Cabelos Rosados - Imagine Sukuna

thirty-three

– eu falei pra ele ficar bravinho- – Sukuna diz com um sorriso no rosto

– não brinca mais com isso Sukuna. – você diz séria e meio chateada, pensando que ele com certeza não é o tipo de homem que quer namorar,ou que vai por verdade nesse tipo de fala.

– hum – ele diz começando a andar.

– onde você vai? – você pergunta.

– não me segue, eu já volto – ele diz e você vai se sentar num banco.

[...]

Um tempinho depois Sukuna aparece.

– você vai ver mais alguma coisa? – ele pergunta.

– ah, acho que não.

– vamos embora então – ele diz pegando em sua mão.

[...]

– acorda pirralha! Você só sabe dormir em carro viu, já chegamos – você escuta Sukuna te chamar e abre os olhos.

– é que eu andei tanto que me cansei. – você diz coçando os olhos.

Sukuna sai do carro e abre o seu lado da porta.

– vem – ele diz te pegando no colo. – não acha que isso vai rolar sempre não! – você repara que não mão do homem, tinha um anel, você não lembra dele usando isso antes do shopping.

Ao invés de te levar ao seu apartamento, ele te leva ao dele.

– essa é a minha casa – ele diz te colocando no chão. – vem aqui – ele diz subindo as escadas e indo até um quarto, era lindo – pode deitar aí, eu vou estar lá embaixo.

Você anda até a cama reparando que as decorações da casa dele são totalmente diferente da sua.

Sukuna desce as escadas e você se deita e dorme... De novo...

[...]

Pra você, dormir era um remédio, não conseguia parar de dormir em qualquer lugar, lembra que quando era adolescente, você dormia nas pracinhas, as pessoas até pensavam que você era uma sem-teto.

Você acorda e vê que Sukuna estava deitado ao seu lado, resolveu não acorda-lo, se levantou e foi até a cozinha beber um copo d'água.

No escorredor de louça, havia um copo próximo a uma faca, mas você não percebeu, assim que pegou o copo e levantou a mão, acabou a cortando. Ao notar em seus dedos, haviam um novo par de anéis em seus dedos, não se lembra de ter colocado um anel parecido com esse.

– se bem que esse anel tá mais pra uma-

– é uma aliança – você escuta a voz de Sukuna vindo de um canto escuro da cozinha.

– você tá acordado desde quando?- aliança!? Como assim?

– eu não posso te deixar marcada como sinal que você é minha, então comprei esse negócio. – ele diz você sente borboletas na barriga.

– sua? Virou meu dono agora? Sai desssa... – você logo se assusta por Sukuna que se aproxima de você com os olhos dele mais vermelhos que o normal. – Sukuna?

ele se aproxima mais ainda, segurando sua mão e a levanta a encarando.

– lava essa mão – ele diz, mas logo depois beija a mesma, bem na área onde o sangue escorria, você ainda está um pouco em choque, aqueles olhos... Você nunca os viu tão vermelho assim.

Assim que Sukuna para de beijar sua mão, ou melhor, sugar seu sangue ele te encara com um sorriso.

– credo, nunca mais beijo essa boca aí.

– você não vai resistir por muito tempo – ele diz indo no banheiro.

[...]

Estava de dia, você estava em casa desembalando as coisas para o natal, você iria passar com a família de Sukuna, seus pais iam estar lá, fazia um bom tempo que não falava com eles, só as vezes com a sua irmã, ficou tão frustrada com esse casamento arranjado.

– toc toc tô entrando [nome]! – Geto diz abrindo a porta com várias sacolas – tudo o que você pediu pra árvore, eu trouxe um chocolate pra você, soube que está naqueles dias.

– aí muito obrigada – você diz, pegando o suporte da árvore – aliás abriu uma doceria lá no bairro onde minha irmã mora, quer ir comigo mais tarde? Vou pegar uns doces pra ela também.

– ah pode ser mas, você sabe que eu não gosto muito de lá.

– fica tranquilo Geto, se a gente ver um deles a gente mete a porrada.

– tá bom. – ele diz soltando uma risadinha e retira as coisas das sacolas

[...]

– PRONTO! Tá perfeita, só falta a estrela – você diz, já era meio dia, você pega sua bolsa e pega a chave do seu carro. – vamos lá na tsukki.

Sua árvore de natal estava enfeitada, entre bolas coloridas e varias decorações natalinas (mini presentinhos, flocos de neve decorativos e bengalas doces de plástico).

[...]

Vocês estavam na doceria, haviam comprado vários doces para vocês três.

– dessse jeito você vai pegar diabetes [nome]! Olha o tanto de doce que você comprou. – vocês estavam saindo da doceria.

– você não vai comer?

– não muito, não curto doce.

– aaaah! Eu só comprei para nós comermos juntos.

– eu como um pouco mais por você. – ele diz fazendo carinho na sua cabeça.

– Tsukki falou que tem algo pra falar comigo, ela disse que é sério. Eu tô preocupada. – você diz.

– relaxa, não deve ser nada. – ele diz e logo para de andar.

– parou por quê? – você que até então olhava para o celular olha para Geto, ele estava parado olhando para frente, você então olha na mesma direção