thirty-five

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– [nome]! Finalmente te achei... Você não pode entrar nos lugares assim. – você escuta uma voz igual a de Geto atrás de você. Era Geto.

– deixe-a entrar – o homem diz, ele parecia meio autoritário. – então, você é namorada do meu filho? – o homem diz se virando para você, ele era exatamente a cara de Geto. – por que não a trouxe aqui antes filho?

– não me chama de filho, você não é meu pai. – Geto diz bufando – ela não é a minha namorada.

– você gosta dela? Bom, ela é muito bonita. – o homem diz com um sorriso forçado no rosto.

– eu não gosto dela, ela é noiva... Do Sukuna!

– oh?! Então é ela... Mas por que então você a olha assim? – ele diz se aproximando de Geto e dando um tapa na cara dele – respeite seu irmão! Insolente. Venha garota, vou te levar até seu noivo.

[...]

Você acompanhava seu "sogro" até onde Sukuna estava, Geto vinha logo atrás.

– Sukuna deixou ela sobre minha responsabilidade!

– calado! – o homem retruca e para em frente a uma porta. Ele a abre, quando você olha para o que estava naquela sala, lá estava ele, ele aparentava estar bem, ele estava em pé.

– já tá melhor Sukuna? – Geto diz e Sukuna se vira para ele, você vê seu corpo estava todo remendado e ele estava sem uma das mãos.

Você corre em sua direção.

– o que houve?? – você pergunta. – Geto por que não me contou que ele estava tão ferido assim?

O olhar de Sukuna estava vazio assim que ele olha para você, os olhos dele ficam vermelhos. Ele não parecia ser o seu Sukuna.

Um barulho pode ser escutado de um cômodo ao lado, logo a porta foi aberta bruscamente por Itadori. Ele arregalou os olhos. E Sukuna mudou sua expressão, ele estava com raiva.

– [nome]? – Itadori diz se aproximando de você. – corre o mais rápido daqui, vai- – ele é interrompido por Sukuna que o acerta com um chute em seu estômago, Itadori cospe sangue e cai no chão.

Sukuna sorri novamente, e olha para você que correu na direção de Itadori.

– Itadori! Tá tudo bem? Sukuna olha que porra você fez! – você grita e logo o sorriso de Sukuna se desfaz.

– quem você é pra falar assim comigo? – Sukuna diz se aproximando de você. Você se levanta fitando os olhos dele.

– você não pode fazer uma coisa dessas! – ele simplesmente te ignora.

– quem é ela? – ele diz te olhando de cima a baixo.

Você encara o pai de Sukuna procurando uma explicação do porquê ele não lembra de você.

– ele vai precisar de um tempo pra ficar cem por cento, então espero que você tenha paciência. Ele perdeu grande parte do cérebro e vai precisar de um bom tempo para se curar sozinho. – o homem diz.

– como assim? Ele precisa de um médico profissional e, se ele perdeu metade do cérebro, por que ele tá de pé?

– é que ele gastou muita energia e poder, ele não pode regenerar tão rápido assim sem estar com seu poder inteiro. – o pai de Sukuna explica e Geto o olha com um olhar de raiva.

– que foi? Vai me dizer que ela não sabia?? – o mais velho diz e solta uma risada – então ela vai se casar com ele sem saber?

– saber? Saber do quê? – você pergunta e Geto arregala os olhos, e o pai de Sukuna abre um sorriso.

– não ouse... – Geto diz cerrando os punhos.

– Sukuna é uma maldição. – o homem diz com o mesmo sorriso, parecia achar a situação engraçada.

Seus olhos se arregalam e você anda um pouco para trás, mas acaba tropeçando nos seus próprios pés. Sukuna então, te encara, o seu olhar estava completamente vazio, logo um sorriso se formou em seu rosto.

– tá com medo? – Sukuna pergunta.

– você vai me machucar? – você pergunta.

– só se você pedir... E nossa, se você pedir... – ele diz com um sorriso malicioso.

– cala a sua boca! – Itadori grita.

– o quê? Você é namorado dela? – Sukuna pergunta e ri.

– me ajuda a levantar aqui Sukuna, vai logo. – você ordena, Sukuna revira os olhos e estica a mão para você.

– [nome], é bom você ir deitar e amanhã vocês conversam, ele já vai estar melhor.  – Geto diz indo em direção a Itadori.

– eu vou ficar aqui com ele. Eu não vou deixar ele sozinho.

Geto tenta ajudar Itadori mas ele recusa e se levanta sozinho.

– Itadori, você vai ficar no quarto ao lado do meu, qualquer coisa pode me chamar.

– como se eu quisesse sua ajuda. – Itadori diz, saindo do cômodo e que vocês estão.

– você viu que eu tentei, [nome]. – ele diz indo embora.

– boa noite. – você diz pra Geto.

O pai de Sukuna sai do quarto e fecha a porta.

– você não tem medo de eu te matar enquanto você dorme? – Sukuna pergunta.

– e você vai? – você retruca cruzando os braços.

– não tá com medo de eu ser uma maldição.

– você não se lembra? Eu disse que vou ficar ao seu lado independente disso. Eu não me importo. E outra, você teve várias oportunidades pra me matar, e nunca me matou, por que agora você vai?

– mas e se eu quiser te matar agora? – Sukuna pergunta.

– para com isso vai! O que aconteceu pra você estar assim? – você pergunta.

– eu não lembro é como se faltasse algo no meu cereb- por que eu tô te dando explicação? Porra! – ele diz se deitando e você se deita ao lado dele – você vai dormir aqui por quê?

– porque eu sou sua noiva – você responde e Sukuna franze a testa.

– até parece. – ele diz se virando ao lado contrário do seu – a gente nunca nem se viu – ele arregala os olhos ao perceber que você o abraçou por trás, porém não daz nada, ele até tenta mas seu corpo não responde.

– amanhã você vai me explicar esse negócio de maldição. – você  diz e começa a dormir.

Cabelos Rosados - Imagine SukunaOnde histórias criam vida. Descubra agora