Isaac
Estava em Roma, no meio de um almoço tedioso com um homem de negócios. A conversa estava fluindo como sempre, mas minha mente estava distante, vagando para longe. Eu não conseguia parar de pensar na Bela. Algo parecia fora de lugar, uma sensação estranha que não me largava. Estava tudo bem com ela, certo? Ela mandou mensagem mais cedo, me disse que estava indo deixar a irmã no treino. Era tudo tão normal… mas, de alguma forma, não parecia.
De repente, meu celular vibra. O número desconhecido aparece na tela e, mesmo antes de atender, meu estômago dá um nó. Atendo, tentando não demonstrar a crescente sensação de pavor.
— Isaac, você precisa voltar imediatamente! — a voz da blenda estava totalmente fora de si, desesperada. Eu parei, sem conseguir processar o que ela estava dizendo. — Bela… ela sofreu um acidente grave. Está em estado crítico. Você precisa vir agora, por favor!
Eu fiquei sem reação por um segundo. A mente estava lenta, tentando entender as palavras dela, mas parecia que tudo tinha ficado em câmera lenta. Um acidente? Como? Ela estava bem de manhã, estava tudo normal. Eu tinha falado com ela. Eu… eu não conseguia imaginar. Não podia acreditar.
— O que aconteceu? — Minha voz saiu rouca, como se eu estivesse engolindo uma bola de pedra.
Meu corpo começou a reagir, a adrenalina subindo rápido, minha mente correndo. Eu mal conseguia ouvir o que ela dizia, só conseguia focar em uma coisa. Bela. Completamente fora de si, blenda fala rápida desesperada para se mais específico
— Eu não sei todos os detalhes, mas ela foi seguida por um carro, um carro preto! Eles colidiram de forma horrível. Ela perdeu muito sangue. Ela está em coma, Isaac, por favor, venha!
Aquelas palavras… aquelas palavras me atingiram como um soco no estômago. O que eu estava ouvindo? Bela estava em coma? Ela tinha perdido sangue? Meu corpo ficou tenso, e a raiva se misturou com o medo. Eu não conseguia entender o que estava acontecendo. Por que ninguém me avisou antes? Por que eu estava tão longe?
Eu sabia que eu não podia esperar mais. O homem à minha frente, falando sobre números e acordos, já não existia para mim. Eu quase bati o telefone com força, sem ouvir blenda falar mais. Estava apenas pensando no que eu precisava fazer: voltar para casa. Voltar para ela.
— Eu vou pegar o primeiro voo. — Minha voz saiu mais fria do que eu gostaria, mais dura. Eu estava tentando controlar o pânico, mas não estava conseguindo. — Fique com ela, blenda. Eu vou resolver tudo aqui e vou para lá agora.
Eu desliguei, a mente em total turbilhão. Levantei da mesa sem mais nem menos, pegando minha mala e indo embora. Não pensei em nada mais, só em chegar até ela. O tempo parecia escorrer rápido demais, e eu estava lutando contra ele.
Enquanto dirigia para o aeroporto, a cidade de Roma parecia um borrão, nada fazia sentido. Meu coração estava batendo forte, e eu não conseguia parar de pensar no que estava acontecendo com ela. O que se passava na cabeça dela? Como estava se sentindo? Como foi que aconteceu? Cada cena da nossa última conversa passava como um filme, e nada parecia se encaixar. Eu não estava lá. Eu não estava ao lado dela.
Chegando no aeroporto, meu cérebro estava completamente no modo de urgência. Não importava quem eu tivesse que enfrentar, o que eu tivesse que fazer. Eu precisava voltar.
Fui direto para o embarque, e quando o avião decolou, olhei pela janela, vendo as luzes da cidade se distorcendo abaixo. As palavras que a blenda falou ecoavam na minha cabeça, e a sensação de impotência me consumia. Bela estava em perigo, e eu estava tão longe.
Eu estava no avião, viajando horas a fio, cada minuto mais excruciante do que o anterior. A sensação de impotência, o peso da culpa e a dor de não estar lá com Bela me consumiam. Não sabia o que havia acontecido, não sabia quem tinha feito aquilo, mas eu sabia que quando chegasse no Brasil, tudo ia mudar. Eu ia descobrir quem estava por trás disso. E quando o fizesse, eles iam pagar.
O voo parecia uma eternidade. A cada turbulência, meu estômago se revirava. Eu só conseguia pensar em uma coisa: Bela. Como ela estava? O que realmente tinha acontecido? Eu sabia que, com a informação que Lara me passou, a situação era muito pior do que qualquer coisa que eu tivesse imaginado. Eu não podia perder tempo.
Quando finalmente cheguei, a sensação de alívio de estar de volta à minha terra natal foi rapidamente substituída pela urgência de descobrir a verdade. Saí do aeroporto, sem parar para nada, direto para o meu carro. Meus homens já estavam a postos, e eu não perdi tempo em dar ordens.
— Descubram quem estava atrás de Bela. Cada detalhe, cada movimento. Eu quero saber quem foi. — Minha voz estava firme, controlada, mas minha mente estava prestes a explodir de raiva
A dor que senti ao saber que ela estava lá, sozinha, sem que eu pudesse protegê-la, me queimava por dentro.
Enquanto os meus homens trabalhavam, eu me dirigi o hospital que bela estava. Eu precisava vê-la, precisava estar ao lado dela. Quando entrei no quarto e vi ela lá, deitada, tão frágil, tão quebrada… foi como se o chão sumisse sob meus pés. A raiva e a dor que estavam guardadas em mim explodiram em um turbilhão, e tudo o que eu queria era ter quem fizesse isso com ela à minha frente, para fazer pagar. Mas ela estava ali, lutando pela vida, e eu sabia que não podia deixá-la sozinha.
Um dia depois.
Quando acordei bela aí da tava apagada na cama, então apê as fiquei ali deitado ao lado dela em silêncio até que começo a escutar algumas movimentações no colchão e no mesmo momento abro meu olho e vejo bela me olhando, não consegui conter a alegria então logo a abracei
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O Casamento Da Redenção
FanfictionDepois de uma competição para saber quem seria sua esposa, Isaac escolhe bela como sua amada, mas mal sabiam que esse amor só aumentariam e as ameaças também