˚୨Prólogo୧˚

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~Um Amor Frágil

Genebra, Suíça, 1950

O sol da manhã iluminava o pequeno apartamento de Sophia, revelando uma cena de simplicidade e amor. Anne, uma bebê de 9 meses, dormia profundamente em seus braços. Sophia, de 22 anos, olhava para a filha com ternura, sentindo uma mistura de felicidade e preocupação.

Sophia, solteira e mãe desde os 21 anos, enfrentava inúmeras dificuldades. A tuberculose a consumia lentamente, deixando-a fraca e sem fôlego. Além disso, a sociedade da época julgava duramente as mães solteiras.

-Anne, minha filha, eu vou cuidar de você - Sophia sussurrou, beijando a testa da bebê.

Sophia lembrava-se do dia em que descobriu sua gravidez. Estava sozinha, com 20 anos, e o pai de Anne havia partido sem saber da existência da filha. A família de Sophia a rejeitou, e ela foi forçada a começar uma nova vida.

O apartamento era modesto, com móveis velhos e poucas posses. Sophia trabalhava como empregada doméstica para sustentar Anne, mas o salário era baixo. Ela mal conseguia pagar as contas.

Sophia olhou para Anne e sentiu uma onda de desespero. Como cuidar da filha sozinha? O medo de não poder fornecer um futuro melhor para Anne a consumia.

Sophia beijou Anne novamente, chorando silenciosamente.

-Eu te amo, minha filha- sussurrou. Ela sabia que precisava tomar uma decisão difícil para garantir o futuro de Anne.

Sophia preparou o café da manhã, tentando esconder a dor e o medo. Anne acordou, sorriu e estendeu os braços para a mãe. Sophia a abraçou, sentindo uma paz temporária.

Sophia vestiu Anne e saiu para trabalhar. O dia estava frio e nublado, refletindo seu humor. Ela deixou Anne com Madame Dupont, uma vizinha idosa que cuidava da bebê.

Sophia trabalhou o dia todo, limpando casas e cozinhando para famílias ricas. Seu corpo doía, mas ela não desistia.

Ao retornar para casa, Sophia encontrou Anne dormindo. Ela a beijou e sentiu uma onda de amor e culpa.

Sophia sabia que não podia continuar assim. A tuberculose avançava, e ela precisava encontrar uma solução para garantir o futuro de Anne.

Sophia, com lágrimas nos olhos, chegou à floresta escura e silenciosa. Ela olhou para Anne, que dormia inocentemente no cesto. Seu coração doía ao pensar na separação.

Sophia beijou Anne suavemente e sussurrou: -Eu te amo, minha filha. Desculpe por deixar você. Que Deus cuide de você.

Com mãos trêmulas, Sophia colocou o cesto em uma clareira, cobriu Anne com um cobertor e deixou um bilhete:

"Por favor, cuide desta criança. Ela precisa de amor e carinho. Eu não posso cuidar dela."

Sophia se afastou lentamente, chorando em silêncio. A floresta ficou em silêncio, apenas com o som de Anne chorando.


Genebra, Suíça, 1950.

A noite caía sobre a floresta, envolvendo tudo em sombras misteriosas. Rosalie e Emmett Cullen, vampiros imortais, caçavam sob a luz prateada da lua. De repente, Rosalie parou, seu coração eternamente jovem batendo mais rápido.

-Algo está aqui - Rosalie sussurrou, olhos brilhantes de curiosidade. - Um cheiro... frágil, inocente.

Emmett aproximou-se, seu olhar protegendo Rosalie. -O que é?

Rosalie seguiu o cheiro até uma clareira e encontrou um cesto de palha, cuidadosamente arrumado. Um choro fraco vinha de dentro. Seu coração vibrava.

-Deus! -Rosalie exclamou, abrindo o cesto.- Uma bebê!

Anne, com apenas alguns meses, chorava, olhos castanhos brilhantes. Rosalie sentiu uma conexão instantânea.

- Pobre criança - Rosalie disse, pegando Anne nos braços- Quem a abandonaria aqui?

Emmett examinou os arredores, protetor. -Vamos levá-la para casa. Vamos protegê-la.

Rosalie olhou para Anne, amor fluindo em seu coração. -Vamos chamá-la de Anne. Ela precisa de nós.

A floresta estava silenciosa, exceto pelo choro de Anne. Rosalie e Emmett trocaram olhares, sabendo que sua vida mudaria.

família Cullen levou Anne para sua casa , onde Carlisle e Esme aguardavam.

-Quem é essa pequena? - Carlisle perguntou, sorrindo.

-Encontramos essa bebê na floresta -Rosalie explicou. - A mãe dela a abandonou.

Esme se comoveu. -Pobre criança. Vamos cuidar dela como se fosse nossa.


Rosalie e Emmett cuidaram de Anne com carinho. Anne crescia forte e saudável.

Mas o passado de Anne escondia segredos.

Meu amado - Paul lahoteOnde histórias criam vida. Descubra agora