HOUSE GIRL...- DARYL DIXON TWD!!

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Sinopse: Daryl e Carol sairam para caçar, e acham uma coisa inesperada em uma casa abandonada...

Parte 1/2?

Tags: Fofo (Daryl preocupado), instinto paterno.

Em uma manhã ensolarada em Alexandria, Daryl e Carol saíram em uma caçada. Algum animal, ou talvez comida enlatada.
O som abafado dos passos de zumbis arrastando-se pelo chão era interrompido apenas pelo zumbido incessante das moscas que sobrevoavam o ambiente. Daryl olhou por cima do ombro, comunicando-se com Carol através de um breve gesto. O sol já estava se pondo, pintando o céu de um laranja intenso, e as sombras que se alongavam tornavam a atmosfera ainda mais sufocante.

Eles estavam patrulhando os arredores, procurando suprimentos e afastando os errantes que ameaçavam se aproximar do acampamento. Foi Carol quem notou primeiro: uma pequena casa de madeira, quase completamente escondida pela vegetação selvagem. As janelas estavam quebradas, e a porta mal segurava no lugar.

— Parece que alguém pode ter tentado se esconder aí — Carol sussurrou.
Daryl franziu a testa e se aproximou em silêncio, sua besta pronta. Mas, assim que chegou mais perto, ouviu algo que o fez parar. Não era o som gutural dos mortos, mas algo vivo... um soluço.

— Tá ouvindo isso? — ele perguntou, inclinando a cabeça.

Carol assentiu, apertando sua faca. Lentamente, os dois se aproximaram da casa. Daryl abriu a porta com cuidado, tentando não fazer barulho. O interior era escuro, mas o que ele viu fez seu coração apertar.

No canto da sala, encolhida em um colchão sujo, estava uma criança. Pequena, magra, com cabelos desgrenhados e olhos arregalados. Ela segurava um cabo de vassoura com força, como se aquilo pudess e protegê-la dos horrores lá fora.

— Merda... — Daryl sussurrou. Ele nunca fora bom com crianças. Não sabia o que dizer ou como agir, mas deixar a menina ali? Isso não era uma opção.

— Ei, tá tudo bem — Carol disse, a voz mais suave do que ele jamais ouvira. — A gente não vai te machucar.

A criança recuou, pressionando-se contra a parede, os olhos brilhando com lágrimas.

— Eles... eles vão entrar... Eles vão me pegar... — ela murmurou, a voz fraca, quase um sussurro.

Daryl olhou para Carol, e algo dentro dele se quebrou. Ele sabia o que era estar sozinho, sentir que ninguém viria te salvar. Ele não podia deixar isso acontecer com ela.

— Não, eles não vão. Prometo — ele disse, se agachando para ficar na altura da menina. — Qual é o seu nome?

Ela hesitou antes de responder:

— S/n.

— Tá bom, S/n. Eu sou o Daryl, e essa é a Carol. A gente vai te tirar daqui, mas você precisa confiar na gente, tá?

Os olhos dela encontraram os dele, cheios de medo e desconfiança, mas também de esperança. Foi o suficiente.

Daryl se levantou, puxando a besta para o ombro.

— Vamos acabar com esses desgraçados lá fora e levar ela pro acampamento — ele disse a Carol.

Carol assentiu, apertando o ombro de Daryl brevemente antes de se preparar para a luta.

A caminhonete fez o caminho de volta para Alexandria em silêncio, exceto pelo ronco baixo do motor. Daryl dirigia com o cenho franzido, as mãos firmes no volante. Ao seu lado, Carol mantinha o olhar fixo na estrada, mas seus pensamentos estavam longe. No banco traseiro, S/n estava encolhida, os joelhos abraçados contra o peito. Ela não disse uma palavra desde que Daryl a tirou daquela casa, e ele não sabia se isso era bom ou ruim.

𝙄𝙈𝘼𝙂𝙀𝙉𝙀𝙎 ~𝐃𝐈𝐕𝐄𝐑𝐒𝐎𝐒~Onde histórias criam vida. Descubra agora