Nick ou Britt? (Nicholas Alexander Chavez Fanfic) - FINALIZADA

.seis.

- BARBARA -

Eu sabia o que eu queria e o que eu queria era não ter que viajar com Nicholas. No entanto, eu não tinha saída. Eu já havia dito que sim e já era a manhã da viagem.

Despedi-me de Brittany e fui até um Café que ficava perto do trabalho para que Nicholas me buscasse lá. Arrumei apenas uma mochila, com roupas velhas e sapatos confortáveis. Não havia razão nenhuma para eu me arrumar e ouvir qualquer piadinha vinda do cretino. Eu estava pronta para viajar, tirar as fotos, resolver o problema de Brittany e passar o resto da eternidade longe de Nicholas.

Enquanto eu tomava meu café gelado e escutava Rihanna nos meus fones de ouvido gigantes, Nicholas parou o carro em frente ao Café. Fiquei observando-o de longe, cantando a letra de "Man Down" baixinho. Nicholas saiu do carro como se fosse dono da rua, de óculos escuros, e batendo a porta. Continuei a observá-lo, vendo-o se encostar no carro e cruzar os braços.

Rum pom pom pom rum pom pom pom rum pom pom pom... fiz uma arma com a mão, logo vendo Nicholas me notar. Ele sorriu para mim, mostrando um sorriso mais iluminado do que a blusa branca dele. Filho da puta.

Arrumei minha mochila nas costas e caminhei até Nicholas. Ele abaixou um pouco os óculos, como se quisesse me observar direito.

- Bom dia - disse ele, esticando a mão para me cumprimentar.

- Bom dia - respondi, colocando meu copo quase vazio na mão dele - joga fora pra mim, obrigada.

Caminhei até o banco do carona, ouvindo Nicholas rir de leve. Pode rir, babaca. O jogo é meu. Coloquei minha mochila no banco de trás e sentei no banco da frente. Nicholas caminhou para o lado de dentro do Café, me deixando sozinha. Olhei ao meu redor e finalmente notei o cheiro de perfume masculino no carro. Meu Deus, era cada golpe baixo que aquele menino usava...

Eu podia apostar que as meninas ficavam loucas com o cheiro de homem no carro dele quando entravam. Abri o porta-luvas para ver o que tinha e só encontrei óculos escuros, camisinha e alguns recibos.

Analisei o carro todo e não encontrei nada suspeito. Parecia muito bem cuidado. Em poucos minutos Nicholas apareceu, com um monte de balas, água e chocolate.

- Aqui - disse ele, colocando tudo no meu colo - segura pra mim.

- Você precisa de tudo isso?

- Com certeza. São 17 horas de viagem. - Ele olhou para mim, dando um sorriso. - Dezessete horas só eu e você, bebezinha.

Nicholas ligou o carro.

- Ok, vamos começar com as nossas regras, então.

- Tá bom - disse ele - uma musica você, uma musica eu - falou, olhando para trás para sair com o carro.

- Segunda regra: nada de usar a palavra "bebezinha" nesse carro. Tá totalmente proibido. Se me chamar de bebezinha, você perde o direito de escolher sua música e passa a vez pra mim.

- Combinado - disse ele, voltando a olhar para frente e acelerando.

- Terceira regra! - gritei, segurando no banco - você vai dirigir nos limites de velocidade - anunciei, vendo-o desacelerar - ou vai perder o direto de dirigir.

- E quem vai dirigir? - perguntou ele, pegando uma bala no meu colo.

- Eu.

Nicholas gargalhou, abrindo a bala usando uma mão e a boca.

- Nem pensar. A gente ainda não chegou nesse nível de confiança - disse, amassando o papel e colocando-o num saco plástico que ficava entre eu e ele - você não vai dirigir meu carro.