O Pai Da Minha Melhor Amiga - Vol. 1 [FINALIZADA]

Adonís à mesa

- você está linda Amy! -
- bobagem. Você que tá linda -
- Bom, é melhor irmos - ela diz arrumando o coque - o motorista já tá lá fora -
Saímos do quarto e dou de cara com Thomas.
- Amy! -
- Oi Thomas. Essa é a Charlie, minha amiga e colega de apartamento -
- Oi - ele sorri sem graça diante da beleza dela.
- bom, é melhor irmos ou vamos nos atrasar. Tchau Thomas -
- tchau -

***
O Motorista dirigindo uma Mercedes preta linda está nos esperando do lado de fora da NYTU.
- Oi Greg -
- Olá srta. Collin -
- Essa é a Amy, minha amiga, você não se lembra dela porque quando nos conhecemos você não trabalhava aqui. Meu pai já está em casa? -
- Olá srta. Amy... não sei srta. Ele saiu com a lamborghini hoje cedo. Não pediu meus serviços -
- ah - ela diz desapontada.
Vamos o caminho todo em silêncio.
O motorista para em frente ao enorme edifício de concreto e vidro altíssimo.
Um porteiro nos comprimenta e eu sigo Charlie até o elevador.
- Odeio quando ele saí com esportivo. Isso quer dizer "a mais nova interesseira" -
- como assim? -
- a nova "namorada" - ela revira os olhos verdes
- você fica com ciúmes? - dou uma risadinha
- claro que não Amy! Só que eu odeio esse bando de putas se achando a nova jóia da Tifanny adornada em volta dele. Geralmente isso só dura umas semanas a que mais durou foi uma tal de Demi Allen. Mas o resto...bom, o problema também é que ele gasta pequenas fortunas com essas vagabas -
- er...tá né... -
- vem, vamos conhecer a nova "fonte de prazer " dele -
Saímos do elevador quando chegamos na cobertura.
Vamos em direção à enorme porta de vidro e mogno branco,
Charlie abre a porta e eu entro no enorme apartamento de dois andares. É enorme. Não tenho outra palavra pra descreve-lo.
- wow! - exclamo
- é lindo, não é? - ela puxa minha mão para nós seguirmos o tour.
As paredes tem a cor cinza e branco com obras de arte
Em todo canto. Me encanto por um quadro com o rosto de uma mulher em prantos.
- que tela linda - murmuro encantada
- é de uma artista desconhecida no meio artístico. - ela sorri - você gostou mesmo? -
- como não gostar? É tão real. - sussurro - como ela se chama? -
- promete que guarda segredo? -
- sim -
- fui eu -
- Sério? - pergunto arregalando os olhos
- uhum -
- parabéns, é magnífico - olho a tela de novo
- obrigado - ela cora. E isso me deixa surpresa. - vem, vamos conhecer a piriguete nova -
- tá. -

***
O apartamento parece não ter fim de tão grande que é. Vamos até a sala que é um pouco menor que a sala de visitas. Me sento no sofá, com toda elegância que não tenho e observo à minha volta, curiosa.
-...Talvez eu não devesse ter trazido tanto Champanhe Christina - ouço uma voz masculina dizer. Olho pra Charlie.
- Claro que sim, meu amor. Imagine se faltar, o que os convidados diriam? -
- Mas só somos nós quatro querida, eu não acho que foi necessário 2 caixas. 2 champanhes, já bastava. - ele fala e os donos das vozes aparecem. Uma mulher alta, magra, de olhos azuis e cabelos Pretos, presos em um coque.
Num vestido curto e decotado, quase até umbigo adornada em jóias caríssimas. Ela me olha de cima, à baixo e depois envolve a cintura do homem como se eu fosse agarra-lo. Em falar nele, acho que ele não deva ser o pai de Charlie. Esse cara parece ter uns 25 anos, os cabelos cor de cobre, contrastando com os olhos azuis mais lindos que já vi.
Um rosto esculpido pelos anjos, com os lábios, o nariz e o queixo parecidos com a estátua de Adonís. O corpo forte escondido pelo terno sob medida. Ele me olha como Christina tinha acabado de fazer, porém, existe algo mais em seu olhar, e não é repulsa.
- Papai! - Charlie exclama
- Querida, já estava com saudades - ele sorri com dentes perfeitos.
- mas eu só fiquei fora 2 dias sr. Collin. -
- certo. Charlie, essa é Christina, minha namorada.-
- Sua nova namorada, você quis dizer - ela corrige e eu dou uma risada discreta. - bom, essa é a Amy, minha amiga e colega de quarto. Você me deixava na casa dela quando estava na faculdade quando eu era pequena... -
- prazer em conhecê-lo sr. Collin - falo olhando meus sapatos. De repente o clima tinha esquentado.
- o prazer é todo meu srta...? -
- Taylor, sr. Collin -
- me chame de Edgar - ele pisca um olho e meu coração dá uma leve acelerada. Aposto que minhas bochechas ficaram da cor dos cabelos de Charlie.
- Bom, eu tô varada de fome. - Charlie diz segurando meu braço.
- eu também - Christina e eu falamos juntas, eu sorrio e ela empina o nariz, com desdém.
- viu? entende à reação das pessoas quando tô perto? - sussurro pra minha amiga enquanto seguimos o pai e a madrasta até a sala de jantar
- Entendi. Mas, tipo, você sabe que isso tudo é inveja, não sabe? -
- inveja? Claro que não. Ora, ela é linda... não precisa ter inveja... -
- Aí Amy, você parece cega. - ela revira os olhos - ela tem inveja, porque você não precisa mostrar o corpo pra parecer bonita. Basta, um sorriso -
- cega é você... - dou uma risadinha - deve estar imaginando coisas -
- ah, esquece...ei, aquele seu amigo... Thomas... -
- o que tem ele? -
- ele parece com o Sheeran -
- verdade, acho qu...-
- meninas, estão gostando da faculdade? - Christina pergunta quando nos sentamos à mesa.
- sim - respondemos em uníssono e rimos juntas.
- também estudei na NYTU - Christina fala ignorando nossa risada
- em que se formou? - pergunto
- Na verdade não concluí, tranquei com dois anos. Medicina. -
Olho pra ela e me pergunto o porque de ela ter largado a faculdade, olho para Edgar e percebo que ele está me encarando, ele segura meu olhar por um tempo e depois olha pra sua filha.