Capítulo seis
Ciúmes?

(Um aviso antes, gente

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(Um aviso antes, gente. Vou fazer uma mudança na idade da irmã da Eliza, ela terá 7, quase 8 anos. E também acredito que vou fazer uma mudança na atriz que escolhi para ser a Liz.)

O som alto da batida insistente de uma música eletrônica bobeava em meu ouvido enquanto meus lábios se deliciavam com o gosto viciante da caipirinha. Ou melhor, do álcool. Eu realmente tinha medo de algum dia virar alcoólatra, por que a sensação da bebida queimando em minha garganta era surreal.

– Chegamos a menos de meia hora e você já está bebendo? – Éric pareceu me dar um sermão, mas seu sorriso entregava a brincadeira.

– Nada melhor do que uma boa dose de álcool correndo pelas veias. – Ele soltou uma risada e eu me encostei novamente do balcão do bar. O Hernandez mais velho me avisou que ia sair e o vi andando na direção dos outros meninos.

Já devia ter se passado uma hora e alguns minutos do encerramento do show, e agora estávamos em um espaço alugado para o after party. A festa era reservada, e observando direito, deveria ter um pouco menos do que trinta pessoas ali. Mas todas caras "conhecidas" e famosas. Papai, Diana e Amélie tinham ido para o hotel depois de escutarmos diversas reclamações e quase um choro de minha irmã por querer ir a festa. Ainda bem que nós conseguimos a convencer de que faríamos algo muito mais legal com ela caso se comportasse e fosse dormir.

Meus olhos correram pelo local procurando a famosa cabeleireira cacheada ou os olhos castanhos cativantes. Dito e feito, o encontrei cumprimentando algumas pessoas com um enorme sorriso no rosto. Ele estava radiante. Tinha trocado de roupa e agora usava uma regata, que não pude identificar ser branca ou não devido as luzes coloridas do lugar, baixa o suficiente para deixar a vista uma parte do peito nu e suas correntes de ouro. Um terno que acredito ser vinho cobria seus ombros juntamente de uma calça também social, preta.

Ao perceber que estava sendo observado, vi ele repetir minha ação de correr os olhos pela festa em busca do curioso que deixava sua orelha quente. Aos seus olhos esbarrarem com os meus, um sorriso sugestivo surgiu no canto de meus lábios e ele pareceu pedir perdão para as pessoas a sua frente antes de virar seu corpo para mim e começar a andar. Algumas pessoas passaram na minha frente fazendo com que eu perdesse minha visão, mas meu corpo se relaxou ao saber que ele vinha até mim.

Antes que eu me acomodasse em uma das banquetas do bar, senti uma mão triscar em meu braço carinhosamente e meu corpo pular com o pequeno susto.

– Não queria te assustar, perdão. – A voz conhecida murmurou enquanto soltava um risinho e eu me virei para ver de quem se tratava. Meus olhos arregalaram em surpresa e eu larguei o copo em cima da bancada.

– Cauã! – Exclamei com um sorriso enorme em meu rosto. – O que faz aqui?

– To de passagem pela cidade e resolvi assistir ao show mais esperado do ano. Acabou que fui convidado para cá, me senti até especial. – Nós dois rimos e eu balancei a cabeça em negação. – Mas e aí, não vou ganhar nem um abracinho?

Leave The Door Open| BRUNO MARS Onde histórias criam vida. Descubra agora