sweet destiny - diama.

09. Party Hall

Oii divos, a autora de vocês está desanimada depois da notícia de que a globo possivelmente não fará elas virarem um casal como o combinado.

Mas diferente deles eu cumpro com o que eu digo, e continuarei a escrever a fic.

Obrigada por lerem! 💘

...

Minha mente era um verdadeiro turbilhão, e mal conseguia pensar em outra coisa além da última discussão com Hugo. Cada palavra que ele proferiu me feriu de maneiras que eu nem consigo descrever. Nosso casamento parecia estar desmoronando, e eu já não sentia por ele o mesmo amor de outrora. Restava apenas a gratidão: pelos momentos felizes que compartilhamos, pelas experiências vividas, pelos sonhos que realizamos juntos, e, sobretudo, pelo nascimento da Bruna. Contudo, nada além disso permanecia.

Meus sentimentos estão à flor da pele. Fátima tem sido uma amiga excepcional, mas, no fundo, temo que não queira que ela seja apenas minha amiga. Quando estou na presença dela, meu coração dispara, minhas mãos ficam frias e suadas, e tudo o que desejo é que aqueles instantes durem para sempre.

...

Diana hesitava em descer ao salão de festas do condomínio. Havia prometido a Fátima que compareceria ao encontro casual que alguns vizinhos organizaram, mas agora, diante do espelho, sentia suas mãos tremerem. Não sabia se era o nervosismo pela última discussão com Hugo, que ainda ecoava em sua mente, ou o simples fato de saber que Fátima estaria lá. Talvez fosse um pouco de ambos.

Escolheu um vestido simples, mas que lhe caía bem, algo casual e confortável. Quando chegou ao salão, encontrou Fátima conversando animadamente com outros moradores. Ela ria, um riso natural que iluminava o ambiente, e Diana sentiu seu coração apertar.

Fátima percebeu sua presença antes mesmo que Diana dissesse algo. Seus olhares se cruzaram, e o tempo pareceu desacelerar. Era como se, por alguns segundos, o barulho ao redor delas desaparecesse. Fátima se aproximou com um sorriso caloroso, mas havia algo diferente em sua expressão, algo que Diana não conseguia decifrar.

- Achei que você não fosse vir - disse Fátima, com uma leve provocação no tom.

- Pensei em não vir, mas... aqui estou.

A tensão pairava no ar. Conversaram por alguns minutos, trocando comentários sobre as pessoas presentes e algumas banalidades do cotidiano, mas havia um subtexto em cada palavra, em cada olhar. Diana sentia a proximidade de Fátima como uma força magnética.

Em um momento, decidiram sair do salão para respirar um pouco. O corredor estava vazio e silencioso, contrastando com o som abafado da música e das conversas que vinham do lado de dentro. Fátima encostou-se à parede e olhou para Diana com intensidade, os braços cruzados em um gesto relaxado, mas os olhos denunciando outra coisa.

- Está tudo bem? - perguntou Fátima, sua voz suave, mas carregada de preocupação.

- Só... muita coisa na cabeça - respondeu Diana, desviando o olhar.

Fátima se aproximou. Não havia distância suficiente entre elas para que Diana pudesse fugir da sensação que a tomava.

- Eu percebi que você anda distante ultimamente. Não quero forçar nada, mas, se precisar falar... estou aqui.