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Kazutora guiou Taiga até a moto, ajudando-a a subir na garupa. Enquanto se sentava na frente, ele deu a partida na moto, e logo o motor ganhou vida com um rugido.
Era noite e não havia trânsito nesse horário de Madrugada, as ruas estavam desertas. O vento frio batia em suas faces enquanto a moto percorria as ruas, com Kazutora acelerando, ansioso para chegar em casa o mais rápido possível.
Em pouco tempo, eles chegaram em frente à casa de kazutora.
Kazutora estacionou a moto na garagem e desligou o motor. Ambos desceram da moto, e imediatamente sentiu a tensão no ar.
Ele fechou a porta da garagem atrás deles e observou como Taiga olhava a sua volta, com uma expressão ansiosa. Kazutora sabia o que ela queria, e ele também sentia a mesma vontade.
Ele se aproximou dela, encostando-a de leve contra a porta fechada.
Kazutora se colocou na frente dela, apoiando as mãos na porta, de ambos os lados dela, sem deixar nenhum espaço entre os corpos. Suas bocas estavam próximas.
Ele a encarou por um momento, com o olhar penetrante e a respiração levemente ofegante.
— Você tem certeza de que quer isso? — ele perguntou, a voz suave e rouca.
Ela o olhou, sentindo a tensão que emanava entre eles. Seu corpo arrepiou-se no mesmo instante quando ela sussurrou:
— Você roubou meu primeiro beijo, por que não vem roubar minha virgindade também?
Ele se aproximou mais dela, encostando seu corpo contra o dela. Suas bocas estavam a poucos centímetros de distância.
— Isso é uma provocação perigosa — ele respondeu, a voz ainda mais rouca.
— Depois que você saiu da prisão...até agora — ela sussurrou com um brilho puro e inocente — Você já esteve com uma mulher? Já que ficou dezoito anos preso.
— Não — respondeu ele finalmente, a voz rouca e marcada pela sinceridade. — Não estive com mais ninguém desde que saí da prisão.
Taiga mordeu os lábios com timidez, o rubor rosado em suas bochechas.
Ele afastou uma mecha do cabelo dela do rosto, deixando a mão na bochecha dela, acariciando a pele macia com o polegar.
— Por que essa pergunta? — perguntou ele, a voz suave e rouca.
— Por que...— ela o olhou com os lábios umedecidos — o Tigre vai estar totalmente faminto.
A observação de Taiga despertou algo primitivo dentro de Kazutora. Ele sentiu um desejo ardente, incontrolável.
Ele se inclinou um pouco mais, aproximando seu corpo ainda mais do dela, enquanto a mão se deslocava para a nuca dela, enroscando os dedos nos fios macios dos cabelos.
— Faminto? — perguntou ele, com a voz ainda mais rouca, quase como um ronco.
— Kazutora...— ela gemeu baixinho
— Eu poderia devorar você agora mesmo — ele sussurrou, a boca perto do ouvido dela. Ele sentiu a pulsação dela acelerar sob o toque de seus lábios.
— Vamos...pro quarto — ela corou — pra...cama.
Ele deslizou as mãos até as coxas dela, levantando-a com facilidade e segurando-a em seus braços enquanto caminhava em direção ao quarto.
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