Amor e Ódio

Capítulo 28.

~ Karol ~
Eu estava cansada, eu estava destruída, eu não aguentava mais, todo o momento eles me fazendo dormir, e logo em seguida eu acordar pior do que quando eu estava antes, eu me sentia cada vez mais fraca, me sentia mal porque não poderia salvar Chuck, porque nem que eu quisesse, eu conseguia ficar em pé.
Um médico me leva até uma sala, e me coloca sentada em uma cadeira, com uma mesa grande, meus braços estavam presos como o de um detento. Logo em seguida o médico sai e Teresa entra, eu queria matar aquela vagabunda.

- Tenta entender Karol, seu sangue é a cura. Você pode salvar milhões de pessoas. - ela fala me olhando nos olhos, do outro lado da mesa.
- Não eu não posso Teresa. - digo a ela olhando com toda a raiva.
- Eu queria entender, o porque. O porque não quer ajudar outras pessoas. - ela diz.

Coloco os braços em cima da mesa, e olho para ela fixamente.

- A Única coisa que você tem que entender é que se eu sair daqui, você pode ter certeza que eu vou trás de você. E se eu fosse você, eu não iria querer. - digo calmamente.
- Você não teria coragem de fazer nada de ruim comigo Karol. - ela fala ainda sentada.
- Me testa pra você ver. Paga pra ver e eu te mostro se eu teria coragem ou não. - digo a ela com o puro ódio nas veias.
- SE você conseguir sair daqui. Quem sabe talvez você me mostre se realmente é capaz de alto, mas lembre - se , SE você sair. - ela fala debochando e sai da sala.

Um dos guardas vem e me pega, e me leva para uma espécie de quarto, lugar escuro, apenas com uma cama beliche. E logo em seguida ele sai trancando a porta, e me deixando ali sozinha, eu não aguentava mais isso, eu já estava a um tris de fazer uma loucura comigo mesmo, só para me livrar de todo esse inferno. Começo a tossir sem parar, e eu sentia a infecção tomando mais conta do meu corpo ainda, estava indo rápido de mais, eu já não sabia mais oque fazer. Levanto a manga da blusa que eu estava e eu via que minhas veias estavam escurecendo, mas como eles não estavam prestando atenção nisso, eles não sabiam que eu estava infectada. E quando eles soubessem, me mataria.

~ Newt ~
No dia seguinte encontramos Teresa no lugar marcado, ela nos entrega uniformes dos guardas do C.R.U.E.L.

- Oque é isso ? - Gally pergunta.
- Assim vocês conseguem entrar sem serem percebidos. - Teresa fala.

Nós quatro colocamos os uniformes, e os capacetes e fomos seguindo Teresa.
Entramos no laboratório, e fomos até uma sala de câmeras para ver, se conseguiríamos achar Karol.
Até que encontramos onde ela estava, em um dos últimos quartos do laboratório. Teríamos que subir para o penúltimo andar, arrumamos os capacetes e entramos em um elevador, enquanto a gente subia, tereda fala algo.

- Vocês acham mesmo que vão salvar ela e Chuck ? - ela diz.
- Como é ? - Thomas pergunta.
- Isso mesmo que você ouviu, você acha que irao salvar ela ? - ela pergunta com um sorriso de canto.
- E porque não iríamos ? - Pergunto a ela chegando perto, enquanto a porta do elevador abria.
- Olha o tanto de guardas que tem nesse local, será que vão conseguir salvar ela ou será que vão se juntar a ela e a Chuck ?! É uma grande pergunta. - ela fala me olhando.

Tiro o capacete com bastante raiva de Teresa.

- Olha aqui sua vadia, me diz 1 coisa som para eu não dar um tiro bem na sua cabeça agora ? - digo a ela indo pra cima dela.
- Newt coloca o capacete de novo, não adianta discutir com ela agora. - Thomas fala colocando a mão no meu ombro.
- Vocês sabem que posso ajudar vocês, eu posso fazer a cura. - Teresa fala para nós.
- Newt ela não sabe. - Minho fala.
- Não sei oque ? - Teresa pergunta curiosa.
- Karol está infectada. - Gally fala irritado.
- C..como ? O sangue dela é a cura. - Teresa fala.
- Você mesmo deveria saber que ser a cura não significa que ela é Imuni. - digo a Teresa.
- Vamos nos separar, eu e Gally procuramos Chuck e você e Thomas procura a Karol. - Minho diz.
- Onde eles estão Teresa ? - pergunto a Teresa com raiva.
- Eu não sei. - ela responde.

Pego a arma que estava na minha cintura aponto para Teresa. Engatilho a arma e pergunto novamente.

- Eu não vou perguntar de novo. - digo quase apertando o gatilho.
- Newt calma, não faz nada que se arrependa depois. - Thomas diz.

Abaixo a arma, e saio com Thomas deixando Teresa e saímos procurando o último quarto, até que a gente encontra, estava travada a porta.

- No 3 ? - digo olhando para Thomas.
- No 3 ! - Thomas afirma.
- 1, 2, 3.

Quando termino de falar a gente arromba a porta, e vejo Karol, no chão extremamente fraca. Ela me olha com um olhar cansado, ela estava extremamente pálida, suas veias já estavam mais escuras.

- Aí meu amor, oque fizeram com você. - digo tirando a máscara e colocando no chão, e Thomas tirando a dele.
- Newt... - ela fala muito fraca.
- Vem vamos embora, vamos te tirar aqui. - digo apoiando ela no meu ombro, e Thomas me ajudando.
- Precisamos achar o Chuck.. - ela fala com a respiração ofegante.
- Gally, e Minho estão atrás dele, nós vamos encontrar. - Thomas fala para Karol.

Tinha um elevador reserva nos fundos do laboratório, iríamos usar para sair dali. Entramos com Karol apoiada em nossos ombros, quando chegamos lá em baixo, encontramos Brenda, no carro com Gally, Minho e Chuck que stava desacordado.

- Vamos , vamos. Entrem. - Brenda fala.