Capítulo 8

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Lembram quando eu disse que esse seria um capítulo curto? Pois é. Eu menti.

Honestamente, preciso parar de fazer meus planejamentos com nada além de palavras-chave… Eu me perdi totalmente sobre o que eu queria fazer e precisei improvisar um pouco

[Não revisado!]

Tw!
Ataque de pânico (colocando minhas próprias experiências, mas não tão detalhado)

-

A consciência vem em partes, tão lentamente quanto ela é capaz de chegar. Entretanto, não demora muito para que ele comece a sentir a doce e familiar dormência proporcionada pela morfina correndo em suas veias - embora fosse menos intenso do que ele está acostumado.

Os sons estavam abafados - conseguia ouvir apenas alguns barulhos que soavam suspeitosamente com vozes, mas que ele não conseguia decifrar de quem eram ou o que era dito -, era como se seus ouvidos estivessem cheios de algodão, e ele não ousou abrir os olhos, temendo queimar suas retinas caso o quarto esteja iluminado.

O cheiro de antisséptico atacou suas narinas e ele sentiu seus batimentos cardíacos se acelerarem contra sua vontade ao reconhecer que ele provavelmente estava em um hospital.

Ele estava rezando para todo e qualquer deus que possa existir para que Mori não estivesse ali. Ele se mataria ali mesmo se esse fosse o caso.

Antes que ele pudesse se questionar sobre o que havia acontecido - se ele havia acabado de sair de uma missão ou de uma sessão de punição -, as memórias dos acontecimentos anteriores voltaram rapidamente, batendo nele como se fossem um trem de carga em movimento. Ele pulou da cama, sentando-se e abrindo os olhos.

Ele estremeceu quando uma pontada de dor atravessou seu corpo - provavelmente não havia morfina o suficiente em seu sistema. A luminosidade da sala fez com que seus olhos doessem e ele precisou fechá-los por alguns momentos.

Ele tentou mexer os braços apesar da dormência e logo notou que um de seus pulsos estava em uma tala – era uma sensação familiar demais para que ele não reconhecesse.

Os sons que ele conseguia ouvir foram lentamente ficando mais nítidos e ele logo entendeu o que estava sendo dito.

— …zai..!

— Daz…!

— Dazai!

Dazai abriu os olhos lentamente, avistando duas figuras familiares, a quem ele reconheceu como Aizawa-sensei e Recovery Girl. Ambos olhavam para ele com carrancas preocupadas, embora parecessem um pouco aliviados. O primeiro parecia um pouco com uma múmia, mas ainda parecia melhor do que o mafioso achava que ele ficaria, já que não estava totalmente coberto por bandagens e ainda conseguia andar - embora ele provavelmente não devesse estar de pé ainda.

Ele notou que, felizmente, não estava em um hospital, e sim na enfermaria da escola. Estava completamente vazia, com exceção dos três que estavam ali. Ele agradeceu silenciosamente por isso.

— Garoto, você está conosco? – Seu professor chamou com uma expressão vazia, embora a suavidade e preocupação de seu tom de voz contradizesse sua fachada.

O moreno suspirou profundamente, antes de dar um sorriso trêmulo para seu professor. — Sim. ‘Tô bem, pode ficar tranquilo.

A mulher idosa estalou a língua em aborrecimento. — Vocês, heróis e estudantes de heroísmo, são todos iguais! Imprudentes e muito, muito idiotas. – Ela resmungou, antes de suspirar.

— O que aconteceu depois que eu desmaiei? – Dazai perguntou rapidamente, ignorando a médica.

Aizawa parecia ter envelhecido quase setenta anos. — Shigaraki e Kurogiri fugiram logo depois que os outros heróis chegaram, depois que Shigaraki levou alguns tiros de Snipe. Você foi um dos alunos mais feridos depois desse show de horrores. E isso me leva ao meu próximo ponto…

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⏰ Última atualização: 2 days ago ⏰

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odisseia de um suicida ; bsd x bnha ficOnde histórias criam vida. Descubra agora