Em um silêncio profundo que envolve cada instante, o coração desperta, tímido, mas vibrante. É um enigma que pulsa, um mistério a se revelar, carregando em seu compasso a essência do amar.
Nas primeiras luzes da manhã, quando o sol começa a brilhar, o coração acelera, como uma criança a despertar. Sente o calor da vida, o toque do novo dia, onde cada batida é um convite à alegria.
Ele é um viajante, navegando em mares de emoção, com o desejo de entender sua própria pulsação. Por que bate tão forte ao ouvir uma canção? Por que se enche de saudade ao lembrar de uma razão?
A cada pulsar, o coração se pergunta, curioso, quais segredos esconde esse amor tão precioso? É um som que ecoa, não apenas em seu ser, mas na sinfonia da vida, no constante renascer.
Ele guarda memórias de risos e de lágrimas, de abraços apertados e de despedidas amargas. Desde o primeiro choro até o último suspiro, cada experiência molda seu ritmo, seu giro.
Na dança do tempo, entre alegrias e dores, o coração se entrega, consciente de suas cores. Sabe que viver é um ato de bravura, um salto no desconhecido, uma eterna aventura.
E nesse pulsar constante, ele descobre sua verdade, que as emoções, em sua diversidade, são o que fazem da vida uma bela canção, um entrelaçar de histórias, um fluxo de paixão.
Assim, ao final deste primeiro despertar, o coração sorri, aberto para amar. Pois no mistério de seu pulsar tão profundo, ele encontra a certeza de que viver é um presente fecundo.
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O coração e seus mistérios
Puisicaptura a beleza do amor profundo e verdadeiro em poucos e intensos versos. A linguagem é simples, mas cheia de sentimentos, trazendo a história de duas almas que se encontram e reconhecem uma na outra o lar que sempre buscaram. Com imagens poéticas...
