Eu só quero ceder

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Acordei com uma dor de cabeça imensa.

Por sorte eu não estava com vontade de vomitar, apesar de minha
barriga estar se embrulhando.

Me levantei com dificuldade e me sentei na cama, ainda
desnorteada, olho ao redor.

Porra eu não tô na minha casa!

Vejo as paredes vermelhas, a cama de solteiro, as revistas de
mulheres peladas jogadas pelo chão.

É, esse definitivamente não é meu quarto!

Suspiro em alívio lembrando que esse é o quarto da Charlotte, mas é
essas revistas de mulheres peladas...?

- Caralho! Que nojo - tampei meus olhos quando vejo Charlotte pelada
sobre o tapete preto, com os olhos fechados vou até ela chutando
o corpo - acorda porra.

- Uhn, Engfa? Amor é você? - murmura grogue pelo sono.
- Não, sou eu.
- Affs Faye... AHHH! - grita me assustando - você me estrupou?!
-Não! Que nojo! Eu lá sei o que você está fazendo aí caida no chão
peladona, eu só me lembro de estar caida no chão pensando na...
ninguém.
- Pode me olhar - Tiro as mãos dos olhos vendo Charlotte já vestida
com um lençol, suspiro aliviada, logo sinto um tapa forte no meu
braço, olho espantada para Charlotte - Você é uma péssima amiga!

Não acredito que me deixou ir na casa da Engfa!
Arregalo os olhos lembrando lentamente de tudo de ocorreu ontem pela noite, sentei na cama enquanto minha amiga começa
a falar o que aconteceu.

- O infeliz do Yong me levou até a casa da Engfa pra ver ela me
batendo, por sorte ela me deixou entrar em casa e me perdoou - é
o fim do mundo!
-Eu não sei mais de nada - levanto as mão em rendição, a
humanidade é um mistério absoluto para mim, definitivamente.
- E eu estava pelada porque após o beijo Engfa me mandou para
casa, o Yong ficou com cara de tacho porque achou que a Engfa
ia bater em mim, quando eu cheguei em casa estava com calor e
tirei a roupa pra dormir pelada - deu de ombros - opa, opa! Agora
me explica essa história de você e a Yoko! Você tá pegando tua
madrasta?! Sua safada.

Sinto meu rosto ruborizar, fecho os olhos com força e nego com a
cabeça.

As exatas 17:00 horas da tarde eu já estava em casa, Charlotte mesmo
sendo uma imbecil me deu um bom conselho.

Eu tinha que sair desse chove mas não molha.

OK, foi um péssimo conselho, mas eu ia seguir mesmo assim,
porque não aguentava mais essa confusão que a Yoko estava
fazendo na minha cabeça e a ideia de ver ela com alguém
sério me deixava desesperada, e se eu brincasse era isso que ia
acontecer mesmo.

Eu não ia invadir o banheiro dela enquanto ela estivesse tomando
banho porque tenho amor a minha vida, além de claro, isso não
serviria de nada porque eu nem sei o que fazer.

O céu estava em um misto de laranja e roxo lindo, eu estava
jogando tudo pra cima, não ia deixar ela brincar novamente
comigo. Quando o carro preto parou na frente da entrada da
casa de pedra e madeira eu desci a passos pesados, eu estava
determinada, não ia dar espaço pra minha covardia ou minha
vergonha na cara agir, eu queria isso a tempo demais e eu ia
fazer.

Subo a escada de madeira, o único som ali era o dos meus passos ecoando pelo corredor, antes de chegar até a sala de Yoko
ouço ela conversando com alguém no telefone, abri a porta
bruscamente, a mesma bate contra a parede e Yoko que estava
de costas para ela, olhando o movimento lá fora se vira com o
susto e abre a boca em surpresa pela minha, novamente, ousadia
de entrar assim em sua sala.

