18.

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Amber sabia que Tara estava se tornando um perigo para as pessoas, principalmente aos humanos.

Não teve escolha a não ser recorrer para as únicas pessoas que mantinha contato na pequena cidade.

A vampira pegou o celular do bolso, ligando para um dos números em sua agenda. Quinn, a selecionada para tal missão, atendeu com somente dois toques.

— Oi, Amber — Disse do outro lado da linha. — O que aconteceu? Você raramente me liga.

— Nós temos um problema — Revelou, segurando o aparelho próximo a orelha — Tipo, um sério problema.

— O que está acontecendo?!

— Preciso que me encontre na área de acampamento da floresta, a parte mais deserta que tem por aqui, aparentemente. — Olhou ao redor, analisando o local. — E por favor, não demore.

Quinn não precisou de dez minutos, logo conseguiu achar o lugar com as instruções dadas pela vampira.

A bruxa engoliu seco ao presenciar a quantidade de corpos descartados e dilacerados. Liv, que chegou bem ao seu lado, não necessitou de nem mesmo dez segundos para ter uma reação não muito agradável.

O seu estômago se embrulhou com a cena, derramando um vômito repentino no chão da floresta. Quinn rapidamente a acolheu, esfregando as suas costas para ajudá-la a se acalmar.

— O que foi? — Amber se levantou, a sua blusa suja com o sangue dos corpos derramados. — A princesa delicada não aguenta?

— Você pode calar a boca por míseros minutos, Amber?! — Quinn a olhou. — Larga de ser tão idiota.

— Ela não fez isso — Disse a humana com os olhos lacrimejando — Tara nunca faria isso, ela não é assim.

— Sabe quantos corpos tem aqui? — Amber olhou de relance para a quantidade exuberante de cadáveres — Treze, ela matou treze pessoas de uma vez só!

— Tara não faria isso!

— Ela fez, Liv! — A vampira se aproximou dela, exalando impaciência — Ela fez toda essa merda que você está vendo agora na sua frente!

— Isso tudo é culpa sua! — Gritou em desespero,  coberta em lágrimas — Estava tudo bem antes de você chegar!

Liv partiu para cima da vampira, despejando diversos socos na região do seu peitoral. Amber, mesmo que estivesse recebendo as pancadas, não estava sentindo absolutamente nada e continuou imóvel.

— Se você me tocar de novo, eu juro que quebro o seu pescoço. — Respondeu de forma fria.

— Vocês duas podem, por favor, se manterem quietas?! — Quinn olhou para o corpo desacordado da loba — O que podemos fazer com ela? Quando acordar, continuará matando pessoas.

— Olha, talvez a minha mãe saiba como ajudar nisso — Amber deu de ombros — É uma opção.

— Não — Liv recusou de imediato, enxugando as lágrimas — Sem Katherine por aqui, nem pensar.

— E qual é a sua brilhante ideia?

— Tara tem uma agenda na segunda gaveta do armário, lá está escrito todos os números de emergência — Liv revelou — É por precaução, acredito eu.

— E quais são os números?

— Só tem o da irmã dela, Samantha.

Quinn e Amber se entreolharam ao ouvir o nome, como se estivessem passando uma mensagem mentalmente.

— Ótimo, chame a lobisomem sanguinária para Woodsboro — Amber forçou um sorriso, se virando para Tara.

— Podemos deixá-la na cidade vizinha de Woodsboro, lá tem uma prisão feita para criaturas sobrenaturais, está abandonada há séculos.

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⏰ Última atualização: 7 hours ago ⏰

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