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Capítulo dezoito
Que os jogos comessem

Sentia meu corpo tão aconchegado e quentinho, abraçado por alguém não identificado nos primeiros momentos de consciência, que não quis nem pensar em sair dali

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Sentia meu corpo tão aconchegado e quentinho, abraçado por alguém não identificado nos primeiros momentos de consciência, que não quis nem pensar em sair dali. Tinha dormido tão bem, que nem me lembrava dos acontecimentos nas últimas horas. Me ajeitei ali, afundando mais meu corpo naquela pele quente e cheirosa, meu coração tinha voltado a bombear extremamente rápido, identificando aquele perfume maravilhoso. A respiração de Bruno era calma, indicando que ele ainda dormia profundamente. Um de seus braços envolvia minha cintura enquanto eu deitava em seu peito, com os braços envolta do seu corpo. Nossas pernas estavam entrelaçadas e seu rosto estava virado para o lado contrário do meu. Não pensei por segundo nenhum em sair dali, somente levantei meu rosto, observando sua mandíbula relaxada e os cabelos amassados pelo travesseiro. Não conseguia ver seu rosto por completo, mas aparentemente sua expressão estava relaxada, já o peito visível e tocável, subia e descia em sincronia ao meu. De relance, consegui ver Amélie deitada do seu lado, dormindo totalmente largada e em uma posição, que se eu ficasse, teria uma torcicolo facilmente. Quis soltar uma risada, mas me segurei, não querendo acordar o homem que dormia ao meu lado. Era uma situação um tanto caótica, eu admitia. E de uma forma nostálgica, lembrei de quando eu, Bruno, suas irmãs e Eric, dormíamos todos juntos nas nossas simples festas do pijama e acordávamos quase todos amontoados. Depois de averiguar todo o quarto e ver minha amiga ruiva na cama ao lado, dormindo tão confortável quanto nos, pousei minha cabeça no peito de Mars mais uma vez, respirando fundo e aumentando meu aperto a ele. Em apenas alguns segundos, senti o movimento de sua cabeça a cima de mim, a apoiando seu queixo, e o aperto de seu braço em minha cintura ficando mais forte. Como se pudesse me puxar para mais perto. Fiquei um tanto nervosa ao perceber que ele tinha acordado, e uma vergonha tremenda me invadiu, impedindo que eu olhasse para cima e encontrasse seus olhos.

– Está melhor? Confortável? – Murmurou, dando um beijo em minha cabeça. Pensei que eu poderia derreter a qualquer momento, devido ao sentimento diferente que brotou em meu peito. Algo novo relacionado a Bruno.

– Sim. – Murmurei enquanto fechava meus olhos e relaxava meu corpo mais uma vez. – E você?

– Estou ótimo. – Seu sussurro chegou a mim mais uma vez, e eu sorri. – Eu ainda tenho medo de Amélie quebrar um pescoço, olha o jeito que ela dorme!

– Estava pensando o mesmo a poucos minutos. – Nossa conversa baixinha continuou entre risos. – Como ela veio parar aqui?

– Depois de um tempo ela me acordou, perguntando se você estava bem e se ela podia dormir com a gente. – Me respondeu enquanto acariciava meus cabelos lentamente. Eu poderia voltar a dormir só com isso.

– Ela não gosta de dormir sozinha, por mais que esteja no mesmo quarto. – Respondi, começando a brincar com a cordinha de seu moletom branco. – São quantas horas?

Leave The Door Open| BRUNO MARS Onde histórias criam vida. Descubra agora