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Capítulo sete
Vitória Secrets

– Dois dias de folga, que maravilha

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– Dois dias de folga, que maravilha. – Exclamou John enquanto se jogava no sofá do camarim.

– Só para vocês né. – Me encostei na parede no local, observando os outros entrarem.

– Ei Liz, por que saiu no meio do show? – O primeiro a se aproximar de mim foi Bruno.

– Trabalho. Zoe conseguiu transferir uma sessão de parceria com uma marca, aqui para São Paulo, meus próximos 2 dias são só trabalhando. – Coloquei as mãos no rosto, choramingando.

– Justo quando temos tempo para passear, você vai trabalhar? – Quem recamou foi Phil.

– Pois é, e ainda por cima no meu aniversário. – O cantor me olhou encabulado, como se aquilo fosse um crime.

– Não é minha culpa meninos, vão precisar sobreviver sem mim esses dias. – Eu ri, me sentando no sofá.

– Vamos deixar para chorar depois, Iza também tem seu trabalho assim como nós. – Éric argumenta, ele é sempre tão certinho. – Vamos fazer algo essa noite.

– Eu voto para irmos em algum bar. – Jimmy levantou a mão, como uma criança.

– Isso, eu preciso de uma boa cerveja. – Bruno aponta para o amigo e nós rimos.

Dito e feito, nós resolvemos ir para um bar, um que eu já conhecida e já havia visitado. Saímos do estádio super animados, cantando e gritando diversas músicas da minha playlist.

– Eu acho que Eliza deveria estar conosco em todas as turnês. Só para escutarmos músicas boas. - Jamareo alfinetou, direcionando seu olhar para Bruno que debochava da sua cara.

– Ah, parem. O gosto do Bruninho não é ruim, só é exótico. - Falei enquanto me sentava ao lado dele e apertava suas bochechas.

Por mais que tivéssemos crescidos juntos, eu e ele tínhamos gostos um tanto diferentes. Principais por que somos de países distintos. Mas mesmo assim aprendemos a gostar do gosto um do outro.

– Eu gosto muito dessas músicas também, mas vocês já tem tanto preconceito que já não me deixam colocar minhas playlists. - Os meninos riram e eu mexi em meu celular, trocando a música. A thouseand miles veio aos nossos ouvidos e todos cantaram em coro, por favor, quem nunca tinha assistido As branquelas, era um infeliz.

Demoramos um pouco para chegar no local, devido ao trânsito da grande cidade, mas logo que o adentramos fomos recepcionados calorosamente. O local era muito bonito, transmitia um ambiente antigo e aconchegante e me lembrava muito os bares de Jazz de Vegas e L.A. Andei na direção do extenso balcão de bar que ali possuía e vi o senhor fofo e gordinho fazendo algum drink.

– Senhor Vicente, como está? - O surpreendi, apoiando meus cotovelos no balcão e meu queixo em minhas mãos.

– Querida Eliza, quanto tempo. - Deixou de lado o que fazia e se aproximou de mim. - Estou ótimo, e você?

Leave The Door Open| BRUNO MARS Onde histórias criam vida. Descubra agora