{12} a tristeza alvinegra

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A manhã chegou fria e nublada, como se o céu de São Paulo soubesse o peso daquele dia. No CT, o ambiente estava carregado de foco e seriedade.

Não era um jogo comum — era a semifinal da Copa do Brasil, e mais do que o título, o time do Corinthians tinha a chance de se redimir da derrota dolorosa de 2022 contra o Flamengo.

Dezenove do dez de 2022,como esquecer esse dia trágico.

O torcedor corinthiano não esquece e, nas arquibancadas, a ansiedade se misturava com o desejo de vingança.

Todos queriam o troféu, mas queriam ainda mais provar que o Alvinegro é quem manda.

No centro de treinamento, cada jogador sabia o que estava em jogo. O técnico Ramon estava focado, andando de um lado para o outro enquanto observava o aquecimento.

Ao lado dele, Emiliano, o auxiliar técnico, já estava com o tablet na mão, analisando os últimos dados e oferecendo insights sobre o time adversário.

— Ramon, preste atenção nos movimentos do Gerson e no posicionamento do Pedro — sugeriu Emiliano. — São os pontos centrais do Flamengo. Eles vão tentar usar a velocidade do Bruno Henrique nas transições.

Ramon assentiu, já ciente do perigo que esses jogadores representavam, mas ele estava tranquilo.

O time vinha de uma sequência de treinos intensos e, apesar da tensão, havia uma confiança silenciosa no ar.

Emily Guedes estava ali também, sentada ao lado do fisioterapeuta Lucas Freitas, analisando os jogadores que finalizavam o alongamento.

Ela conhecia cada um deles, suas limitações e pontos fortes. Diego Pereira, o preparador físico, discutia as últimas instruções com Emily.

— Preciso que você preste atenção especial ao Memphis hoje.A coxa dele ainda é um ponto de atenção — disse Diego.

Emily fez que sim com a cabeça, o olhar focado em Memphis Depay, que estava concentrado, aquecendo com os demais. Havia uma intensidade nos movimentos dele, como se estivesse se preparando para dar o máximo.

Desde que chegou, Memphis tinha se tornado uma peça-chave, e a torcida confiava nele para fazer a diferença.

— Ele está bem, mas qualquer sinal de dor, vou intervir imediatamente — respondeu Emily.

Lucas Freitas entrou na conversa, preocupado com a recuperação dos jogadores após o esforço.

— E o Yuri? Ele está 100%? Senti que ele estava hesitando no último treino.

Emily fez uma rápida análise mental dos relatórios e assentiu.

— Sim, ele teve um incômodo, mas está liberado.Confiança vai ser o maior desafio para ele hoje.

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