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"WHO CAN'T KEEP HIS DICK TO HIMSELF"
Você suspirou, vendo JJ flertar descaradamente com mais uma mulher no bar do Country Club. Seus dentes brancos perolados brilharam enquanto ele se inclinava para perto, sussurrando algo que a fazia rir. Você revirou os olhos, tomando seu martini.
Uma dor familiar de ciúmes torceu em seu intestino, mas você a deixou de lado. Isso não era novidade. JJ sempre foi um paquerador, mesmo quando você o conheceu. Você sabia exatamente no que estava se metendo.
Ainda assim, você não pôde deixar de se perguntar por que ficou.
Talvez fosse a maneira como seus cáquis e Polo abraçavam sua estrutura atlética, ou como sua colônia permanecia tentadoramente sempre que ele passava. Ou talvez tenha sido a emoção de estar com alguém tão desejado, sabendo que você era aquela para quem ele voltava para casa no final da noite.
Como se sentisse seu olhar, JJ olhou e piscou. Maldito seja ele e aquele sorriso travesso. Sua raiva derreteu quando ele se despediu e voltou, deslizando para o banco do bar ao seu lado.
Com um sorriso sinistro, ele se inclinou e sussurrou:
— Você sentiu minha falta, linda?
A mão dele deslizou pela sua coxa com uma intensidade que enviou calafrios pela sua espinha. Apesar da sua raiva, o toque de JJ acendeu um fogo dentro de você que você não conseguia resistir.
Sua mente correu enquanto ele escovava a bainha da sua saia, lembrando você de todas as vezes que ele comprou presentes para conquitá-la. Mas desta vez, o toque dele parecia uma ameaça, como uma marca possessiva deixada em seu corpo.
— Esta é uma roupa fofa — ele provocou, puxando o tecido possessivamente — Eu que comprei esse pequeno modelo fofo para você?
Você podia se sentir enfraquecendo sob seu toque manipulador e se odiava por ainda querer ele, apesar de tudo o que ele havia feito.
Você tentou afastar as memórias, mas elas voltaram enquanto os dedos dele traçavam padrões em sua pele.
— Posso dizer que a garota ali não se cansa de você — você rosnou, acenando com a cabeça para a garota com a qual JJ estava se aconchegando, que agora estava vasculhando freneticamente em busca dele.
— Ela não está sentindo minha falta, ela só está desejando meu pau. Eu já a tive uma vez — ele diz casualmente, como se isso não significasse nada.
— Quando? — você interrompe, seu ciúme alimentando suas palavras. Mas no fundo, você já sabe a resposta e isso faz seu estômago revirar de nojo.
— Eu não sei — Jay dá de ombros — Uma semana ou mais atrás? Duas semanas atrás, talvez — disse casualmente, como se não significasse nada.
