VIII: O sequestro.

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               "𝙀𝙪 𝙨𝙤 𝙦𝙪𝙚𝙧𝙤 𝙫𝙞𝙫𝙚𝙧 𝙤 𝙢𝙤𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤..."

🌹|𝙈𝘼𝘿𝘿𝙔🌹|𝙊𝙉

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— Me conta o que aconteceu Mah. - Jenny fala tentando me acalmar enquanto eu não parava de chorar desesperada pelo oque tinha visto.

Logo eu acabo contando tudo para ela.

Provavelmente Anna estava pior no quarto, é horrível saber que seu irmão é um assassino.

— Meu Deus, amiga vai ficar tudo bem. - Jenny fala surpresa com o que eu tinha contado.

Ela estava me acalmando.

Jenny eu sei que é uma pessoa que eu posso confiar para tudo.

Pra ser sincera, eu nem sei em confiar mais...

Logo Hugo aparece com lenhas na mão colocando na fogueira e me encara sem entender nada.

Logo eu não aguento, limpo minhas lágrimas ainda tremendo e vou para dentro de casa.

Vou para o quarto e fico lá chorando, quando fui pegar o colar que ele tinha me dado pra arrancar ele não estava mais no meu pescoço.

Eu deixei cair lá?...

Logo alguém abre a porta.

Era Hugo.

Ele se aproxima e pergunta o que aconteceu alisando o meu cabelo.

— Não é nada, me dá um tempo. - eu falo tirando a mão dele do meu cabelo.

Ele fica preocupado, mas logo saí.

O tarot estava certo, quem eu menos esperava...

(...)

Os 3 dias de viagem que a gente passou eu fiquei o tempo todo o ignorando e de cara fechada.

Anna estava pior, até com ela eu não estava falando direito.

Na hora de ir embora eu tive que ir com Hugo, o tempo todo eu fiquei calada.

Hugo também estava de cara fechada, ele estava puto, acho que foi porque eu o ignorei a viagem inteira.

— Esse colar é seu, estava jogado na floresta. - ele pega o colar que eu deixei cair na casinha e me dá na mão sem olhar nos meus olhos.

Eu pego o colar e fico segurando.

Logo ele para o carro em uma estrada.

— Porque parou? - eu pergunto ficando preocupada.

— Não confia mais em mim? Eu sei que você sabe. - ele fala me olhando.

Meus olhos enchem de lágrimas, mas logo viro o rosto pra janela.

— Tudo o que eu fiz foi pra te proteger. - ele fala.

— Isso não é proteção, sim obsessão, nunca devia ter me envolvido com você. - eu cochicho e ele continua me encarando.

Logo eu me viro para ele.

— Eu quero ir pra minha casa! - eu falo o que faz ele andar o carro.

Quando eu chego em casa às 20h00 decido dormir um pouco.

Eu estava exausta.

Logo a luz da casa acaba.

Que caralho em, Davi e Levi nem em casa estão, foram pra porra de paredão.

— Estava esperando só o momento de você ficar sozinha princesa... - Ghost fala.

Eu não conseguia ver nada.

Puta merda, o que essa desgraça vai fazer comigo?

Ele pega uma agulha injetando um líquido em mim fazendo eu apagar.

Quando eu acordo eu acordo em uma casa abandonada amarrada.

— Oque é isso?! - eu fico apavorada e assustada.

Tinha um monte de corpos mortos no chão, o fedor estava horrível.

Eu começo a gritar e chorar, mas nada acontece ele só faz rir.

— Se você não é minha, não é mais de ninguém. - ele fala rindo. — Cade aquele vagabundo do seu dono, chama por ele agora! Eu preciso matar esse filha da puta. - ele fala pegando no meu rosto com força.

— Ele não é o meu dono, me solta daqui seu maluco! - eu grito.

— Tudo bem então, se você não quer chamar... - Ele fala enfiando uma faca na minha perna.

Eu grito de dor.

— Não vai salvar sua bruxinha seu pau no cu?! - ele grita esperando que Hugo venha.

Ou no caso Ghostface.

— Grita por ele agora! - ele fala com um olhar de fúria no rosto colocando a faca no meu pescoço.

— Hugo! - Eu grito o nome dele chorando.

— Não vai responder? Então vou dar um fim em isso. - ele fala apontando a faca em mim, mas logo escuto barulho de tiro.

Era Hugo vestido de gosthface que atirou no Ghost apontando uma arma para ele vindo em minha direção.

— Sai de perto dela! - Hugo fala em um tom de raiva.

— Decidiu aparecer seu filho da puta? - Ele fala rindo, mas logo ele é interrompido por uma facada nas costas.

Eu consegui desamarrar o meu braço e peguei a faca que estava no chão.

Meu rosto e minha roupa estava coberta de sangue.

Eu estava tremendo o que faz a faca cair no chão.

Hugo fica me encarando abaixando a arma devagar.

Logo tiro a corda do meu pé e acabo caindo de fraqueza, pois tinha levado uma facada na perna.

Hugo tira a máscara com outra por baixo e corre em minha direção.

Eu estava chorando de dor.

— Puta merda... - Hugo sussurra vendo a minha perna.

Eu acabo desmaiando.

— Maddy porra não desmaia não caralho! - Hugo fala nervoso.

Ele me pega no colo e me coloca no carro indo em direção a emergência.

(...)

Eu acabo acordando no hospital com Hugo sentado na minha frente dormindo.

Logo ele acorda e me vê consciente.

— Amor? - Hugo fica feliz por eu ter acordado e pega na minha mão começando a chorar. — Me desculpa por não ter cuidado o suficiente de você. - ele fala chorando com a cabeça abaixada.

Eu estava sem reação.

Eu nunca tinha o visto chorar, nem pela morte da mãe ele chorou na minha frente.

— Eu não quero perder mais ninguém... - ele sussurra ainda chorando.

De tanto gritar o médico avisou que eu ia ficar sem voz por um tempo até me recuperar.

Eu abro um sorriso sem mostrar os dentes e dou um beijinho na testa dele.

Hugo é um tipo de pessoa que é difícil de se abalar fácil, última vez que eu o vi chorar foi quando eu tava com 5 anos e ele 9 com a morte da avó.

Depois disso nunca mais o vi.

O Davi e o Levi foram me visitar preocupados.

A Anna e a Jenny foram juntas.

— Sua puta, você levou uma facada e nem me chamou pra você não se sentir sozinha. - Anna fala chorando e eu começo a rir.

Depois de um tempo eu fui para casa e quem cuidou de mim foi a Anna.

CARA FANTASMAOnde histórias criam vida. Descubra agora