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"CRAZY IN LOVE"
Cadernos, canetas, livros e bolsas estavam todos espalhados pela grande mesa do meu quarto enquanto minha melhor amiga, Lydia Martin, tentava me explicar um exercício de matemática que eu não tinha ideia de como deveria resolver. Ela tinha seu longo cabelo loiro morango em um coque bagunçado, seus olhos verdes brilhando de emoção enquanto balbucinava como eu deveria dividir o quadrado x para se transformar em algo que eu não sabia muito bem.
Para ser honesta, eu estava um pouco perdida; não porque ela fosse uma professora ruim, mas porque minha mente constantemente vai direto para o meu namorado muito bonito, Stiles Stilinski.
Estávamos juntos há quase seis meses e eu estava incrivelmente feliz por estar com ele. Ele era adoravelmente atencioso, compreensivo, um cavalheiro perfeito! Stiles cumpriu todos os requisitos que eu poderia sonhar em um parceiro. Sem soar como uma completa idiota, ele era realmente minha alma gêmea, o que pode enganá-lo a pensar que não temos problemas; não é verdade. Havia uma coisa muito embaraçosa que estava me incomodando muito ultimamente: sexo. Mais especificamente, a falta disso.
No começo, estava tudo perfeito; quero dizer, droga, Stilinski! Ele tem um jeito com aqueles lábios bonitos dele que deixa minhas pernas todas balançando e, cara, nem me faça comentar do resto. Temos uma química inegável, no entanto, no último mês, ele aparentemente perdeu o interesse em mim. Além disso, não era como se eu não tivesse tentado fazer com que o homem de cabelos castanhos percebesse que eu queria ir além de nossas sessões aquecidas... No entanto, Stiles parecia ter desenvolvido uma imunidade às minhas táticas de sedução. Ou, talvez, eu simplesmente não fosse boa em excitá-lo como pensava que era. Sim, provavelmente era isso.
Um suspiro irritado saiu dos meus lábios quando deixei cair minha caneta na mesa, encostada na cadeira acolchoada. Lydia, devido às minhas ações repentinas, rapidamente parou de falar para me olhar confusa, seus braços firmemente cruzados contra o peito.
— O que há de errado com você? — questionou, uma de suas pequenas mãos tocando meu joelho — Você tem agido estranha o dia todo...
— Uh, não é nada — balancei a cabeça, sabendo perfeitamente que ela não acreditaria na minha resposta.