Frustração

142 21 2
                                    


A frustração era o pior sentimento na minha opinião.
E quando essa frustação é por si mesma ou por algo que você não
consegue resolver é pior.

Yoko é uma mulher extremamente atraente,Tailandesa, com cabelos
Pretos que vão até a cintura fina se moldando ali ao quadril
largo, o rosto era extremamente delicado e forte uma combinação
quase impossível, mas com ela acontecia, o maxilar e queixo
delicado, o nariz fino e arrebitado junto a lábios vermelhos e
carnudos, ela poderia tanto parecer uma mulher como uma
menina, quando vi ela pela primeira vez me lembro de comparar
ela com um anjo.

Eu sempre suspeitei que ela tinha se casado com meu pai por
interesse, e agora estava cuidando de mim pelo mesmo motivo,
não por ela ser uma alma boa que está sacrificando sua juventude
para cuidar de alguém que nem seu sangue tinha, mas mesmo
contra a vontade eu tinha que aceitar o fato que eu tinha que
agradecer por tudo que ela fez por mim, eu não era uma pessoa
ingrata, sempre fui agradecida pelo que Yoko faz por mim, mas
eu estava me sentindo tão frustada por não me entender nos
últimos tempos que minha única vontade era ficar longe dela
para poder colocar minha cabeça no lugar, mas ela não permitia
que isso acontecesse.

Bom, sei que Yoko não era tão interesseira, se casar com meu pai provavelmente foi interesse, eu não duvido, mas cuidar de
mim não é, embora quem estivesse de fora acreditasse facilmente
nisso, mas a verdade é que Yoko não precisa cuidar de mim.

Com a morte do meu pai, ele não deixou sua recém esposa
desamparada, deixou imóveis para ela, e uma boa quantia em
dinheiro.

Com sua morte repentina Yoko tinha total direito de me deixar
num orfanato, quando eu completasse 23 anos então poderia
assumir meus bens, mas Juliette resolveu cuidar de mim, e além
disso ela gerência meus patrimónios enquanto eu não posso
assumir ainda e ela tem minha guarda pois ela é uma "Malisorn" desde
o momento que casou com meu pai, ela cuida dos negócios até
eu ter idade o suficiente, eu nunca cheguei a ler o testamento,
vou fazer isso na hora certa, mas Yoko me disse que caso ela
quisesse minha guarda, ela poderia deixar os negócios na mão
de Sam, o antigo contador do meu pai ou ela mesmo comandar,
ela em hipótese nenhuma poderia vender ou fazer algo além
disso, meu pai colocou no testamento para ela ficar na frente da
empresa e cuidar de todos meus bens até eu completar 23 anos,
pois até lá estarei madura o suficiente para não acabar com o
negócio passado de geração para geração. Então ela não precisava
de mim, ela já tinha uma boa quantia em seu nome no banco,
ainda era jovem, se não fosse o suficiente ela poderia dar o golpe
em outro homem...

Após colocar a madeira improvisada na minha caverna escondida,
e encontrar Yoko junto a Lux, uma das seguranças, me
lembro dela pois ela é a única que me trata formalmente, além de
ser amante de Yoko(cara interna de nojo) sigo o caminho sem
esperar por elas, já estava ferrada mesmo, e não queria ficar perto
daquele saco de esterco de cavalo de rua.

Logo avistei as luzes de longe e a construção que tanto odeio.
Logo após a morte do meu pai Yoko me obrigou a deixar
Itália, e me mudar para a Tailândia, não seria tão ruim se a casa
não estivesse localizada em uma cidade minúscula, e por cima
fosse no meio de uma floresta, sem quase ninguém por perto,
meu único contato com pessoas diferentes são quando raramente
trocam de segurança, e geralmente são homens gordos e velhos,
e os que não o são, simplismente são muito velhos para mim ter
uma amizade da minha "idade". Eu tenho aulas particulares com
Srt Donalds quatro vezes por semana, ela me ensina diversas
matérias, mas segundo Yoko logo além dela viram mais dois professores para me ensinarem coisas complementares. A casa
era de pedra com vidro, era a construção maior no meio e outras
duas menores que era a biblioteca e uma que era uma espécie
de espaço para fazer festas, que até hoje foi usado somente duas
vezes, a casa era muito bonita por fora com um jardim muito bem
cuidado, com grandes muros de pedra, por ser no meio da floresta
sem polícia por perto Yoko carregou a casa de seguranças
grandões armados, e que sabem atirar muito bem, além da
mesma,Yoko é uma ótima atiradora.

