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C L A R A  S O U Z ANa noite passada, Juvena veio se desculpar, falando que só tava brincando com o Richard e que ele quase surtou com ela

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C L A R A  S O U Z A
Na noite passada, Juvena veio se desculpar, falando que só tava brincando com o Richard e que ele quase surtou com ela. Pra falar a verdade, eu nem tava com tanto ciúme assim, só queria descontar minha raiva dele mesmo. Mesmo que ela tenha lá suas intenções, eu sei que o Richard não quer nada. Mas, sinceramente, nem sei mais o que esperar de homem.

Acordamos de madrugada, antes do sol nascer, conseguimos comprar a primeira passagem pro Brasil pra o Lucca não perder nada na escola. Richard também tem que ir pro CT ainda, então nem dava pra enrolar. Levantei e fui direto tomar um banho, ainda meio sonolenta, e quando saí, encontrei Richard quase dormindo sentado na beira da cama. Ele levantou e foi pro banheiro.

Coloquei uma roupa confortável, arrumei o cabelo, passei uma maquiagem pra disfarçar as olheiras, e aí começou a pior parte: arrumar as crianças.

— Filho, acorda — sussurrei, fazendo carinho no Lucca.

Quem disse que ele queria levantar? Resmungou e tudo mais. No fim, tirei a blusa dele e vesti uma de frio, coloquei o tênis, e pronto.

A Sofia até que foi mais fácil. Como ela é pequenininha, só ficou em pé na cama com a cabeça encostada no meu peito, quase dormindo enquanto eu trocava a roupa dela. Coloquei um lacinho no cabelo e um tênis confortável.

Logo Richard saiu do banheiro com o corpo ainda quente do banho e começou a se trocar. Eu me agachei pra terminar de arrumar as malas, que tavam lotadas. Comprei tanta coisa aqui que quase não cabe tudo.

A gente mal trocou uma palavra o tempo todo, acho que a única coisa que ele disse foi um "se apressa".

Na hora de se despedirem das crianças, os pais do Richard quase choraram, não queriam soltar o Lucca e a Sofia.

— Tenha juízo, viu? — a mãe dele disse, abraçando ele.

— Juízo é meu sobrenome — ele respondeu, brincando.

— Da próxima vez que vocês vierem, aposto que vem mais um pequeno — o pai dele comentou.

— Tenha juízo, Neimar — a mãe dele rebateu, rindo. — Dois já tá ótimo.

— Calma, mãe, ainda vou ter mais uns quatro filhos — ele brincou.

Assim que entramos no carro, eles se despediram de longe. Quando chegamos no aeroporto, fomos direto nas lojinhas.

— Compra pra mim? — pedi, mostrando um livro.

— Você nem tá falando comigo direito. Deixa isso aí, menina. — ele disse, olhando pra mim.

— Se fode, Montoya. — resmunguei, fechando a cara.

Sentamos numa sala VIP, com comida à vontade e de tudo que você imagina. Do nada, vejo Richard enchendo a mala com umas quatro garrafinhas de água.

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⏰ Última atualização: a day ago ⏰

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