Dois anos atrás, Lina Zhang derrotou Kwon em uma luta que marcou o fim de sua amizade e deu início a um afastamento doloroso. Agora, no prestigiado Sekai Taikai, eles se reencontram, mas estão em lados opostos, representando dojos rivais. Entre troc...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Lina respirou fundo antes de bater na porta do quarto de Cheng e Dre. Sua mente estava um turbilhão, e ela precisava de alguém para conversar, alguém que a entendesse. Cheng foi quem abriu a porta, vestido com roupas confortáveis de dormir, o rosto relaxado até perceber a expressão dela.
— Lina? Está tudo bem? — Ele perguntou, a voz carregada de preocupação.
Ela hesitou antes de entrar.
— Preciso conversar... Dre está aí?
— Não. Ele foi resolver algumas coisas e deve demorar um pouco. Mas eu estou aqui. — Cheng fechou a porta e virou-se para encará-la. Seus olhos atentos a avaliaram por um momento. — Você bebeu?
Lina riu sem humor, encolhendo os ombros.
— Um pouco.
Cheng suspirou e gesticulou para que ela se sentasse na cama. Ele puxou uma cadeira e se sentou de frente para ela.
— O que aconteceu?
Lina ficou em silêncio por um momento, os olhos fixos no chão. Então, as palavras começaram a sair, hesitantes no início, mas logo ganharam força.
— É sobre Kwon. — Ela disse, sem olhar para ele.
Cheng arqueou uma sobrancelha, cruzando os braços.
— Kwon?
— Sim. — Ela balançou a cabeça, ainda encarando o chão. — Ele me irrita tanto, sabe? Ele faz essas coisas... me provoca, me confunde, e eu não sei o que pensar.
Cheng ficou em silêncio, dando espaço para que ela continuasse.
— Ele... ele apareceu na praia hoje à noite. Eu estava sozinha, e ele veio atrás de mim, dizendo que estava preocupado. — Ela suspirou, levantando os olhos para Cheng. — Mas como ele pode se preocupar comigo, se às vezes parece que ele nem me vê de verdade?
Cheng inclinou a cabeça, estudando-a.
— Você acha que ele não se importa?
— Eu não sei. — Ela admitiu, frustrada. — Ele diz uma coisa, faz outra. E eu fico presa nisso, tentando entender o que ele realmente quer.
Cheng ficou em silêncio por um momento antes de se levantar. Ele foi até a cama e se encostou na cabeceira, esticando um braço para ela.
— Vem cá.
Lina hesitou, mas acabou se levantando e se sentando ao lado dele. Quando ele a envolveu em um abraço, ela relaxou, sentindo o calor reconfortante de alguém que realmente se importava com ela.
— Você sabe, Lina... às vezes as pessoas não sabem como lidar com os próprios sentimentos. — Cheng disse, a voz calma e firme. — Mas isso não significa que você precisa carregar o peso da confusão delas.