Não tardei em entrar na casa eu sabia que estava cheia de
afazeres, Juliette muito boa do jeito que é, me deu um puxão
no braço, para me parar, mas logo me soltou quando viu minha
expressão de dor falsa.

- A mocinha vem comigo, não esqueci do que fez - ela me chamou
com o dedo me fazendo seguir ela, subi as escadas de madeira
rumo ao segundo andar onde ficava o escritório de Yoko, lá ela
entrou e abriu espaço para mim entrar, o escritório de Yoko
tinha uma parede de vidro que deixava amostra oque se passava
fora da casa, com grandes persianas, tais que agora estavam
abertas deixando a luz solar entrar e iluminar o comodo. Yoko
nunca me bateu, ela acha que melhor que a violência modos
de castigos perfeitos são a limpeza, ela acha que a pessoa para
ter disciplina precisa ter responsabilidades, a casa tem duas
empregadas que veem regulamento no período da tarde, mas
Yoko sempre dispensa elas quando se é necessário para me
colocar pra limpar as coisas pra aprender "a ser gente" como ela
sempre diz, e se não o fizer, bom daí ela manda os seguranças me
colocarem no porão, uma vez dúvidei e ela realmente o fez.

Então como ontem eu fugi de casa eu sabia que como castigo iriam ser várias coisas para fazer, agora percebi que tomei no cu, não sei em que eu estava pensando quando achei que era uma boa ideia sair de casa sem falar nada para ela.

Lembrei, era na minha liberdade de existência
.
-Não foi nada legal oque você fez, mocinha, eu perdi tempo
procurando você, quase fui atacada por uma cobra e além disso
me machuquei - ela apontou para o pulso que estava enfaixado,
me fazendo fazer uma careta uma careta de culpa, se ela se
machucasse eu não ia me perdoar, agora mesmo estava me
sentindo péssima, mesmo não sendo nada grave - oque você acha
sobre isso?

Ela me análisou de cima a baixo com seus os olhos intensos.
Abaixei o olhar, deixando meu orgulho de lado, eu fiz merda
sem explicação, bom na verdade eu estava puta com ela quando
achei que isso ia ser uma boa ideia e não era nem porque eu não
podia sair, era pela falta de respeito dela de ficar copulando com o
esterco em forma de gente.

Acabei de ficar puta com ela de novo.

Levantei o olhar, olhei para ela fixamente com raiva.

Ela tem que me respeitar! Essa casa é minha também, ela não pode ficar por aí com qualquer uma enquanto eu moro no mesmo teto.

- Bom, não vai falar nada? Então vou mandar destruírem o lugar
onde você estava...
- Não! - digo me aproximando da mesa que ela estava sentada,
ela abriu um sorriso revelando todos os seus dentes perfeitos e
brancos.
- Ótimo.
- Me desculpa eu errei, só não toque lá - disse, com o maxilar
cerrado.
- Que lindo me emocionei com tanta sinceridade - Yoko ironizou
colocando a mão sobre o peito e limpando falsas lágrimas - mas
enfim, toda ação tem sua reação Mali- odeio quando ela me
chama assim, mentira não odeio mais no momento estou odiando,
ela falou voltando a sua pose normal e girando um livro sobre a
mesa
- você está de acordo?
- Sim
- Ótimo, começando com hoje, até o
final da semana, domingo, quero o
porão ela diz contando com os dedos
compridos biblioteca- colocou dois dedos
- piscina, o quartinho das
ferramentas e também você vai me
ajudar uma hora por dia antes de
dormir com assuntos da empresa,
é bom que você já se acostuma
com esse mundo, já está quase com 21 anos.

Abri minha boca e arregalei os olhos,
eu não tinha tempo para fazer isso
não! Não estudando e tendo que
dormir para ficar de pé e ainda tendo
que viver! Isso é trabalho escravo!

- Mas...
- Sem mas! - Yoko pegou o livro de
capa azul e começou a folhear sem me dar a mínima atenção.
-Eu não tenho tempo para terminar
isso tudo a tempo...
- Você acostuma - olhou o relógio no pulso que não estava
machucado
- e se eu fosse você já começava, porque
se não fizer isso será castigada no
final da semana...
Pensei em contestar, mas vejo no relógio que fica na mesa de
Yoko que já era 7 horas, então eu teria uma hora livre pois
acordo às 8 horas, então já podia agilizar isso porque não queria
perder meu refúgio e muito menos ir parar no porão.
- Te ODEIO - bufei e sai da sala dela batendo a porta, mas consegui
ouvir a risada dela.
QUE RAIVA!






Deixem estrelinhas pfvrrr,hj tem mais um capítulo🫢

A Má-dastra(Fayeyoko)Onde histórias criam vida. Descubra agora