Lembram quando eu disse que esse seria um capítulo curto? Pois é. Eu menti.
Honestamente, preciso parar de fazer meus planejamentos com nada além de palavras-chave… Eu me perdi totalmente sobre o que eu queria fazer e precisei improvisar um pouco
[Não revisado!]
Tw!
Ataque de pânico (colocando minhas próprias experiências, mas não tão detalhado)-
A consciência vem em partes, tão lentamente quanto ela é capaz de chegar. Entretanto, não demora muito para que ele comece a sentir a doce e familiar dormência proporcionada pela morfina correndo em suas veias - embora fosse menos intenso do que ele está acostumado.
Os sons estavam abafados - conseguia ouvir apenas alguns barulhos que soavam suspeitosamente com vozes, mas que ele não conseguia decifrar de quem eram ou o que era dito -, era como se seus ouvidos estivessem cheios de algodão, e ele não ousou abrir os olhos, temendo queimar suas retinas caso o quarto esteja iluminado.
O cheiro de antisséptico atacou suas narinas e ele sentiu seus batimentos cardíacos se acelerarem contra sua vontade ao reconhecer que ele provavelmente estava em um hospital.
Ele estava rezando para todo e qualquer deus que possa existir para que Mori não estivesse ali. Ele se mataria ali mesmo se esse fosse o caso.
Antes que ele pudesse se questionar sobre o que havia acontecido - se ele havia acabado de sair de uma missão ou de uma sessão de punição -, as memórias dos acontecimentos anteriores voltaram rapidamente, batendo nele como se fossem um trem de carga em movimento. Ele pulou da cama, sentando-se e abrindo os olhos.
Ele estremeceu quando uma pontada de dor atravessou seu corpo - provavelmente não havia morfina o suficiente em seu sistema. A luminosidade da sala fez com que seus olhos doessem e ele precisou fechá-los por alguns momentos.
Ele tentou mexer os braços apesar da dormência e logo notou que um de seus pulsos estava em uma tala – era uma sensação familiar demais para que ele não reconhecesse.
Os sons que ele conseguia ouvir foram lentamente ficando mais nítidos e ele logo entendeu o que estava sendo dito.
— …zai..!
— Daz…!
— Dazai!
Dazai abriu os olhos lentamente, avistando duas figuras familiares, a quem ele reconheceu como Aizawa-sensei e Recovery Girl. Ambos olhavam para ele com carrancas preocupadas, embora parecessem um pouco aliviados. O primeiro parecia um pouco com uma múmia, mas ainda parecia melhor do que o mafioso achava que ele ficaria, já que não estava totalmente coberto por bandagens e ainda conseguia andar - embora ele provavelmente não devesse estar de pé ainda.
Ele notou que, felizmente, não estava em um hospital, e sim na enfermaria da escola. Estava completamente vazia, com exceção dos três que estavam ali. Ele agradeceu silenciosamente por isso.
— Garoto, você está conosco? – Seu professor chamou com uma expressão vazia, embora a suavidade e preocupação de seu tom de voz contradizesse sua fachada.
O moreno suspirou profundamente, antes de dar um sorriso trêmulo para seu professor. — Sim. ‘Tô bem, pode ficar tranquilo.
A mulher idosa estalou a língua em aborrecimento. — Vocês, heróis e estudantes de heroísmo, são todos iguais! Imprudentes e muito, muito idiotas. – Ela resmungou, antes de suspirar.
— O que aconteceu depois que eu desmaiei? – Dazai perguntou rapidamente, ignorando a médica.
Aizawa parecia ter envelhecido quase setenta anos. — Shigaraki e Kurogiri fugiram logo depois que os outros heróis chegaram, depois que Shigaraki levou alguns tiros de Snipe. Você foi um dos alunos mais feridos depois desse show de horrores. E isso me leva ao meu próximo ponto…
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odisseia de um suicida ; bsd x bnha fic
Hayran KurguEm uma madrugada de sábado, Mori o chamou para seu escritório sob o pretexto de lhe designar um novo serviço. O que Dazai não esperava, era que esta fosse uma missão de infiltração na escola de heróis, UA, de todos os lugares. O que diabos Mori esta...