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🌹|𝙈𝘼𝘿𝘿𝙔 🌹|𝙊𝙉
— Posso até ser sua, mas não pense que isso significa que você pode me controlar. Eu não sou propriedade de ninguém. - eu falo tirando a mão dele da minha nuca.
— Se você quer se fazer de difícil, eu adoro um desafio. Mas não se esqueça, quanto mais você resiste, mais prazer eu vou ter em te fazer sucumbir ao que somos. - ele fala passando a mão na minha coxa.
— Eu não sou sua propriedade, então para de obsessão! Se quer algo comigo, precisa aprender a me respeitar e dar espaço. - eu falo ficando estressada.
— Certo. - ele se levanta e sai do quarto.
Medo de ele fazer mais alguma merda.
Porque ele é tão obcecado por mim?
(...)
Dois dias depois recebemos alta então eu e Anna fomos para casa, mas dessa vez ficamos juntas.
No quarto da Anna...
— Amiga, vamos beber e fofocar? - Anna sugere com um sorriso no rosto.
— Pode ser, tem tempo que não me encho de bebida. - Eu falo colocando meu celular na cama e sentando.
— Na última vez você vomitou tudo. - Anna fala rindo.
— Sua mentirosa do caralho, foi você que vomitou tudo! - eu falo e a gente começa a rir juntas. — Vou ver se tem Vinho na cozinha. - eu falo me levantando e saindo do quarto indo em direção a cozinha.
Quando eu vou para cozinha eu vejo Hugo sentado mexendo no celular bebendo alguma coisa.
Ele começa a me olhar com um olhar profundo, mas eu o ignoro, pego a vodka e vou para o quarto.
Ele tem que aprender a ser menos tóxico, apesar que eu até gosto um pouco desse jeitinho dele, mas agora falar que ficou duro me vendo coberta de sangue já é maluquice.
Eu e Anna começamos a resenhar e beber por um tempo até ficarmos bêbadas.
Muito tempo a gente não fica assim.
3 horas da manhã e o barulho das nossas risadas tomava a casa toda, estávamos cheia de água. (No caso bebida no cu.)
logo alguém abre a porta.
— Tem como vocês parar de rir, eu tô tentando dormir, eu trabalho amanhã! - Hugo fala com voz de sono já estressado tomando a nossa atenção para ele.
Logo nós duas se olha e começamos a rir, estávamos muito em alta.
— Ele nem trabalha. — Anna fala se acabando na risada, nos duas estávamos quase morrendo de tanto rir o que faz Hugo respirar fundo e revirar o olho.
— "Eu sou um assassino, mas não se preocupe, eu trabalho! Só que meu chefe é bem exigente e não me deixa tirar férias... sempre me pede para 'eliminar' as folgas!" — eu falo rindo e um clima tenso toma o quarto. — Porra, falei merda. - eu cochicho tampando a boca olhando para Anna e o Hugo que estavam sério, mas logo Anna solta várias risadas como se fosse vômitos saindo da boca dela.
A gente se acaba de rir não estando com um pingo de noção, Hugo estava de cara fechada no canto da porta, mas logo ele sai e fecha a porta.
(...)
5 horas da manhã eu acabo acordando com sede ainda bêbada.
Que caralho, porque eu fui beber...
Eu vejo quase tudo girando.
Logo eu vou para cozinha beber água, mas acabo me esbarrando em alguém que estava no meio da cozinha.
Quando eu levanto a minha cabeça para ver quem é, era o Hugo.
Ele estava segurando o meu braço e a minha cintura.
— Me larga. - eu falo com voz bêbada e tonta tentando tirar a mão dele do meu corpo.
— Tenho certeza que se eu te largar você vai cair. - ele fala com uma expressão séria no rosto.
Esse olhar marrento dele me deixa cheia de tesão.
— Me solta caralho! - eu falo em tom alto tentando me soltar quase caindo de bêbada o que faz ele me pegar mais firme ainda, ele me pega no colo me colocando em seu ombro fazendo bater nele tentando sair.
Ele me coloca em seu quarto sentada.
— Fica quietinha aí. - ele fala pegando a garrafa de água e bebendo.
— Eu só queria uma água, quero dormir, essa roupa tá me apertando, eu quero tomar banho, eu quero ir pra casa, eu quero meu irmão. - eu reclamo com uma cara emburrada.
— Você quer tudo. - Hugo fala rindo pegando a garrafa de água e me dando.
— Mas tá da sua boca... - eu cochicho ainda reclamando logo virando a garrafa para beber.
— Você já colocou a boca em lugar pior e tá reclamando. - ele fala pegando a garrafa. — O banheiro é logo ali, pode ir tomar banho para dormir. — ele fala e eu me levanto quase caindo, mas logo ele me segura.
Ele respira fundo e me ajuda a ir pro banheiro.
— Vou precisar te dar banho? - Hugo pergunta ainda me segurando.
— Não! Eu sei tomar banho sozinha. - eu reclamo tirando a mão dele do meu braço. — Sai daqui, não vou tirar minha roupa na sua frente. - eu falo e ele sorri.
— Não tem nada aí que eu não já vi. - ele fala me olhando com um olhar malicioso de baixo pra cima. - E se você cair e bater a cabeça? - ele pergunta olhando em meus olhos fazendo eu revirar o olho e tirar a roupa.
Eu não liguei e entrei no chuveiro e comecei a tomar banho.
Ele não tirava os olhos de mim.
Eu acabo escorregando, mas logo ele vem em minha direção se molhando me segurando.
— Me solta! - eu reclamo, mas ele não me solta sabendo que eu iria cair.
Logo ele me puxa e começa a passar sabonete em meu corpo com uma expressão séria no rosto fazendo eu ficar quieta com uma cara emburrada no rosto, ele começa a me dar banho até pegar a toalha e me enrolar.
Ele me coloca sentada na cama e procura uma roupa dele para mim no guarda roupa.
Ele estava de costas todo molhado, sua camisa molhada marcava suas costas fortes e largas.
— Você está todo molhado. - eu falo e ele tira sua camisa e balança o cabelo.
Logo ele pega uma camisa preta e uma bermuda preta dele e me dá para eu vestir.
Ele pega uma roupa dele e começa a se trocar na minha frente.
Porque ele faz isso, que diabo.
Eu estava tentando evitar ele ao máximo.
Logo me viro de costas e me visto.
Eu me deito na cama e sinto o seu cheiro no lençol o que faz eu ficar confortável e com sono.
Ele coloca uma bermuda sem nada por baixo, fica sem camisa e se deita e liga a televisão colocando em jogo de futebol em volume baixo, logo ele me puxa e eu deito em seu peito abraçando ele com minha perna em cima da sua.
Estava tão confortável em cima do seu corpo sentindo o seu cheiro que acabei dormindo com ele fazendo me fazendo um cafuné.
