* 𝗛𝗜𝗦𝗧𝗢́𝗥𝗜𝗔 𝗕𝗔𝗦𝗘𝗔𝗗𝗔 𝗘𝗠 "𝗔 𝗕𝗘𝗟𝗔 𝗘 𝗔 𝗙𝗘𝗥𝗔"*
O que a guerra e o sangue derramado em campo de batalha podem fazer com os homens? O ódio e o orgulho gerados em batalha, podem levar a ruína de um reino instantaneamente se o...
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— Não é mais seguro. — disse o homem enquanto ajeitava a máscara presa em sua face. Seus olhos não mentiam. E ele sabia que era verdade; tudo estava acabado. Não havia esperança. — Ela morrerá em breve.
Tudo que havia lutado para conseguir. Casa Família Amor Uma filha Uma esposa Tudo estava perdido. E o pior de tudo, é que ele mesmo era o causador de toda essa catástrofe. Mas, ninguém poderia saber disso. A não ser seu jovem coração ardiloso e teimoso. O qual o fez tomar a pior decisão de sua vida. Maldita hora em que ele assinou tal contrato. Maldita hora em que ele a conheceu... Maldita hora em que tudo aquilo custou a vida de sua esposa e a ruína de sua família. Maldita hora em que ele deixou-se ser levado pelas artimanhas de Han So-hee.
Pobre jovem Darwin. Pobre coração frágil e pensamentos fracos.
— Eu não posso deixá-la aqui, ela morrerá sozinha.— rebateu, tentando achar alguma solução. Uma última esperança para salvar sua amada, e trazer sua família de volta. — Deve haver algum jeito.
— Esqueça.— foi o que o velho de cabelos grisalhos disse.
Ele sabia que era verdade, sabia que não poderia fazer nada.. Era tarde
— Se ficar aqui, os três morrerão. —completou.— Salve sua filha e recomece sua vida. Essa doença não tem cura. Todos que a adquiriram morreram em menos de duas semanas. E sua esposa está no estágio final, está bem avançado. Não há salvação para ela. — falou enquanto guardava o resto dos equipamentos que havia esterilizado.— Isso é magia, Darwin. Não podemos fazer nada sendo meros mortais. O meu último conselho, é que você apague todos os rastros de feitiçaria. Se o imperador descobrir, vocês morrerão. Coloque a culpa na peste, os sintomas são parecidos, eles não vão investigar se fazer isso. Ainda mais por ser uma doença contagiosa. — explicou enquanto girava a maçaneta cuidadosamente.— Faça isso, amigo. Salve o futuro dela, recomece longe desse maldito lugar. — falou enquanto depositava três batidinhas no ombro direito do moço. — Adeus.
Por alguns segundos, observou o homem velho afastar-se discretamente da casa. Pouco a pouco desaparecendo na escuridão da noite e nas luzes da cidade. Perdido em seu próprio mundo de ilusões e preocupações o homem foi despertado pela voz quase inaudível de sua esposa. Rapidamente, trancou a casa e caminhou em passos largos em direção ao quarto.
— Meu bem?— a chamou.— O que está acontecendo? Está se sentindo muito mal de novo? — questionou, procurando ouvir uma resposta o mais rápido possível. Era óbvio que ele faria de tudo para salvá-la. Entregaria sua vida se assim fosse possível ou necessário. — Elly, meu amor, consegue responder?
— Fuja. — em meio a um aperto em seu peito a mulher respondeu.— Meu corpo está entregue a ser queimado por meus pecados. Eu não viverei, Eduard.. — disse com dificuldade.— leve Elouise para um lugar distante. Crie nossa filha, conte dos nossos maiores e melhores momentos juntos. Não conte sobre isso, crie uma boa história sobre a morte de sua mãe. Não quero que ela lembre de mim assim.
