Eu estava me sentindo livre pela primeira vez em muito tempo, quando passamos da placa de boas-vindas a Saint Augustine minha curiosidade cresceu em níveis gigantes. Eu nunca havia saído da cidade e meu peito vibrava em expectativa, aliás isso era tudo que eu sempre quis. Depois de mais alguns minutos chegamos a um chalé na beira de um lago, Gabriel me ajuda a descer e meus olhos vagam pelo lugar encantada, o chalé era todo de madeira e na área da frente tinha duas cadeiras viradas para o lago, tinha um lindo jardim de girassóis e tulipas em volta da casa além do pequeno cercado de madeira onde tinha um Pinheiro. As lâmpadas faziam uma passarela por cima da ponte até o lago, tudo parecia romântico.
— É lindo! Eu disse admirada.
— Meu pai deu de presente a minha mãe, ela adorava a natureza e gostava de pintar. Seus olhos ficam perdidos e vejo um lampejo de dor de passar por eles.
— Eu sinto muito! Não havia muito o que dizer, eu nunca conheci meus pais, talvez por isso não sinta tanta dor ao pensar neles. A noite estava bem fria, passo as mãos pelos braços quando um vento gelado sopra entre as árvores. Gabriel tira a jaqueta de couro e me entrega, estava tão quente, ainda tinha seu cheiro impregnado nela.
— Gabriel me diga por que estou aqui? Virei a cabeça para ele que fitava o lago perdido em pensamentos.
— Vamos entrar. Segurou nas minhas costas e me guiou para dentro, o contato mesmo pequeno fez minha pele vibrar. Por dentro ainda era mais lindo que por fora, tinha uma lareira que crepitava conforme o fogo consumia a madeira que tinha ali, estava quente e confortável eu queria ficar ali por muito tempo mas sabia que a realidade era outra. Me aproximo do fogo e me sento na ponta do sofá deixando uma distância bem segura entre a gente, não queria sucumbir aos meus desejos de beijar aqueles lábios cheios e atraentes.
— Eu sinto muito. Ele diz, olho para ele confusa, não estava esperando um pedido de desculpas tão rápido.
— Por tudo.. Eu fui um idiota com você e isso que eu fiz na festa foi. Ele se acomoda no sofá com sua coxa pressionando a minha. Meu pai do céu porque ele tinha que ser sempre tão lindo.
Coloquei o cabelo atrás da orelha ignorando o forte desejo de me lançar em seus braços e me aconchegar nele, o vento fez com que meu cabelo ficasse ainda mais embaraçado passo as mãos tentando controlar os fios rebeldes.
— O problema é que você me faz desejar coisas que eu não posso querer Grace, você me deixa louco e por mas que eu tente e queira te manter longe é como se algo sempre me puxasse para perto de você.
— Gabriel.
— Não por favor, deixa eu terminar. Concordo em silêncio.
— Eu beijei Justine porque queria provar para mim mesmo que você não significava nada, que era apenas algo desafiador e novo, eu queria te afastar de mim Grace porque pessoas como eu não merecem boas garotas como você. Um silêncio tenso pairou no ar, então contra minha vontade olhei para ele. Gabriel olhou de volta com aqueles olhos incrivelmente azuis e ao mesmo tempo tão frios.
— Eu não sou seu saco de pancadas Gabriel, não pode falar essas coisas pra mim e depois me tratar como uma pária. O que eu fiz para me odiar tanto? Porque me trouxe aqui se não gosta de mim. Um lampejo de dor cruza seus olhos.
— Eu não te odeio, eu odeio o fato de não parar de pensar em você, tudo em você é diferente e intrigante.
— Eu não passo de um brinquedinho para você. Rebato apertando a ponta do sofá. Ele não respondeu, mas a intensidade do seu olhar furou a minha alma toda autoconfiança que eu havia adquirido desmoronou em segundos.
— Você nunca foi e nunca vai ser um brinquedo pra mim. Disse firme, abaixo os olhos frustrada é afetada com suas palavras.
— Eu não gosto do Scott, deveria ficar longe dele. Diz depois de um tempo.
— Eu não me importo com sua opinião Gabriel, você não escolhe quem eu devo beijar assim como eu não ligo de você ter beijado Justine, o motivo de eu estar aqui com você é porque me prometeu respostas.
Ele inclinou a cabeça para o lado e seus cabelos negros caíram sobre a testa, um sorriso perigoso pintou em seus lábios.
— Você mente muito mal Divine Grace. Irritada eu me levanto do sofá e tomo uma boa distância dele.
— Eu não estou mentindo, você é um grosso ignorante e tóxico, e sabe de uma coisa eu não me sinto atraída por você, seu.. Seu. Mentira, mentira, minha mente grita.
— O que? Pergunta levantando e ficando bem próximo de mim.
— Arrogante. Dei um passo para trás, mas ele continuou se aproximando.
— Além de um babaca. — Eu tenho certeza que você tem mais adjetivos fofinhos para me falar. Ele me encurrala entre a parede e seu corpo, sua voz baixa e rouca fez meu coração acelerar.
— É uma mentirosa! — está tão atraída por mim quanto eu por você. Gabriel colocou as mãos em cada lado da minha cabeça e se inclinou. Seu hálito fazia cócegas na minha pele, seus olhos passavam por todo meu corpo e eu vi desejo cru estampado neles.
— Quando está mentindo, essas sardas ficam mais visíveis e suas bochechas extremamente vermelhas é até bonitinho.
— Eu não estou mentindo. — Tento soar firme. Suas mãos seguraram minha cintura e aperta, meu Jesus Cristinho de repente tudo ficou mais quente.
