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Ele havia planejado algo especial para ela: um circo que estava acontecendo não muito longe dali. Ao chegarem, o brilho das luzes coloridas e as risadas das crianças encheram o ar, criando uma atmosfera mágica que imediatamente fez Taiga esquecer das preocupações.
— Uau! — exclamou Taiga, seus olhos brilhando ao ver as barracas decoradas e os artistas se apresentando. — Isso é incrível!
Kazutora sorriu, satisfeito por vê-la tão animada. Eles seguiram juntos, explorando as atrações. O circo estava repleto de acrobatas que se moviam com graça, palhaços que faziam todos rirem e mágicos que encantavam a plateia com truques impressionantes. Cada apresentação era mais fascinante do que a anterior, e Taiga se sentia como uma criança novamente, absorvendo cada momento.
— Vamos ver o mágico! — sugeriu Kazutora, puxando-a em direção à tenda onde a apresentação estava prestes a começar. Eles se sentaram na primeira fila, e logo o mágico entrou, fazendo truques com cartas e até mesmo desaparecendo em uma nuvem de fumaça. Taiga não conseguia conter as risadas e os aplausos, sentindo a alegria contagiante ao seu redor.
Depois da apresentação, eles passearam pelas barracas de comida. O aroma das pipocas quentes, algodão-doce e churros fresquinhos pairava no ar, e Kazutora insistiu que eles experimentassem tudo.
— Você não pode ir a um circo e não comer essas delícias! — ele disse, comprando uma porção generosa de pipoca e um churro recheado de doce de leite.
Taiga aceitou com um sorriso, saboreando cada mordida. Os sabores eram intensos e deliciosos, e ela se sentiu leve, como se todas as suas preocupações tivessem desaparecido. Enquanto comiam, conversavam sobre tudo e nada, rindo e se divertindo como se o tempo não existisse.
— Estou tão feliz que você me trouxe aqui, Kazutora. Eu realmente precisava disso — disse Taiga, olhando nos olhos dele.
— Eu também! — respondeu Kazutora, um brilho sincero em seu olhar. — Às vezes, é bom se afastar das obrigações e aproveitar a vida.
Depois de se deliciarem com a comida, eles decidiram explorar mais atrações. Kazutora sugeriu que tentassem o carrossel. Taiga aceitou sem hesitar, e logo estavam girando em meio a risadas, segurando-se nas barras enquanto os cavalos coloridos dançavam ao som de uma música alegre.
O tempo parecia voar, e quando finalmente se sentaram em um banco para descansar, Taiga olhou para Kazutora e percebeu como ele a fazia sentir-se viva. A pressão e a solidão que a acompanhavam nos últimos dias pareciam tão distantes agora.
— Obrigada por me trazer aqui. Eu realmente precisava de um tempo assim — disse ela, com um sorriso genuíno.
Kazutora sorriu de volta, seu olhar cheio de compreensão. — Sempre que precisar, estarei aqui. Vamos fazer mais momentos assim, certo?
