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Enfim foi achado uma utilidade para o salão de festa.
Meu aniversário tinha chegado, já não aguentava ter 20 anos!
Sempre nos meus aniversário Yoko fazia uma festa simples mas
chique, Marissa e Ize vinham, eu amava elas, principalmente
a Marissa, ela era muito doida, no último final de ano eu e Yoko
passamos na casa dela, eu estava puta com Yoko por ela não me
deixar beber, então Marissa me deu uma garrafinha cheia de vinho
e disse para mim falar que era um suco de uva com abóbora e
beringela que eu estava tomando pra emagrecer, foi muito louco
aquele dia, eu nunca tinha bebido acabei dormindo no banheiro
porque não consegui chegar até o quarto, uma vez a gente pulou
de paraquedas sem a Yoko saber porquê se não ela ia surtar,
Marissa falou que ia me levar na igreja porque eu estava querendo
conversar algo privado com um padre, a Marissa era a melhor
pessoa.

Mas esse ano foi diferente, eu chamei meus amigos e Yoko tinha
que chamar a família do tripa seca, ela estava lavando a sério esse
namoro, e isso me deixava revoltada. Todo mundo sabia que isso
não tinha futuro.

Na nossa casa tinha um salão de festas, mas nunca era usado,
sempre me perguntei o motivo da sua existência já que as
festas eram feitas nos jardins mas Yoko sempre falava que era
necessário.

A Marissa e Ize já tinham chegado, elas ficariam até amanhã de
tarde aqui e depois iriam voltar para Veneza que era onde Marissa
morava para poder cuidar dos negócios
.
A festa ia começar as oito da noite, já eram seis horas, logo os
sogros (jarros e jarros de vômito podre) da Yoko iam chegar, eu
não ia ver essa pouca vergonha, só ia pra lá quando meus amigos
chegassem, eles iam trazer bebida, a Yoko ia querer me matar
mas uma festa de 21 anos precisa ter bebida.

E quanto a eu e Yoko, bom, ela disse que nunca ia fazer aquela
loucura de novo, que era errado e que não ia se repetir, que eu
deveria excluir da minha memória como ela iria fazer porque
ela namora, eu sou só uma mulher de 21 anos, e ela é minha
"madrasta".

- Eu preciso me arrumar... - murmurou entre os gemidos
abafados, ignorei e continuei beijando o pescoço dela, adorava
ver ela arrepiada e me apertando mais forte, ela me empurrou
para o lado tentando se levantar mas eu a puxei novamente,
Yoko caiu sobre mim, a fiz se sentar sobre meu quadril e apertei
com força a bunda dela, Yoko gemeu manhosa e fechou os
olhos - Não começa, por favor, se não eu não vou querer sair...
Após nossa meia discussão eu jurei para mim mesma que não
ia tocar no corpo totalmente não atraente dela novamente, não
queria ela brincando comigo, mas quando eu desci de madrugada
no mesmo dia para comer o doce que estava escondido na
geladeira, vi algo muito melhor que eu podia comer, sim, era
Yoko com um maldito baby doll vermelho. justo e curtíssimo,
ela estava sem nada por baixo e além de tudo estava toda
empinada pegando algo no fundo da geladeira, nós transamos
novamente naquela cozinha, ainda suada, sobre o balcão Yoko
disse essas exatas palavras (sei delas pois a cada transa nossa ela
repete, parece um disco quebrado)
"Isso é errado, não vamos fazer novamente, eu sou sua madrasta!
E eu tenho um namorado e você é muito jovem, esquece que isso
aconteceu, eu também vou esquecer"Claro que eu fiquei com raiva me senti dispensável e até acreditei
nas palavras dela, mas quando eu cheguei da casa da Charlotte após
ter falado mal da Yoko por horas encontrei ela rindo de um
filme que passava na TV com um pote de sorvete e um cobertor
em pleno domingo, ela estava com um pijama de macacão de
dragão, estava frio aquele dia e o ar condicionado estava ligado,
ela estava muito fofa, eu achava incrível o fato dela ser tão
sensual mas conseguir ficar tão fofa as vezes, bom, também
transamos aquele dia, naquele sofá e depois no tapete (belas
lembranças).