— Eu poderia apostar que pensa em mim o tempo todo.
— Isso é ridículo! Encostei na parede quase sem fôlego. Ele sorri e sussurra bem perto dos meus lábios.
— Já sonhou comigo? Deve ter pensando em mim enquanto beijava aquele idiota.
— Nós seus sonhos Gabriel, eu nunca...
Gabriel me beijou.
Seus lábios estavam pressionando os meus sem qualquer hesitação. Ele me apertou ainda mais e soltou um som do fundo da garganta, um gemido alto e sexy. Pequenos arrepios de prazer subiam pelo meu corpo conforme sua língua sugava e chupava a minha. Minha mente ficou em branco, me afastei da parede e enfiei os dedos em seus cabelos eram tão macios e sedosos, eu estava me sentindo tão viva, meu coração estava a ponto de explodir.
Suas mãos pousaram nos meus quadris e ele me levantou, sem qualquer controle sobre meu corpo enrosquei as pernas na cintura dele, meu pé bateu no abajur que se parte ao cair no chão. Eu não prestei atenção em nada, nossos lábios permanecem colados um no outro, devorando nos afogando, eu não queria nada a não ser está em seus braços. Gabriel anda comigo ainda sem eu colo até o sofá em frente a lareira, sinto minhas costas repousarem sobre algo macio e nos afastamos, a luz da lareira faz com que seus brilhem com as chamas.
-- Não lute contra isso Grace. – Sua voz é baixa e um tanto rude quando tira a camisa por cima dos ombros. Meus olhos pecadores passeiam pelo seu corpo e minha mão pousa na tatuagem de uma flor em seu pescoço, era uma Dahlia perfeitamente desenhada com uma pequena sombra ao redor de cada pétala. – Era a flor preferida da minha mãe. – diz beijando minha mão, -- É linda! Seu peito sobe e desce em um ritmo acelerado e não deixo de perceber como seu peitoral e definido, uma onda de calor sobe por todo meu corpo, me seduzindo fazendo com que me sinta fraca. – Isso que estamos sentindo é química Grace, nossos corpos se desejam, desista de tentar controlar. Sussurra me fazendo o encarar. Suas mãos tocam meus ombros e minha pele toda arrepia, um canto dos seus lábios levanta, sínico. Deixo que desça meu vestido e meu rosto cora de vergonha, a ponta da sua língua desliza pelo meu ombro em seguida ele morde, raspando os dentes da forma mas sensual possível, me torno uma bagunça tremula e excitada, uma dor desconhecida começa a pulsar entre minhas pernas, a sensação é tão erótica e depravada que me sinto como uma sem vergonha.
-- Quero te foder da forma mais dura e depravada Grace, no entanto serei bonzinho com você hoje. – Sussurra perversamente no meu ouvido. Me sinto uma pecadora e pecaminosa por ficar molhada com isso, esqueço qualquer senso de moralidade quando ele chupa meu pescoço. Gabriel puxa meu vestido do corpo e me sinto vulnerável eu estava totalmente exposta para ele, seus olhos azuis adotam um tom escuro e quente enquanto analisa meu corpo como se eu fosse uma obra de arte. — Linda! Diz subindo desenhando minha barriga com os dedos, então sua mão para nós meus seios e mordo o lábio para não gemer, ele aperta e puxa os bicos rosnando em minha orelha, uma parte distante do meu cérebro diz que isso é errado, mas meu corpo traidor estava adorando. Fecho os olhos e deixo escapar um gemido profundo quando sua boca gelada chupa meu seio, sua outra mão desce para dentro da minha calcinha empapada. – Tão molhada, Grace. Não consigo controlar um gemido irritado quando tira seus dedos. Ele sorrir, - Ainda nem começamos, fique de costa e coloque suas mãos sobre o sofá. Meu corpo fica rígido quando diz isso. Não pensei que faríamos dessa forma, não quando eu nunca fiz sexo na vida. –Não vou te comer assim, não hoje. Diz em um tom perverso, estremeço quando faço o que ele me pediu, sinto seus olhos acompanhando cada movimento do meu corpo, isso faz com que eu me sinta desejada. Coloco as mãos sobre o braço do sofá e fico de joelhos de costa para ele, minha pele estava queimando, mas isso não envergonhava me deixava excitada, sua mão afasta meus cabelos para o lado e suas mãos se fecham nos meus seios, esmagando-os, sua língua sobe e desce pelo meu pescoço, ombro, choramingo, ofegando feito uma depravada, beija minhas costas, minha cintura e para na minha bunda, nem estava percebendo quando me inclinei em sua direção. – Isso mesmo baby, empine esse bumbum lindo. Sua voz está muito rouca, sinto uma ardência e solto um gritinho quando da um tapa na minha bunda, não tenho tempo de reagir quando sua boca morde a carne macia da minha vagina por cima da calcinha. – Há! Por Deus Gabriel. Sem qualquer delicadeza rasga minha calcinha e enfia a língua em meus lábios molhados, agarro firme no sofá e fecho os olhos o que era isso? porque meu corpo estava assim. Estou pingando de luxuria e devassidão, nesse momento eu não ligava para quem ele era ou para o que minha tia diria, -- Por favor, Gabriel!Continua;
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A Ovelha Negra
RomanceLúcifer era perfeito, sábio, belo e formoso, de vívido resplendor e reluzente (Ez 28:15, Ez 28:17). Gabriel Salazar tinha os olhos mais lindos que eu já havia visto, tudo nele era perfeito é intrigante, eu poderia ter me mantido longe poderia mesmo...