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– Me diz o que aconteceu, por favor. – Ele pediu suplicante.
– Não aconteceu nada, só não estou muito no clima.
– Você não fica assim do nada, nem se quer conversou. – Ele argumentou e eu fiquei em silêncio, seus olhos curiosos estavam focados completamente em mim e suas mãos se mexiam, inquietas com a chave. Nossos corpos estavam consideravelmente próximos e igualmente encostados no veículo preto. Me assustando novamente, uma fina chuva nos cobriu de maneira rápida, arrepiando os pelos de minhas pernas nuas.
Bruno, querendo se livrar da situação, destrancou o carro e abriu uma das portas de trás, me indicando para que eu entrasse. Com a mesma intenção de não querer molhar meus cabelos arrumados e finalmente sem nem um se quer frizz, obedeci seu pedido e aconcheguei-me no local quente. Após entrar e fechar a porta, Bruno se esticou ao banco do motorista, que estava à minha frente, e enganchou a chave para que o carro ligasse. Sentado novamente ao meu lado, ele se virou completamente para mim, me olhando com expectativa.
– O que?
– Vai me dizer por que não abriu a boca no jantar?
– Já falei.
– O que? Por causa de Suzie? Ela estava louca para te conhecer e você nem deu moral!
– Não quis atrapalhar vocês dois. – "Burra, burra, burra, como que você deixa escapar essa merda?" Me xinguei mentalmente ao perceber o silêncio no ambiente.
– Por que? – Sua voz saiu divertida e eu me virei para a janela, fechando os olhos com força. – Isso tudo é ciúmes?
– Ciúmes? – Soltei uma risada, o olhando em choque. Claro que não era. – Você acha mesmo que eu tenho ciúmes de você!?
– Não sei. – Ele mexeu os ombros, aproximando seu corpo do meu. – Quem vai me dizer isso não sou eu.
– Óbvio que não! – Exclamei mais para mim mesma do que para ele. Eu já estava nervosa com aquela aproximação.
– Então me diz por que ficou tão incomodada com minha conversa com Suzie. – Ele perguntou baixinho, cada vez mais perto de mim.
– Já falei que não fiquei incomodada, só estava com dor de cabeça.
– Sei que está mentindo. – Ele me lançou um sorrisinho quase arrogante, enquanto sua mão triscava em minha cocha nua e acariciava a região. – Por que não admite logo, hum?
– Por que não é verdade. – Sussurrei frente aos seus lábios próximos. Aquele carinho em minha coxa já tinha acendido uma chama dentro de mim e eu não achava que poderia me segurar por muito tempo.
– Tudo bem, eu acredito. – Bruno murmurou, ajeitando meu cabelo frente ao rosto e se aproximando mais, com um sussurro. – Mais saiba que eu não faria isso aqui com ela.