos (Catnap x Dogday)Onde histórias criam vida. Descubra agora