→ →O que fɑriɑ se de repente ɑcordɑsse com policiais invɑdindo suɑ cɑsɑ ɑos berros e, te levassem no camburão sem volta, sendo você, ɑpenɑs uma secretɑ́riɑ?
Enid Sinclair, uma mulher doce e ingênua, vê sua vida virar de cabeça para baixo quando s...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
"A lei da selva persiste no mais forte causar medo ao seu favor, dominando os indefesos mais fracos - tornando-os obedientes -, com sabedoria e competência."
O pátio do presídio feminino era um espaço aberto, cercado por muros altos e frios que pareciam absorver a desesperança das detentas. O sol estava alto, lançando sombras longas e distorcidas no chão de cimento desgastado. Enid Sinclair, com seu cabelo desgrenhado e roupas simples, observava a agitação ao seu redor, um misto de risos e gritos que ecoavam pelas paredes. Ela sempre foi a observadora, a que preferia evitar conflitos, mas naquele dia, o caos parecia estar em ebulição.
De repente, um empurrão inesperado a fez perder o equilíbrio. Sem tempo para reagir, Enid se viu sendo arrastada para o centro de uma rodinha formada por outras detentas. O coração dela disparou enquanto olhava para os rostos ansiosos e excitados ao seu redor. As vozes excitadas das mulheres ecoavam, gritando palavras de incentivo, como se estivessem em um ringue de boxe. "Briga! Briga! Briga!" O clamor era quase ensurdecedor, e Enid, em choque, ficou paralisada, incapaz de processar a situação.
Na sua frente, uma garota de cabelo castanho, com um olhar desafiador e uma expressão de pura determinação, avançava em sua direção. O rosto de Enid ficou pálido, e ela tentou, de todas as maneiras, amenizar a tensão.
- Ei, calma. Não precisamos fazer isso... - Suas palavras se misturavam ao barulho, e parecia que ninguém a ouvia. A atmosfera estava carregada, e a pressão aumentava a cada segundo.
A garota avançou, claramente pronta para atacar. O medo tomou conta de Enid, mas algo dentro dela despertou. Quando a jovem de cabelo castanho levantou o punho, Enid, em um reflexo instintivo, lançou seu próprio soco. O impacto foi brutal; o punho de Enid encontrou o nariz da outra garota com uma precisão que a surpreendeu. O som do nariz se quebrando ecoou pelo pátio, e a expressão de choque e dor que se espalhou pelo rosto da adversária fez com que o clamor ao redor se tornasse um murmúrio.
Nesse momento, a situação se transformou mais uma vez.
Altagracia, a figura imponente e temida do presídio, surgiu como uma tempestade. Gritando com uma voz que cortava o ar, ela empurrou as detentas que cercavam a briga e se aproximou de Enid, que ainda estava aturdida pela reviravolta dos eventos.
- Que porra você pensa que está fazendo, Sinclair? - A autoridade em sua voz não deixava espaço para respostas. Altagracia agarrou o braço de Enid com firmeza e a puxou para longe da cena caótica, enquanto as outras mulheres se dispersavam, ainda murmurando sobre a briga que acabara de acontecer.
Enquanto era arrastada em direção à solitária, Enid sentia uma mistura de emoções: medo, confusão e uma pitada de adrenalina. Ela queria protestar, explicar que não queria brigar, que só estava tentando evitar o confronto. Mas as palavras não saíam, e apenas o eco das vozes das detentas ainda ressoava em sua mente.
