Entre o Amor e o Desprezo

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Segundos depois, Mavi se levanta calmamente da cama, ainda com aquele ar de controle, e vai até uma gaveta do quarto, puxando um maço de dinheiro. Com um sorriso carismático, ele volta e joga algumas notas sobre o peito de Iberê.

Mavi (com um tom de voz doce, mas que não disfarça a autoridade): “Quero que você pegue isso e vá ao shopping, comprar umas coisinhas. Tudo do melhor, entendeu? Roupa, sapato, joia... o que você quiser.”

Iberê (surpreso, encarando Mavi, confuso): “Eu... Mavi, eu não preciso disso.”

Mavi (rindo de leve, inclinando-se para tocar o rosto de Iberê com carinho possessivo): “Não precisa, mas eu quero. Quero ver você todo arrumadinho, do jeito que eu gosto, tá bom? Vai ser o meu presente pra você, príncipe.”

Iberê (ainda desconcertado, mas sem conseguir desviar o olhar): “Eu... obrigado, Mavi. Mas não sei se devo aceitar.”

Mavi (com um olhar penetrante, mas mantendo o tom suave): “Aceita, sim. Não precisa resistir a tudo, tá bom? Confia em mim. Vai ficar lindo.”

Iberê, mesmo hesitante, sente o poder das palavras de Mavi, que suavemente o envolvem em sua teia de controle, tornando difícil recusar.

Iberê (ainda com o olhar fixo em Mavi, sente o peso do momento e, ao mesmo tempo, uma pequena excitação tomando conta. A ideia de agradá-lo parece ganhar espaço em seus pensamentos, mesmo que uma parte dele ainda questione o que está fazendo): "Tudo bem... eu vou. Vou fazer isso por você."

Mavi apenas assente com um sorriso confiante, sabendo que conseguiu exatamente o que queria. Iberê se levanta da cama, pega o dinheiro que Mavi jogou sobre ele e começa a se arrumar para sair. Ao terminar de se vestir, ele hesita por um momento na porta, olhando para Mavi.

Mavi (com um sorriso quase provocador, enquanto observa Iberê de cima a baixo, como se já imaginasse o resultado): "Vai lá, príncipe. Fica gostosinho pra mim."

Iberê sente o rosto corar, mas força um sorriso de volta antes de sair. Enquanto caminha até o shopping, ele tenta afastar as dúvidas que surgem em sua mente, preferindo acreditar que Mavi realmente só quer vê-lo bem e que, talvez, seja uma chance de se permitir algo novo.

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Cena – Shopping

Iberê chega ao shopping e começa a andar pelas lojas, olhando as vitrines com um misto de curiosidade e desconforto. Cada peça de roupa, cada acessório parece algo que ele nunca escolheria por conta própria, mas ele tenta se imaginar usando o que acha que Mavi gostaria.

Vendedor (se aproximando com um sorriso profissional): "Olá! Posso ajudar com algo específico?"

Iberê (um pouco sem jeito): "Ah, eu... estou procurando algumas roupas. Coisas mais... elegantes, eu acho."

Vendedor (analisando Iberê com olhar atento): "Claro, tenho algumas peças que vão ficar perfeitas em você. Podemos começar com essas jaquetas aqui."

Iberê experimenta algumas roupas, observando o reflexo no espelho. Cada vez que se vê nas peças novas, uma leve confiança começa a surgir. Ele escolhe um blazer, algumas camisas de botão e um par de sapatos que combinam bem. Depois de passar por algumas joalherias, ele acaba pegando uma pulseira de prata simples, algo que parece discreto, mas sofisticado.

Iberê (se olhando no espelho uma última vez, tentando se convencer de que está fazendo isso por si mesmo e por Mavi): "Talvez ele esteja certo... Talvez eu realmente mereça isso."

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