[16] É Melhor Que Saiba Como Quebrar As Regras

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#OgrodeBruxa

— Por favor, respira! Respira, respira!

Seu rosto ficou cada vez mais apavorado a medida que via o rapaz ficar mais lívido e sem vida em seus braços.

— Não... Não... Não, Moonbin, ei! Para de brincadeira! — Implorou, segurando seu rosto, assistindo seu pescoço ficar mole, o que fez uma dor inevitável rasgar sua garganta.

— Por que você fez isso? Seu idiota! — Gritou, o sacudindo, antes de puxá-lo para cima, se agarrando ao seu corpo úmido e pálido.

Ignorou o som de passos no corredor, a respiração ofegante e as portas se abrindo com uma força brutal.

— Vamos, agora!

— Não! Não sem ele! — Implorou, se virando em direção à garota que correu em sua direção.

— Eles vão achar que você o matou! — Ela gritou.

— Eu não ligo! Por favor... NÃO! — Tentou se sacudir como uma criança enquanto seu corpo era arrastado para longe do corpo de seu melhor amigo.

— Recomponha-se! Você é a líder da seita!

Esfregou os cabelos, tentando se manter em pé, se recusando a se virar outra vez e encontrar o corpo de seu melhor amigo sem vida.

— Puta merda! — A Kim gritou tocando seu ombro ensanguentado. — Quem fez isso?!

— Minnie. — Arfou, tocando o motivo que encharcou seu belíssimo vestido de baile em uma cor carmesim profunda.

— Os gárgulas! Eles chegaram, vamos! — A Son comunicou da porta, seu tom sem fôlego e apressado, entregando o pavor que se alastrava no ambiente.

Seus olhos caíram uma última vez no rapaz deixado na borda da grande piscina iluminada, antes de ter seu pulso puxado para longe, obrigando-a a correr. A fugir.

No sigilo de sua dor, na mágoa e na raiva, por ser o motivo, por ser o maldito alvo, ela prometeu a si mesma que se tornaria alguém grande. Um símbolo de medo e respeito. Alguém intangível.

Prometeu ao seu próprio medo que o luto a levantaria de alguma maneira e faria todos pagarem.

Todos eles.

• • •

Encarou um ponto fixo da parede. Sua cabeça exausta e conflituosa.

Há algumas horas, estava correndo com Park Jihyo em seus braços, fazendo a festa parar. Em minutos, a levava para a emergência nos braços, e em segundos, torcia para ela acordar.

Os médicos disseram que foi anafilaxia. E o fato de que Jihyo poderia ter morrido se Sana não tivesse largado seu rancor para ajudá-la, deixou-a perturbada por longas horas, apenas observando seu rosto impassível e desacordado na maca.

Encará-la naquele estado fez duas coisas explodirem na mente de Sana: raiva, por não conseguir deixá-la ir, mesmo sabendo que Jihyo não tem empatia ou afeto algum por ela. E angústia, por ser obrigada a vê-la nesse estado após se sentir machucada pela piada brutal nos jogos.

Mesmo assim, enquanto Jihyo estava perdendo o fôlego em seus braços, prometeu a ela que ficaria ao seu lado quando ela acordasse.

Permitiu que seus olhos se fechassem enquanto sua mão deslizava para cobrir a mão gelada da coreana, a apertando levemente enquanto deixava algumas lágrimas angustiadas escaparem. Revelando seu puro conflito e ódio.

Fungou e afastou sua mão, enxugando suas bochechas enquanto ouvia passos no corredor.

Um suspiro longo saiu de seus lábios enquanto ficava de pé, observando duas pessoas entrarem apressadas no quarto

Como Quebrar RegrasOnde histórias criam vida. Descubra agora