O telefone ainda em estava em suas mãos, ela estava linda, os pés
descalços, estava com uma bermuda jeans curta amarela e uma
blusa tomara que caia branca rendada, o cabelo estava natural,
ela fechou a cara, séria, provavelmente devido a minha atitude e
torceu os lábios.

- Isso é manei...

Interrompi sua fala caminhando determinada até ela, eu estava
drogada pela determinação, por isso não pensei duas vezes em
puxar a sua cintura contra mim, fazendo ela soltar um gritinho,
surpresa.

- Você não pode bagunçar minha mente assim - Yoko estava
com os olhos arregalados e a respiração descompassada, agora
sem saltos ela esta menor que eu, levei minha mão até sua nuca e
grudei nossos lábios, o telefone ficou penso pelo fio e as mãos dela
não demoraram em ir até meus ombros tentando me empurrar.

Céus é tão bom ter os lábios dela sobre os meus, eles são tão
macios...

Tentei forçar a entrada da minha língua mas Yoko estava
determinada a acabar com o beijo e não cedia, mas eu não recuei,
já tinha recuado demais antes, comecei a movimentar meus
lábios sobre os dela, mesmo esse contato mínimo me hipnotizava,
me fazendo querer mais e mais, se antes eu já não conseguia
parar de pensar nela agora que eu não ia tirar ela da cabeça.

As mãos que antes tentavam me afastar, após um grunhido
de rendição mesclado a frustação, começam a me apertar me
trazendo para mais perto dela, e ela, enfim, começou a se entregar
ao beijo, não demorou muito para ser a língua dela a invadir a
minha boca sem permissão, Yoko começa a tomar domínio do
beijo, controlando o movimento de nossas línguas, comecei a
chupar a língua dela, viciada no sabor, era mil vezes melhor do
que nos meus sonhos, minhas mãos descem até às coxas dela,
logo a fiz circular minha cintura com elas, os braços de Yoko
envolvem o meu pescoço me puxando cada vez para mais perto, a
coloquei na mesa dela, derrubando canetas e papéis no chão com
o ato.

As mãos dela passam lentamente pelos meus braços, arranhando
com as unhas curtas minha pele, elas vão até minha cintura e logo
entram por baixo da minha camiseta arranhando minhas costas.

Meus pelos todos se arrepiam e quando senti que meu ar estava
faltando, puxei com força o cabelo dela para trás, Yoko ainda
estava com os olhos fechados e lentamente mordeu os lábios com
um leve sorriso safado de lado, as mãos me arranhando com mais
força, mordi lentamente o queixo dela causando um suspiro na
mesma, não resisti ao seu pescoço totalmente livre para mim,
comecei a dar leves beijos vendo ela se arrepiar e me apertar
contra si com mais força.

- Hummm - gemeu baixinho quando dei uma mordida no ponto
de pulso dela, olho de relance para ela, vendo seus dentes
prensarem com força os lábios carnudos, os olhos fechados e
a respiração pesada, vez ou outra ela dava uma leve tremida,
comecei a distribuir chupões por todo seu pescoço vendo as
marcas vermelhas e algumas até roxas aparecerem, abri um leve
sorriso com isso, satisfeita. - Não era pra você me marcar, idiota...
- disse entre gemidos e suspiros, também soltei um gemido baixo
quando ela arranha desde o começo até a lombar das minhas
costas, Yoko me empura pelos ombros e me olhou com os olhos
totalmente escuros.

Eu estava tão excitada que nem ao menos o olhar dela me
olhando tão intensamente de cima a baixo me deixou nervosa,
as mãos dela envolveram a bainha da minha camiseta larga e
logo ela tirou, a jogando em um canto qualquer, ela mordeu os
lábios olhando meu tronco somente com a peça de cima íntima,
e passou o indicador pela minha barriga, meio dos meus seios
até chegar aos meus lábios no qual ela contornou, por fim me
olhando nos olhos.

- Não devia ter começado isso, garota.








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A Má-dastra(Fayeyoko)Onde histórias criam vida. Descubra agora