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Capítulo vinte e oito
Abraços 

Capítulo vinte e oito Abraços 

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BRUNO MARS

– Você vai me dizer o que caralhos está acontecendo? – A voz de meu irmão ecoou pelo corredor.

– Merda! – O ignorei, chutando uma caixa que tinha apreciado em meu caminho, sem se quer me importar com o conteúdo que ela guardava.

– BRUNO!

– EU NÃO SEI, TA LEGAL? – Gritei, sentindo meu coração se contorcer em dor. Meus olhos correram pelo espaço mais uma vez, procurando um lugar para que eu me sentasse. – Eu nunca imaginei que isso iria acontecer comigo!

– O que aconteceu com Eliza? – A voz dele saiu mais suave enquanto eu me direcionava para uma escada ao lado. Quando me acomodei, o mesmo sentou ao meu lado.

– Nós brigamos, mais uma vez.

– Tem algo a mais, não tem? – Ele me perguntou, com a voz receosa. – Bruno, por favor! Não me diga que-

– É exatamente isso que você está pensando. – Não o dei tempo para que completasse a frase.

– O que eu te disse!? – Seu tom aumentou e ele se levantou imediatamente, me olhando com incredulidade. – O que você fez?

– Eu surtei, tá legal!? – Exclamei, também exasperado. – Eu não suportei a ver com outro homem e surtei!

– Você descontou tudo em cima dela!? – Ainda incrédulo, ele perguntou. – NÃO TEM NEM A PORRA DE UMA SEMANA QUE ELIZA PASSOU PELO QUE PASSOU COM A MÃE, E VOCÊ PIORA TUDO COM UM DESCONTROLE?

– Tá, eu já sei!

– Na sabe nada! – Logo que eu me levantei, agoniado, ele ficou à minha frente. – Você, mais do que ninguém, sabe o quão sensitiva Eliza é! Ela está prestes a voltar à carreira, o que ela não precisava era de um dos seu joguinhos.

– EU NÃO FIZ NENHUM JOGUINHO!

– E fez o que então Bruno? Você acha que eu sou muito idiota para não perceber o tanto que você se aproximaram nesses últimos dias? – Ele me perguntou, a face contorcida em frustração. – Tentei ao máximo negar para mim mesmo que poderia acontecer algo, pensei que você tinha juízo o suficiente. Mas assim como não teve, você machucou Eliza.

– Eu não preciso ficar ouvindo sermão. – Bufei, estressado com a situação enquanto me levantava para sair do local.

– Não, agora você vai escutar! – Meu irmão empurrou meu peito para o mesmo local onde eu estava e eu franzi meu cenho para ele. – Me diz o que você fez.

Leave The Door Open| BRUNO MARS Onde histórias criam vida. Descubra agora