confusão

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Jihoon estava ao meu lado, sempre pronto para me fazer rir. Nós dançamos e conversamos, aproveitando cada momento. Ele sabia como me fazer esquecer de qualquer tensão que existisse com outras pessoas, especialmente com jungkook.Mas eu estava determinada a aproveitar aquela noite, focando na amizade com Jihoon.

Em certo momento, o senhor Jeon, pai de Jungkook e diretor da escola, subiu ao palco. Ele se aproximou do microfone e acenou para que todos se voltassem a ele. A orquestra suavizou a música, e o salão foi tomado por um silêncio respeitoso. O senhor Jeon sorriu para os convidados e começou a falar com uma voz forte e calorosa:

- Boa noite a todos. É um grande prazer ver tantas pessoas queridas reunidas aqui esta noite. Como muitos de vocês sabem, esta escola sempre foi um símbolo de tradição, honra e excelência. E eu agradeço a cada um de vocês por fazer parte disso. Desejo a todos uma noite memorável, cheia de alegria e bons momentos.

Ao terminar seu discurso, ele recebeu aplausos calorosos de todos, e a orquestra retomou sua música, animando o ambiente.

Logo depois, o salão se encheu de vida novamente, com risadas, danças e conversas animadas. Eu olhei ao redor, se perguntando onde Jungkook estava, mas logo decidi voltar minha atenção para Jihoon. Afinal, ele estava ali, e a noite era para ser divertida.

(...)

Já era quase meia-noite quando Taehyung subiu ao palco, um brilho travesso nos olhos e um sorriso que deixava claro que algo mais estava para começar. Ele pegou o microfone e anunciou com empolgação:

- Agora a festa de verdade começa! No fundo do salão, hein? Vão se preparando!

Os alunos vibraram, animados com a promessa de uma festa privada, longe dos olhares dos adultos. Alguns dos professores já haviam ido embora, e o pai de Jungkook e os demais convidados de fora haviam se despedido, deixando o salão apenas com os estudantes. Eu observei a movimentação, incerta. Não tinha certeza se era uma boa ideia ficar ali.

Eu me virei para Jihoon, pronta para sugerir que talvez fosse melhor irmos embora. Mas ele me olhou com aquele brilho de quem já tinha algo em mente.

- Vamos, só mais um pouquinho. Você precisa relaxar e aproveitar, nem que seja só para beber algo e ver como é - ele insistiu, com um sorriso que sempre tornava difícil recusar.

Acabei concordando, vencida pela sua empolgação.

Fomos em direção ao fundo do salão, onde a festa já começava a ganhar forma. A música estava mais alta, as luzes tinham um tom mais colorido, e era como se todos ali estivessem prontos para esquecer o mundo lá fora, pelo menos por algumas horas.

Jihoon me entregou uma bebida, e eu, sem pensar muito, aceitei. O sabor doce e gelado desceu como um convite, e antes que percebesse, já estava com o segundo copo nas mãos. A música preenchia o salão, e a cada gole, o som parecia mais vibrante, as luzes mais intensas, e minha própria voz mais solta.

Eu estava me divertindo como nunca, rindo, dançando com Jihoon e outros amigos de jihoon, todos entregues ao momento como se a noite fosse nossa para sempre. Quando o relógio avançou para perto das três da manhã, o efeito das bebidas já era forte. Eu estava tonta, com um sorriso largo no rosto e uma sensação de leveza que fazia tudo parecer um sonho.

Sentindo uma necessidade urgente de ir ao banheiro, comecei a andar pela casa, apoiando-me nas paredes para me equilibrar. O lugar era enorme, cheio de portas, e cada uma delas revelava um grupo diferente: algumas pessoas riam alto, outras pareciam mergulhadas em conversas que eu nem tentava entender, e outras simplesmente relaxavam em sofás, com copos na mão e um ar de satisfação.

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