XXIII: O sequestro da Mely...

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"𝙊 𝙢𝙤𝙣𝙨𝙩𝙧𝙤 𝙛𝙤𝙞 𝙚𝙢𝙗𝙤𝙧𝙖, 𝙚𝙡𝙚 𝙛𝙪𝙜𝙞𝙪 𝙚 𝙤 𝙥𝙖𝙥𝙖𝙞 𝙚𝙨𝙩𝙖 𝙖𝙦𝙪𝙞..."

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— Eu sou um amigo, qual é o nome da sua mamãe? - eu pergunto para ter certeza se era Anna.

Eu ia amar ter uma sobrinha, mas porque ela não me contou?

— Maddy, é o nome da minha mamãe. - ela fala com uma voz de dengo e eu arregalei os olhos.

Meu coração estava acelerado.

Será que eu sou o pai dessa criança?

— Você é filha da Maddy?! - eu pergunto assustado e ela balança a cabeça falando que sim.

Logo alguém abre a porta e eu me viro para olhar.

Era o Davi, rapidamente ele vai pegar a criança.

— Preciso nem perguntar quem é, já sinto o cheiro de problema. - ele fala com sangue nos olhos com a Mely no colo.

Logo eu tiro a máscara com um sorriso no rosto.

Eu vejo a Maddy e Anna entrando no quarto rindo, mas logo ela para de sorrir quando me vê no quarto.

— Hugo?! - ela fica sem reação quando sente a minha presença.

— Quanto tempo Bruxa. - Eu falo com um sorriso covarde no rosto, logo meu olhar vai para Anna que estava de cara fechada paralisada.

— Você não estava preso? Saí da minha casa agora, minha vida está ótima você não vai estragar ela! - eu grito jogando um jarro de vidro nele, mas ele se afasta não agarrando nele.

— Você está muito estressadinha... - eu falo com um sorriso no rosto. — eu vim só fazer uma visita, aliás sua filha é linda. - eu falo com uma e ela arregalou o olho ficando nervosa.

— Hugo vai embora porra, antes que eu chame a polícia! - ela fala em tom alto. — Davi tire a Mely daqui.

Logo Davi sai do quarto.

— Hugo vai embora. - Anna fala com raiva nos olhos.

— Quem é o pai dessa criança? - eu pergunto olhando nos olhos dela de cada fechada.

— Não é você. - ela fala levando o olhar para Anna que estava a olhando também.

— Como posso ter certeza disso Maddy? Ela tem 4 anos certinho, além de ser a minha cara. - Eu pergunto não acreditando em suas palavras.

— Porque eu te traí com outro Hugo, não viaja! - Ela fala em tom alto já nervosa. — O pai dela se chama Lewis, ele morreu em um acidente.

Não conseguia ver sinceridade nos olhos delas.

Logo eu relaxo o olhar e vou para janela ir embora, mas logo eu me viro para ela.

— Cuidado Maddy, se essa criança for minha filha...- eu falo, soltando um sorriso e depois logo eu pulo.

Eu não acredito nela, vou esperar ela dormir e vou pegar a criança para fazer o teste.

(...)

Depois de um tempo eu vejo a luz do quarto apagada.

Kai estava dormindo no carro enquanto eu fumava um cigarro, mas logo eu apago ele e vou em direção a janela.

Que descuidada Maddy, deixando a janela aberta.

Eu abro a janela devagar e pego a criança e colo no carro.

— Kai, vamos.- Eu acordo o Kai.

— Porra, você demorou. - logo ele olha pelo retrovisor e vê uma criança deitada. — Desgraça Hugo, você sequestrou uma criança?!

— Fala baixo! Ela pode ser a minha filha. - Eu falo entrando no carro e fechando a porta.

— Hum, não me envolva. - ele fala e liga o carro seguindo viagem a caminho da casa dele.

(...)

De manhã eu acabo acordando eu vou para o quarto ver se a menina estava bem.

Meu senhor.

Essa criança dorme tanto, que nem a mãe.

Eu pego uma tesoura e corto um fio de cabelo dela.

Eu desço para sala onde estava Kai.

— Kai, cuida dela lá em cima, eu vou fazer o teste. - Eu falo pegando a chave do carro e saindo de casa enquanto Kai se levanta e sobe pro quarto.

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Logo ele pula a janela.

Eu me abaixo colocando a mão no rosto e começo a chorar.

— O que eu faço agora Anna? - eu pergunto chorando e Anna vem em minha direção me abraçando.

— Amanhã a gente conversa com a polícia. - Anna fala.

Depois de um tempo eu fui dormir mais minha filha, eu estava tão estressada que colocando a Mely para dormir eu peguei no sono.

(...)

Acabo acordando de manhã sem a Mely na cama.

Eu começo a ficar desesperada e procuro ela pela casa toda.

Eu ligo pro Davi e para Anna perguntando se ela estava com eles, mas eles estavam curtindo em um motel.

Puta merda cadê a minha filha?

Eu começo a chorar pelo corredor da casa.

Eu quero a minha filha...

O Hugo!

Desgraçado, logo decido ir ligar para ele.

Ele atende, pelo jeito não trocou de número.

— Cadê a minha filha seu pau no cu?! - eu grito no telefone estressada com voz de choro.

— Fica calma meu amor, ela tá bem, aliás tô no hospital fazendo o teste, achou que ia acreditar fácil assim em você? Não se iluda bruxinha. - ele fala e eu começo a chorar.

— Não faça nada com ela seu desgraçado! - eu grito chorando mais ainda com sangue nos olhos.

— Até parece Maddy, você acha que eu vou machucar uma criança? O teste fica pronto amanhã, se der negativo eu te devolvo, se der positivo, vamos ver o que vamos fazer. - ele fala e logo desliga na minha cara.

Que Desgraça!

Eu já sei que vai dar positivo.

Eu vou para delegacia, mas a polícia fala que não pode fazer nada até porque ele realmente é o pai biológico dela.

CARA FANTASMAOnde histórias criam vida. Descubra agora