capítulo 11

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Quando o sol se pôs, tingindo o céu de laranja e roxo, Taiga estava prestes a ir embora

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Quando o sol se pôs, tingindo o céu de laranja e roxo, Taiga estava prestes a ir embora. Ela se sentia um pouco mais leve, mas ainda carregava o peso da noite anterior. No entanto, antes que pudesse sair, Kazutora a puxou para dentro do seu Mustang GT.

— Vamos dar uma volta — ele disse, com um sorriso que tentava esconder a preocupação. Taiga hesitou, mas acabou concordando. O carro rugiu ao ser ligado, e logo eles estavam em movimento, as luzes da cidade passando rapidamente pela janela.

Kazutora dirigia em direção a um lugar que Taiga reconhecia: uma corrida clandestina. O coração dela começou a acelerar, não apenas pela adrenalina da velocidade, mas pela imprevisibilidade do que estava por vir.

— Você sabe que isso não é seguro, né? — ela comentou, tentando manter a voz firme.

— Eu sei, mas é divertido. E você precisa de um pouco de emoção na sua vida — ele respondeu, lançando um olhar rápido para ela. A expressão dele era de determinação, como se estivesse tentando fazer com que ela se sentisse viva novamente.

Enquanto se aproximavam do local da corrida, Taiga sentiu uma mistura de ansiedade e excitação. O ambiente estava cheio de carros barulhentos e pessoas animadas, todas esperando pela adrenalina da competição. Kazutora estacionou o Mustang e desligou o motor.

— Vamos lá! — ele disse, saindo do carro. Taiga hesitou por um momento, mas a energia ao redor dela era contagiante. Ela decidiu seguir Kazutora, mesmo que apenas para observar.

Ao se misturarem à multidão, Taiga percebeu que a tensão do dia começava a se dissipar. As risadas e os gritos de incentivo a faziam sentir-se parte de algo maior. Kazutora a puxou para perto, e ela se viu sorrindo enquanto assistia os carros acelerarem na pista improvisada.

— Você está se divertindo? — ele perguntou, olhando para ela com um brilho nos olhos.

— Um pouco — ela admitiu, sentindo-se mais leve. A adrenalina da corrida a envolvia, e, por um momento, as preocupações pareciam distantes. — Por que as pessoas aqui não me cumprimentam? Que mau educados!

— Eu que mandei.

— Como assim? Mandou serem mau educados?

— Mandei não dirigirem o olhar ao que é meu.

Taiga franziu a sobrancelha e olhou para Kazutora.

— Desde quando sou sua?

Kazutora riu suavemente diante da expressão de indignação dela.

Tiger's Love - Kazutora Hanemiya Onde histórias criam vida. Descubra agora