CAP 11/ IDIOTAS

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Bela
🥀

Eu estava no meu quarto arrumando minhas coisas para me mudar para casa do Herrera, a beca estava né ajudando a colocar as mala na sala então de repente começo a escutar meus pais conversarem sobre roubar alguma coisa, então eu posso para beca ficar no quarto desço em silêncio e me escondo no escritório do meu pai

Augusto-ela vai me obedecer, se não vai ter graves consequências

Solange-mais augusto a menina nem se casou ainda

Augusto-nao me importa, ela já conseguiu se a escolhida agora só resta fazer oq eu mando, se não ela vai ter sérias consequências, já não basta aquele bastardo que não me obedece imagina se ela também na me obedecer

Será que... Não e possível... Eles não querem que eu roube o dinheiro do Isaac

Solange-acho que você tem razão, mais como vc vai fazer isso sem fazer um confusão

Augusto -nao me importo com a confusão só ela me obedecendo já está otimo

Eu tento sair só escritório sem fazer barulho mais sem sucesso meu pais percebem a minha presença

...

Agora estou sentada no sofá da sala, olhando para o chão. Minhas mãos estão tremendo, mas tento escondê-las no colo. O ar está pesado, e tudo que sinto é um aperto no peito. Meus pais estão na minha frente, de pé, me encarando como se eu fosse um problema que precisa ser resolvido. A tensão entre nós três está prestes a explodir, e eu sei que não vai acabar bem.

Minha mãe é a primeira a falar. Sua voz é fria, calculada, como sempre. Ela cruza os braços e me olha de cima, como se eu fosse uma criança tola que não entende nada da vida.

Solange- Eu não entendo, Bela. Que parte disso você não consegue aceitar? - Ela faz uma pausa, esperando minha resposta, mas eu me mantenho em silêncio. - Esse é o seu dever. Você vai casar com Isaac, e nós esperamos que você traga o que é nosso por direito.

Eu respiro fundo, tentando manter a calma, mas cada palavra dela me atinge como uma faca. Não é a primeira vez que temos essa conversa, mas hoje parece pior.

Bela- Eu não quero fazer isso. - Minha voz sai baixa, mas firme. - Eu gosto Isaac. Não vou trapaceá-lo, muito menos roubar o que ele conquistou.

Meu pai, que até então estava calado, explode. Ele bate a mão com força na mesa ao lado, me fazendo pular de susto. Seus olhos estão cheios de raiva, e eu sei que ele está à beira de perder o controle.

Augusto- gostar? - Ele ri, mas é uma risada cruel, sem humor. - Amor não paga as contas, Bela! Você acha que mantivemos essa casa com amor? Você tem a chance de garantir o futuro da nossa família, e vai jogar tudo fora por uma bobagem sentimental?

Eu engulo em seco. Já ouvi essa frase tantas vezes que ela quase não tem mais impacto, mas hoje, de alguma forma, dói mais. Eles nunca entenderam. Nunca quiseram entender.

Minha mãe começa a andar de um lado para o outro, como se estivesse impaciente, irritada pela minha resistência.

Solange- Você é tão ingênua, Bela. Isaac nem vai sentir falta desse dinheiro. Ele tem tanto que nem vai notar! - Ela para, me encarando de novo, seu olhar cheio de desprezo. - E você, ao invés de fazer a única coisa que pedimos, quer ser a 'boazinha'. Isso é patético.

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