O Pai Da Minha Melhor Amiga - Vol. 1 [FINALIZADA]

Boa comida parte 1

( Galera, enquanto vcs estiverem lendo esse capítulo, sugiro que escutem I miss you da Adele  )

...
-- O que você tá fazendo aqui Edgar??? -- tranco a porta do banheiro feminino após conferir se tinha alguém dentro
-- Você não me conhece Amy, não gosto de dividir o que me pertence. -- ele me encosta na porta e me beija no pescoço
-- Mas eu não sou sua propriedade! -- falo entre suspiros
-- tem certeza? -- ele me olha nos olhos e sinto sua mão subir pelas minhas pernas.
Minha respiração começa a falhar e meu coração a acelerar.
Sei exatamente o que ele vai fazer com aquela mão.
Ele traça um caminho tortuoso até lá.
Suspiro quando ele brinca comigo sobre a calcinha fina.
-- vê como te deixo a minha mercê...? -- ele beija minha boca enquanto me acaricia, me deixando molhada gradualmente.
Gemo sem sons, esse homem me deixa louca.
-- para! -- uso um pingo de sanidade que ainda me resta e o afasto. -- mais tarde -- beijo sua boca meio aberta.
Abro a porta e o empurro pra fora, tendo agora uma porta de madeira maciça entre nós.
Me arrumo e saio.
Tento limpar a mente e coloco um sorriso discreto no rosto.
-

- está tudo bem? -- Dr. Ramírez pergunta quando volto com as bochechas coradas
-- sim, tudo ótimo -- sorrio
Ele arqueia uma sobrancelha e me encara enquanto tomo um gole de água
-- tem namorado Amy? --
Engasgo.
Ele sorri
-- porque a pergunta? -- me recomponho
-- mulheres bonitas nunca estão sozinhas, imaginei que sendo assim, você já estivesse comprometida. -- ele diz sério
-- er... -- olho discretamente para Edgar que está numa mesa reservada me observando -- não, não tenho namorado, e você? Comprometido? -- pergunto enquanto o garçom nos serve de vinho branco.
-- não -- ele sente o aroma do vinho -- não tenho tempo pra esse tipo de coisa, e sinceramente, acho uma grande perda de tempo -- toma um gole e sorri
Me sinto exposta quando ele me olha dessa forma. Como se não tivesse segundas intenções e sim terceiras e adiante.
Fito minhas mãos no meu colo e me arrumo na cadeira de veludo.
-- o que vai querer? -- ele fala pegando o menu
-- o mesmo que você -- falo tomando um gole do vinho.
-- humm ... -- Ele me olha daquele jeito de novo
-- por favor, gostaria que não me olhasse assim...-- falo olhando nos olhos dele que parece surpreso com meu pedido.
-- assim... como? -- ele pergunta colocando o guardanapo no colo
-- como se fosse me virar do avesso, é bem constrangedor -- falo séria quando o garçom chega com nossos pratos.
-- desculpe, não foi minha intenção constrange-la -- ele sorri
"Sei..." Penso
Dou uma olhada rápida até a mesa que Edgar estava e fico um pouco preocupada quando vejo que ele não estava lá.
Olho em volta e não o acho, espero que esteja apenas no banheiro.
-- procurando alguém? -- Diego dá uma garfada na comida, que cheira muito bem por sinal.
-- não, achei que tinha visto uma amiga...-- falo aérea

                      • • •
O jantar todo foi um tédio. Me repreendo mentalmente por ter aceitado o convite.
Diego pede a conta e eu olho em volta procurando Edgar mais uma vez. Faz tempo que sua mesa está vazia.
Pego o celular discretamente e envio uma mensagem de texto:
" Kd vc???"
Alguns segundos depois uma mensagem chega:
"Vá para meu apartamento, tô te esperando daqui a 20 min. (Se o trânsito cooperar)..."
Franzo o cenho.
-- o que foi? Você tá tão calada -- ele observa
-- uma dor de cabeça chata, preciso ir dormir -- finjo cansaço
-- está indisposta? -- ele fecha a cara.
-- um pouco -- digo firme
Ele balança a cabeça
-- vou leva-la pra casa, venha -- ele diz se levantando.
-- não é necessário, vou para casa de uma amiga, o apartamento vai estar ocupado --
-- posso levar você até lá também, se eu à trouxe, quero ter certeza de que vai chegar sã e salva. -- ele me estende o braço. Acho que é bipolar.
Dou um sorriso com o pensamento.
-- ok -- pego o casaco e o visto enquanto o manobrista trás o carro
Ele dirige de vagar até o apartamento, e o tráfego está razoável.
-- adorei passar minha noite com você Amy --
-- igualmente -- tento sorrir mas só consigo pensar em como foi entediante.
Ele estaciona e me olha daquele jeito de novo.
-- está entregue --
-- obrigado, foi uma noite encantadora. -- tiro o cinto
-- igualmente -- ele repete e segura minha mão e a acaricia.
Me sinto desconfortável e puxo minha mão delicadamente.
-- desculpe, não estou me sentindo muito bem, pode destravar as portas por favor --
-- eu só quero conversar Amy -- ele me encara -- desde que entrou no meu consultório, quis fodê-la -- ele sorri e eu arregalo os olhos surpresa -- você me excita de uma forma que ... Meu Deus... Não sei explicar -- Ele olha para a ereção e sorri.
Começo a tremer, pedindo que Edgar apareça antes que esse maluco faça algo.
-- mas tenha calma, prometo que não vou fazer nada que você não me peça -- ele puxa minha mão e a beija. Seguro o vômito.
Ouço uma batida no vidro e olho pra fora desesperada.
Edgar!!
Diego olha pra mim e vê meu alívio, baixo o vidro é sorrio.
-- quem é esse cara? -- ele pergunta
-- sou Edgar Collin, vamos entrar Amy? --
-- Claro -- falo e olho para Diego que me fuzila
-- disse que não tinha namorado ...--
-- ela realmente ainda não tem, mas é questão de tempo. -- Edgar responde por mim.
Diego distrava as portas e eu salto pra fora. Olho para Edgar como admiração e ele pega minha mão. -- você está bem? -- ele pergunta preocupado
-- agora sim. Vamos -- puxo sua mão deixando a porta do land aberta.
Me sinto arrependida de ter aceitado ir jantar com o filho da puta do Diego.
-- me desculpa, não devia ter feito isso --
-- eu sei -- ele fala bravo e solta minha mão -- eu não sei o que faria se ele tivesse te machucado Amy --
Sorrio. Ele se preocupa comigo.
• • •
-- Edgar? -- chamo quando entramos no elevador.
Estamos sozinhos, parece que o ar está mais quente.
Ele me olha.
-- eu nunca ficaria com o Dr. Ramírez -- chego mais perto -- aceitei pra te fazer ciúmes... Na verdade não sei se agi certo, você não é nada meu. --
Ele dá um sorriso de canto.
-- Aí aí Amy, você conseguiu o que queria, estou morrendo de ciúmes. Queria descer até lá e matá-lo com minhas próprias mãos por tentar encostar em você -- ele me prende na parede
-- você não pode sentir ciúmes, não te pertenço -- sussurro no seu ouvido e vejo sua pele arrepiar.
-- o que mais você quer que eu faça pra te mostrar que você é minha dos pés à cabeça? -- ele fala entre dentes.