Niki terminava de colocar as coisas em uma sacola assim que eles comeram tudo, enquanto Sunoo estava deitado no lençol que o Nishimura havia colocado no chão. Ele observava as luzes em formato de estrelas penduradas na tenda, sorrindo bobo pelos mínimos detalhes que o japonês tinha preparado para eles naquele dia tão simples.
As borboletas continuavam inquietas em seu estômago, juntamente das bochechas rubras e os olhos brilhando em felicidade. A aliança brilhava em seu dedo anelar, dando um toque a mais em sua mão.
— No que tá pensando? – A voz do Nishimura o fez sair de seus devaneios, olhando em sua direção com um sorriso abobalhado.
— No pedido.
— Ainda? – Riu nasal, deitando-se ao lado do loirinho.
— Eu nunca vou esquecer.
— Sei que não, eu fui incrível.
— Idiota. – Deu um tapa no peito dele, rindo sem jeito.
Niki ficou o encarando com um sorriso ladino estampado no rosto, o que o fez esconder o rosto em seu suéter.
Com cautela, o japonês retirou o tecido do rosto dele, fazendo seus olhos encontrarem com os castanhos do mais velho, que eram refletidos pelas luzes amarelas.
— Eu quero te amar.
As palavras saíram com uma sensibilidade que Sunoo nunca imaginou sair da boca de Niki, mas o que o deixou incrivelmente ansioso.
Devagar, eles se aproximaram até os lábios colidirem, Niki rapidamente aprofundou o beijo, puxando o menor pela cintura até os corpos estarem colados um ao outro, quase se tornando um só. O corpo maior se inclinou um pouco, ficando por cima do loiro que entrelaçou as pernas em sua cintura, querendo ter mais contato.
As mãos do Nishimura exploravam o corpo esbelto do outro, tocando lugares já muito bem conhecidos por ele, tirando suspiros deleitosos de Sunoo. O suéter foi retirado no mesmo instante, logo a camiseta que ele usava, deixando-o sem nada na parte de cima. Niki se inclinou para baixo, tocando os lábios no mamilo esquerdo do baixinho, serpenteando a língua no bico e o vendo revirar os olhos em deleite; o japonês sorriu vitorioso, continuando com os movimentos no local, tirando gemidos manhosos do outro. O maior alternou nos dois mamilos, tendo seus fios escuros puxados com força pela brutalidade que usava a língua e os dentes.
Os beijos e mordidas desceram pelo abdômen dele até chegar ao cós da calça que usava, a qual Niki retirou juntamente da cueca, deixando-o completamente exposto para si. Com um sorriso cafajeste, o maior selou e mordiscou as coxas fartas, recebendo um gemido em aprovação. Os selares continuaram até chegar ao penis mediano do rapaz, tocando-o com a ponta dos dedos, descendo pela base e indo até a glande, acariciando-a com o polegar. Sunoo gemeu sofrego com o toque, arqueando as costas quando Niki começou uma punheta, com movimentos rápidos de vai e vem.
— Nini... – Gemeu entre suspiros, sentindo um arrepio percorrer todo o seu corpo.
Niki riu com a sensibilidade dele, sabendo bem como Sunoo ficava naquela situação e em como ele gostava de vê-lo tão entregue daquela forma.
O Nishimura usou os dígitos da destra para ir até a entrada pulsante do mais velho, tocando-a com a ponta do indicador, sorrindo ao vê-lo morder os lábios com força. Niki se encaixou entre as pernas dele, no mesmo instante em que o penetrou com dois dedos de uma só vez.
— Niki! – Gritou o nome do namorado, arqueando as costas pela sensação dolorosa, mas ao mesmo tempo deliciosa.
— O que foi, hm? – Sorriu sacana, olhando-o com um desejo insaciável.
Sunoo sentiu as pernas ficarem moles com aquele olhar tão intenso, fechando os olhos para não ter que sofrer com aquela encarada.
Os dois dedos metiam sem dó no interior apertado, enquanto a canhota masturbava o pênis melecado de pré-gozo.
— E-Eu quero te tocar... – Disse sem olhá-lo nos olhos, mas sabia bem a expressão que ele fez.
— Quer, é?
Niki parou com tudo que estava fazendo para se levantar, movimento que fez Sunoo abrir os olhos e se apoiar nos dois cotovelos, olhando-o se despir da maneira mais lenta possível.
— Sei que você quer isso, Sun. Mas você não vai ter. – Disse com a cara fechada, segurando na base de seu pênis, notando que o movimento o fez fitar o membro. — E nem adianta olhar assim.
— Só você pode amar? – Zombou revirando os olhos em reprovação.
— Por hoje, sim. Você é minha prioridade, só quero dar prazer, não quero ganhar.
— Sabe que não funciona, né? – Teve seu queixo segurado com força, forçando-o a olhá-lo nos olhos.
— Vale a pena tentar.
No segundo seguinte, Niki o fez virar de costas, deitar a parte de cima no chão e erguer o quadril. Ele prendeu os braços do loiro em suas costas com uma mão, enquanto a outra levava o pênis duro até a entrada recém preparada pelos dígitos.
— Riki... – Gemeu dengoso, sentindo o pau ir fundo naquela posição, tendo a sensação deliciosa de senti-lo sem o incomodo da camisinha.
Niki começou a se movimentar devagar, só para vê-lo implorar por mais — o que não demorou muito. De repente, ele já metia com volúpia, batendo a pélvis contra as nádegas fartas, causando um barulho extremamente erótico e gostoso ecoar pela tenda.
O barulho das ondas do mar e do vento gelado combinava perfeitamente com a colisão dos corpos suados e em chamas. Sunoo gemia deleitoso, fazendo Niki revirar os olhos e morder os lábios pela visão dos deuses que estava tendo do loirinho rebolando em seu pau, mesmo que ele já estivesse metendo com força.
Ele puxou os fios loiros com posse, fazendo-o gemer esganiçado pela sensação, causando um arrepio gostoso no japonês.
— Porra, Sunnie. – O puxou pelos braços, soltando-os para que as costas dele ficassem coladas em seu peito, vendo-o apoiar a cabeça em seu ombro, gemendo desgraçadamente manhoso. — Não faz assim...
— Nini! – Gritou outra vez ao ter seu ponto acertado com força, revirando os olhos em deleite.
Aquilo era um pedido para que ele continuasse, e assim Niki fez; estocou com todas as forças que podia, fazendo ambos gemerem escandalosamente pelas sensações gostosas.
Com mais estocadas brutas, Sunoo foi o primeiro a chegar ao seu clímax, Niki em seguida ao ter sido apertado pelas paredes internas do loirinho. Ambos cansados, mas que não parariam tão cedo.
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O Amor Manda Mensagem
FanfictionInconformado com a morte de sua namorada, Niki manda mensagens para o número da amada todos os dias, crente que receberia uma resposta. O que ele só não fazia ideia era que a linha telefônica já pertencia a outro alguém.