Ela repetiu as mesmas palavras após três orgasmos, isso já estava
me deixando puta da vida e eu jurei diante da minha janelas
olhando um pé de bananeira que agora eu nunca mais ia ficar
com ela, bom eu acho que a bananeira morreu porque quando
o Yuki veio jantar com ela (jarros e jarros de vômito podre)
foi só ele sair pela porta que ela subiu pro meu quarto, ela estava
meio alterada pelo vinho e pediu pra dormir comigo, eu inocente
deixei, ela abusou da minha inocência e boa vontade de ajudar
humanos aquele dia novamente, e me obrigou a descubrir minha
promessa.

Então a frase dela se tornou repetitiva e sem significado, mas
mesmo assim eu me sentia horrível quando ela falava, eu odiava
ver ela com o tripa seca, mesmo eles não parecendo um casal,
mas mesmo assim eu me sentia ruim pois ela falava que queria
ficar com ele mas toda noite estava na minha cama, eu entendia
o ponto de vista dela, afinal eu era sua enteada , já ele
era um cara com uma carreira sólida, tinha uma boa condição
financeira, meio afeminado mas era bonito, a família dele amava
ela, já eu era só eu com meus incríveis olhos castanhos, mas eu não
conseguia aceitar, eu queria ela pra mim, e isso me deixava com
raiva de mim mesma pois eu sempre soube que eu ia sair ferrada,
era eu a iludida, ela nunca tentou me enganar, eu queria ficar
longe, mas fica difícil com a tentação estando sobre o mesmo
lugar que você sozinha e sempre irresistível.

E o pior é que eu nem conseguia ficar com ninguém.

Estávamos novamente lado a lado na minha cama, nuas e suadas,
eu sentia meu coração pesado, e estava triste, pois sabia que como
sempre ela ia se levantar e falar a mesma coisa, mas eu era a
culpada, eu que estava aceitando essa situação.

Sou eu quem faz amor e chora.

- Faye eu... - ela começou, me levantei da cama, eu não gostava
que os outros me vissem fraca, não queria que ela visse como as
palavras dela me afetavam.
- Você não pode continuar, isso é um erro, eu já sei - eu estava
farta - se, se arrepende tanto, porque contínua? - me virei para ela
que estava me olhando perdida coberta pelo lençol.
- Você sempre vem atrás de mim! - arqueei as sobrancelhas, era
a primeira vez que eu falava algo sobre o assunto e eu não fugia
para socar algo, olhei para ela descrente.
- Então a culpa é minha? Sou eu que influencio você Yoko?!
- então eu era a corruptora! Eu que abusava da "inocência"dela!
balancei a cabeça lentamente - OK, Madrasta - disse com deboche
- então eu sou a culpada pela sua infelicidade, sou eu que te
influencio a trair seu namorado perfeito, já entendi, nunca
tinha visto por esse lado - eu falava tudo com calma mas minha
garganta estava fechado e meus olhos ardiam, mas eu não ia
chorar, não na frente dela.

- Não é isso Fa... - Yoko começou desesperada.
- Não precisa pedir desculpas Yoko, você é a vítima, não se
culpe, já que eu que corrompo você pode ficar tranquila, não vou
voltar a ir atrás da minha madrasta comprometida - Yoko se
levantou com o lençol em volta do corpo e tentou se aproximar
abrindo e fechando a boca diversas vezes - Vou tomar banho,
afinal hoje é meu aniversário, é um dia feliz! Quando eu sair
espero que você não esteja aqui - abri a porta do banheiro mas
logo me virei para ela lembrando de algo - Mas eu não preciso
pedir isso, né? Você sempre faz de qualquer forma.






deixem estrelinhas,e bastante comentários❤️

A Má-dastra(Fayeyoko)Onde histórias criam vida. Descubra agora