Cabelos Rosados - Imagine Sukuna

thirty-seven

– Posso te perguntar uma coisa...?

– claro pra você sempre... – Sukuna sorri e você é surpreendida com com um puxão de cabelo de Sukuna e uma mordida forte, como os dentes de Sukuna eram afiados eles realmente te machucam a ponto de sair sangue.

– se você diz que gosta de mim por que ainda fica saindo com Geto? – ele pergunta no seu ouvido.

– porra Sukuna! É sério isso? – você o empurra.

– você sabe muito bem que o ele gosta de você!

– o que foi, você tá inseguro Sukuna?

– eu não sou inseguro. Eu só não gosto de você andando sozinha com algum homem.

– ele é seu irmão Sukuna... Você acha que eu vou ficar com ele?

– mas ele ficaria com você! A partir de hoje eu não quero mais que você fique andando assim com ele.

– qual é o problema?

– o problema é que acham que aquele imbecil é o seu namorado! Você fica dando mole pra ele?

– não! Sukuna pelo amor de Deus.

– então por que caralhos os outros acham que ele é seu namorado?

– EU VOU LÁ SABER?! Ele é só meu AMIGO! E agora ainda por cima é meu cunhado, ou deveria ser. Por que se você dissesse pra todo mundo sobre o nosso relacionamento, que eu sou sua namorada, noiva seja lá o que fosse, talvez eles nunca pensassem assim, talvez aquela menina não viveria como uma stalker pra cima de você! – Sukuna fica paralisado, como se tivesse recobrado a memória cem por cento.

– você sabe que eu ainda não posso fazer isso! Por eu ser uma maldição você corre perigo, então para com isso! Você não sabe o quanto eu queria que isso acabasse. Principalmente agora que eu te conheci.

– por que você não esquece isso, você sabe que eu sei me proteger.

– o perigo não é as outras pessoas o perigo sou eu. Eu tenho surtos e crises de raiva em certos momentos. E se um dia acontecer o mesmo que aconteceu com minha mãe? E se um dia eu te matar e comer você, ou pior comer você viva?

– Sukuna, eu não vou deixar isso acontecer, e quero que você lute pra não acontecer também.

– eu não quero assumir algo mais sério, enquanto eu vivo essa bagunça... Me desculpa pelo surto de ciúmes. Me desculpa.

– Sukuna, fica tranquilo, já passou, esta tudo bem... Só a marca no meu pescoço que vai demorar pra passar.

Sukuna rapidamente olha seu pescoço e arregala os olhos novamente.

– Geto vai te levar embora...

– chegando em casa você me ajuda a cuidar do pescoço e tá tudo bem.

– acho melhor acabar tudo isso aqui.

– que? Você tá louco? Não! Isso não foi nada.

– pra mim foi tudo... Eu não quero te machucar assim de novo. Está tudo bem tá bom?

– Sukuna por quê? – você pergunta com vontade de chorar.

– só não tenta me achar, aproveita a sua vida.

[...]

Você estava com Geto no carro, chorando.

– eu vou conversar com ele [nome] e explicar que não era aquilo que eu queria e que você não tá brava com ele. – Geto diz com calma.

– conversar? Você tá louco? Ele poderia ter matado ela! – Itadori grita no banco de trás.

– Itadori você só tá piorando – Geto diz.

– cala a boca! [Nome] vai ficar tudo bem, ok? Ele não era bom pra você... Você vai melhorar.

O resto do caminho você dormiu de tanto chorar. E seus dias passaram sem ver ele novamente.

E assim acaba a sua tragica história...