XVIII: Assassino!

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                        𝙈𝙚 𝙙𝙚𝙨𝙘𝙪𝙡𝙥𝙚, 𝙜𝙖𝙧𝙤𝙩𝙖...

                        𝙈𝙚 𝙙𝙚𝙨𝙘𝙪𝙡𝙥𝙚, 𝙜𝙖𝙧𝙤𝙩𝙖

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🌹|𝙈𝘼𝘿𝘿𝙔
🌹|𝙊𝙉

Tomamos café nós três juntos e eu fiquei no quarto fofocando com a Anna.

— Ele é perfeito Anna, só acho que ele tem que parar de matar. - eu falo com Anna.

— Se eu souber que ele voltou a matar eu vou meter ele no murro. - Anna fala.

— Mas amiga, e você e o Davi? - eu pergunto curiosa sabendo que tem algo rolando entre os dois.

Ela começa a rir batendo em meu braço.

— Aah menina, a gente tá conversando, realmente tá rolando um clima. - ela fala empolgada.

— Vou logo avisando, meu irmão não presta, então não se iluda. - eu falo.

— Parece que você nem conhece a Anninha que você tem de amiga, é mais fácil ele se iludir por mim. - ela fala soltando uma gargalhada.

— Aiai. - eu cochicho rindo.

— Eu tô com fome, bora no mercado comprar alguma coisa para comer. - Anna sugere.

Logo fomos pro mercado.

Na volta acabamos dando de cara com o Davi.

— Tá fazendo o que aqui pedaço de mal caminho? - ele me pergunta.

— Não interessa, o que é isso no saco? - pergunto me referindo ao saco de compras que ele estava na mão.

— Doce. - ele fala provocando.

— É né gostoso, quando o gato não tá o rato faz a festa. - eu falo rindo e ele revira os olhos.

Anna parecia um pouco mais introvertida na frente dele.

Às vezes eu costumo destruir relacionamentos, mas hoje vou tentar juntar.

Operação cupido.

— Não vai lá pra casa não? - Davi pergunta logo depois olhando para Anna que estava calada em seu canto.

Ela nunca foi de ficar calada.

— Qual foi feiticeira? - Davi pergunta pra Anna notando que estava mais quieta do que o normal.

Antes que Anna falasse algo eu a corto.

— É porque ela perdeu um brinco naquele beco ali. - falo apontando pro beco. - e esse brinco foi muito caro que Hugo deu para ela de aniversário.

— Eu ajudo a procurar. - Davi se oferece com os olhos em Anna que estava olhando para mim com um olhar mortal.

Ela não parava de me beliscar.

— Amiga, sabe o que a gente esqueceu? O leite condensado, vou lá buscar, por enquanto vai procurando aí. - falo dando um beijo em sua bochecha e correndo em direção ao mercado.

Porra, eu sou foda!

Anna vai ficar puta comigo, mas eu vou ficar mais ainda se não ter rolado uma química.

Eu pego o leite condensado e vou pro caixa pagar, mas acabo escutando barulho de tiros.

Eu já fico nervosa pensando no Davi e na Anna.

Eu fiquei desesperada sem saber o que fazer, os tiros não paravam.

Puta merda.

Todos do mercado se abaixaram e se esconderam, fui a única que ficou em pé, tirando os dois homens que estavam fechando o mercado.

Eu estava entrando em pânico, já colocando a culpa em mim mesma por ter deixado os dois sozinhos.

Que desgraça.

Meus olhos viram para um espelho que tinha no caixa, aparece o meu pai atrás de mim.

O que ele quer agora?

— Se eu fosse você eu iria lá verificar. - ele fala rindo enquanto some.

Logo fui correndo para o lado de fora antes que fechassem a porta.

Eu corri até a direção do beco, mas eu não vi ninguém.

Fui andando pelo beco até achar uma rua deserta, eu olho pro lado no chão e vejo 4 homens caídos mortos.

Eu arregalei os olhos colocando a mão na boca, dei um passo para trás tirando a faca do meu pai da bolsa, mas logo sou surpreendida com uma mão na minha boca, mas por impulso eu cortei sua mão fazendo a mão sair da minha boca e eu me virar apontando a faca.

Vai tomar no cu...

Era um homem vestido de ghostface, pelo cheiro eu já sabia quem era.

— Que desgraça Hugo! - eu falo abaixando a faca enquanto ele abaixa a máscara.

— Afiada como sempre bruxa. - ele fala abrindo aquele sorriso que me deixa fraca no rosto e segurando sua mão cortada.

Mas eu estava com tanta raiva dele que nem para isso eu liguei.

— Porque você matou esses homens?! - eu pergunto apontando para os corpos com a faca sem olhar para trás.

— Maddy, não vou precisar responder isso, vamos para casa. - Hugo fala tentando fugir da situação puxando o meu braço.

Logo eu dou outro corte nele fazendo o mesmo gemer de dor e olhar para mim com uma expressão séria no rosto.

— Você é maluca?! - ele pergunta em tom alto.

— Abaixe o tom para falar comigo. - eu falo apontando a faca para ele fazendo ele sorrir e ficar de frente a mim levantando os braços. — Porque você matou aqueles homens Walker?! - eu pergunto novamente.

— Porque eles não merecem viver. - Hugo responde em um tom sério.

— Puta merda Hugo, isso não é resposta! - eu falo em tom alto com lágrimas nos olhos olhando em seus olhos verdes sombrios de pecado.

— Você não quer uma resposta direta? Tá aí a resposta, sendo bom ou não para você, infelizmente seu homem é um assassino e você vai ter que aceitar isso! - ele fala se aproximando de mim e do meu rosto. — Que nem o seu pai, não quer continuar esse legado bruxa? - ele sussurra no meu ouvido o que fazia eu tremer, mas dessa vez não era de tesão, era de raiva.

Logo eu o empurro.

— Hugo, se for para ser assim não vai dar certo. - eu falo o olhando com lágrimas caindo, mas logo eu enxugo.

— O que não vai dar certo Maddy? - Hugo pergunta já desconfiado não tirando os olhos dele dos meus.

— A porra do nosso namoro, eu não quero mais! - eu falo com firmeza e ele relaxa o seu olhar.

Logo sou surpreendida com um soco.

CARA FANTASMAOnde histórias criam vida. Descubra agora