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Com uma das mensalidades da faculdade atrasadas e sem emprego, Taiga sentia a urgência de encontrar uma solução para sua situação financeira. Apesar da ansiedade crescente, ela decidiu buscar ajuda de sua colega Emma Sano, uma amiga de classe que sempre mostrara disposição em ajudá-la quando necessário.
Emma era conhecida por sua personalidade extrovertida e por estar sempre envolvida em diversas atividades no campus. Ela tinha uma rede de contatos invejável, o que Taiga esperava que pudesse lhe abrir alguma porta. Naquela tarde, as duas se encontraram em um pequeno café perto da universidade, um lugar acolhedor e discreto onde frequentemente passavam suas horas de estudo.
— Ei, Taiga! Por aqui! — chamou Emma, acenando animadamente ao ver sua amiga entrar. Após os cumprimentos habituais, Taiga foi direta ao ponto, expondo sua situação com sinceridade. Falou sobre a demissão, as mensalidades atrasadas e o receio de ter que trancar o curso, algo que lhe causava ainda mais ansiedade.
Emma, sempre prática, ouviu atentamente e, após refletir por um momento, sugeriu: — Olha, Se for pra ser um dinheiro rápido, Draken propôs que você fosse ao cabere.
— Emma…— ela sussurrou
— Você só precisa entreter um convidado importante, ele vai chegar você vai só tirar sua roupa e ele faz o resto — ela sorriu — estamos falando de muita grana, e você pode pagar suas mensalidades.
— Emma, eu estou descobrindo sobre meu corpo agora, como eu vou fazer isso com um convidado tão importante?
— Eu vou te ajudar — ela sorriu preguiçosamente — Vou te mostrar o que vai ter que fazer. Você só precisa seguir na hora.
— Certo…— ela suspirou.
(…)
Em uma das vielas estreitas de Shibuya, longe do burburinho vibrante das ruas principais, havia uma casa de prostituição que, embora discreta, emanava uma aura de mistério e sedução. O prédio, um edifício de três andares com uma fachada antiga e desgastada, estava pintado em um tom profundo de vermelho, contrastando com a moda moderna que dominava a área.
A entrada era marcada por uma porta de madeira escura, adornada com um batente dourado que reluzia suavemente sob as luzes da rua. Ao se abrir a porta, um sutil toque de perfume floral e um leve aroma de incenso envolviam os visitantes. À medida que se entrava, um hall de recepção modesto se revelava, com paredes decoradas por quadros de mulheres sorridentes em poses convidativas, capturando a essência do lugar.
Uma recepcionista, com um sorriso conhecedor e um olhar que revelava mais do que apenas hospitalidade, aguardava atrás de um balcão baixo. Ela estava vestida de maneira elegante, em um vestido justo que destacava suas curvas. Ao lado dela, um pequeno livro de registro e uma caixa para pagamento, discreta, mas acessível.
A luz suave e quente proporcionava uma atmosfera intimista e aconchegante, com música suave tocando ao fundo, criando uma sensação de conforto e privacidade. À esquerda, uma escada levava ao segundo e terceiro andares, onde os quartos eram localizados. Cada andar tinha um estilo distinto, com decoração que variava de vintage a contemporâneo, mas sempre insinuante.
Os quartos eram espaçosos, com grandes camas cobertas por lençóis de seda e cortinas pesadas que garantiam uma privacidade absoluta. Luzes coloridas, esparsas e estrategicamente colocadas, criavam um jogo de sombras sedutor, enquanto espelhos estrategicamente posicionados ampliavam a sensação de espaço e reflexão.
No interior de cada quarto, diversos itens estavam disponíveis para agregar à experiência: desde perfumes caros em prateleiras de madeira polida até brinquedos íntimos delicadamente dispostos em uma mesa lateral. Cada detalhe foi pensado para proporcionar conforto e prazer, atendendo aos desejos e necessidades dos clientes que frequentavam o local.
No fundo da casa, havia uma pequena área social, onde os clientes podiam relaxar antes ou depois de seus encontros. Sofás de couro e mesas baixas, além de um bar com uma seleção de bebidas, criavam um espaço onde conversas informais podiam fluir longe do frenesi da vida na rua.
Apesar de sua natureza, a casa cultivava um ar de respeito e discrição, preocupando-se em manter a segurança e o bem-estar das trabalhadoras. Algumas delas eram mais do que apenas uma aparência; tinham histórias e vidas complexas, cada uma com suas motivações e aspirações, refletindo a diversidade e as realidades da vida em Shibuya.
Assim era a casa de prostituição em Shibuya: um lugar entrelaçado por histórias, anseios e um senso de liberdade, onde cada noite trazia consigo novas possibilidades e novos encontros.
— Taiga, seja bem vinda — Draken sorriu ao ver a garota.
— Oi, então…o que eu faço?
— Primeiro vamos trocar suas roupas, a Emma já deve ter te passado tudo, então você só precisa ficar no quarto, até o convidado chegar. — Draken sorriu.
Taiga subiu para o quarto, onde havia uma camisola vermelha extremamente sensual sob a cama. Ela se trocou um pouco ansiosa, enquanto se olhava no espelho. Apesar de sua aparência exótica e única, Taiga teve uma criação silenciosa, com a morte da mãe, o Pai dela estava encarregado de tudo e nunca explicou nada a ela, quando sua primeira menstruação desceu, foi uma professora da escola que a ajudou, apenas recentemente ela começou a tocar o próprio corpo, mas tinha convicção que ao seguir o que Emma disse, ela iria conseguir entreter esse convidado importante que estava chegando.
