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"TOUCH"
Bucky não era alguém que gostava de muito contato físico, isso era um fato sobre ele que você descobriu muito rapidamente. Você só tinha que ver a maneira como ele interagia com seus amigos e as pessoas ao seu redor para perceber que ele realmente não gostava de ser tocado, especialmente por estranhos.
Você o tinha visto pular e se encolher com o menor toque do corpo de alguém passando pelas noites mais movimentadas no bar, então você manteve isso em mente quando teve seu primeiro encontro. Realmente não importou para você que ele nem segurou sua mão ou te beijou no final do encontro, você se divertiu tanto com ele que nem pensou nisso.
Além disso, isso só tornou as coisas mais interessantes. Não saber quando ele ia te beijar, ou se ele ia te beijar, te mantinha de ponta a cabeça, borboletas esvoaçando em seu estômago toda vez que vocês olhavam nos olhos um do outro. A tensão só aumentou a cada encontro e tudo o que se acumulava tornou seu primeiro beijo mágico.
Não havia palavras para descrever como você se sentiu no momento em que os lábios dele finalmente encontraram os seus.
Foi um beijo tímido e experimental, seus lábios escovando delicadamente enquanto você explorava esse novo sentimento. Bucky descansou a mão na sua bochecha para trazê-la para mais perto dele, o toque de seus dedos despertando um formigameiro em sua pele. Era quase difícil acreditar que alguém tão grande e forte como ele era capaz de tal gentileza, mas foi isso que tornou o momento tão especial.
Definitivamente havia uma faísca entre vocês, uma conexão que você nunca tinha sentido com ninguém antes. Então você não se importou que Bucky tivesse demorado mais do que o normal para beijá-la, você estava disposta a esperar o tempo que fosse preciso para sentir aquela eletricidade que só ele parecia ser capaz de despertar correndo pelo seu corpo. Bucky fazia tudo valer a pena.
Você geralmente deixa ele iniciar o contato físico. Você não quer acabar acidentalmente ultrapassando os limites dele, então, além de alguns beijos e abraços, você costumava deixá-lo decidir quando quer segurar sua mão ou se aconchegar no sofá para assistir a um filme.
Você não se importa com a falta de contato físico, isso não afeta seu relacionamento nem um pouco. Não é como se essa fosse a única maneira de demonstrar afeto. Você não precisava duvidar se Bucky realmente te amava ou se seu relacionamento tinha um futuro, porque ele sempre encontrava outras maneiras de mostrar como se sentia em relação a você.
Ele pode não ser muito bom em expressar seus sentimentos de maneira física, mas ele tinha um talento especial para expressar em palavras e belas metáforas o amor que sentia por você, confissões que foram imortalizadas nas cartas de amor que ele frequentemente lhe enviava.
A natureza de seu trabalho exigia que ele passasse semanas e às vezes até meses longe de você, e ele aproveitava esses momentos sozinho para refletir sobre seus sentimentos e despejá-los no papel, expressando em caligrafia limpa os pensamentos que estavam passando por sua cabeça.
